[Season Finale] Elite 2x08 – 0 Horas Desaparecido



“No puedo más. Lo siento”
QUE TEMPORADA MARAVILHOSA, QUE EPISÓDIO INTENSO, QUE SÉRIE INCRÍVEL! Esse episódio me deixou vidrado, angustiado e ansioso do início ao fim, e eu adorei o desfecho do grande mistério da segunda temporada (o desaparecimento de Samuel) com a trama geral de “Elite”, que é o assassinato de Marina! Definitivamente, foi um episódio grandioso, e com as mesmas qualidades que a série como um todo tem: um roteiro impressionante e bem amarrado, em combinação com interpretações impecáveis que nos fazem viver intensamente cada um desses momentos… amei rever pequenos trechos dos flash forwards da temporada, com tudo se encaixando, amei ver, a partir das 66 horas de desaparecimento, quando tudo se aprofundou, amei ver que tramas como a de Samuel e Carla eram tão importantes, e Omar e Ander, que protagonizam uma das cenas mais emocionantes da série.
AINDA ESTOU EM ÊXTASE! *-*
Chorei, gritei, sofri, xinguei…
O penúltimo episódio acabou no momento do desaparecimento de Samuel. Quando ele foi perseguido e atropelado por uma moto, enquanto voltava para casa de bicicleta, e é como se Carla sentisse (depois vai dizer que “ele nunca a teve”, tá), acordando assustada, olhando para o WhatsApp, visto por Samuel pela última vez no dia anterior… com o desaparecimento de Samuel, que não aparece para a aula no dia seguinte, Carla e Rebeka são as primeiras a se preocupar… então, vemos pequenas cenas do que já vimos ao longo da temporada, além de novas informações. Com 10 horas do desaparecimento, vemos a mãe conversando com a inspetora, e a bicicleta encontrado no bosque; com 36 horas, os policiais chegam à escola, e aqui nós temos UMA DAS MELHORES SEQUÊNCIAS DA SÉRIE. Porque eu adoro como eles criam a TENSÃO.
“Elite” sabe fazer um suspense magnificamente. Com a tensão surgindo, e a pergunta de QUEM ESTÁ POR TRÁS DISSO, as reações são impagáveis. A expressão de Carla, e a maneira como uma pessoa confronta a outra. Ander confronta o Polo, para saber se foi ele. Nadia confronta Lu, porque “a viu ameaçá-lo no corredor”. Polo enfrenta Carla, porque pode ter sido o pai dela, como aconteceu com Christian. E Omar enfrenta Rebeka, porque foi ela quem “o colocou em apuros”. É UMA SEQUÊNCIA INTENSA E MUITO BEM DIRIGIDA E EDITADA. Chega a arrepiar. Outras cenas repetidas são de quando Carla, chorando, diz a Lu que “Samuel está morto”, ou quando, durante a busca por Samuel à noite no bosque, Nadia pergunta a Guzmán o que ele está fazendo ali, e ele diz que “o queria longe, mas não assim”, e quando Omar encontra o uniforme sujo de sangue…
Carla chega a confrontar o pai diretamente!
Também temos outras coisas acontecendo na escola, porque tudo culminou nesse momento. Nadia, por exemplo, está sendo hostilizada depois que Lu divulgou o vídeo em que ela e Guzmán estão transando na escola, e ela está de cabeça baixa, sentindo-se mesmo culpada e errada, enquanto o Guzmán entra furioso na sala, bate a porta e dá uma pequena lição de moral em todo mundo… que não serve de nada, no fim das contas. Nadia, em um momento admirável de coragem, acaba se abrindo com os pais, quando Yusef comenta sobre Samuel e ela não acha justo que ele julgue Samuel e a ache uma “boa garota”, por isso diz que “também fez coisas que não devia”, e o tremor na sua voz, logo se transformando em lágrimas… outro momento intenso. Chorando, ela fala que tem um vídeo, e que “todo mundo já o viu”, e ela diz que é uma vergonha para ele e para a família…
Aqui, vamos comentar duas coisas: 1) A NADIA FOI MUITO MARAVILHOSA, que coragem; 2) O pai dela continua sendo um grande de um filho da puta. Eu não sei o que pensei que ele faria diante de uma situação dessa, realmente não sei… mas eu não esperava que ele fizesse o que fez. Mas ele diz que não se importa, que eles não vão ver esse vídeo nunca, e que se Nadia o receber, ele quer que ela o apague, porque “esse vídeo não mostra realmente a sua filha”. Seria uma atitude linda, seria um momento de se aplaudir e de lhe dar pontos, mas não. Não, porque o tratamento que ele dá a Nadia é completamente diferente do tratamento que ele dá a Omar. Ele expulsou Omar de casa, ele o julgou por cada pequeno ato, mas com Nadia “está tudo bem”. Por isso, eu não pude nem me emocionar de verdade na cena… a não ser, claro, pela própria Nadia.
Orgulho da minha menina.
Também tive certo “orgulho” de Valerio, talvez. Acontece que Lu pisou na bola ao liberar esse vídeo. O surto na festa “beneficente” foi certo, mas ela não precisava fazer isso com Nadia… então, Valerio a confronta, diz que isso pode acabar com a vida de Nadia, e Lu diz que eles são iguais, afinal foi ele quem filmou. Enquanto Nadia anda de cabeça baixa e todos a julgam na escola, ela diz a Valerio que “ele é o único que não riu dela”, e então ele não aguenta, diz a verdade. Ele não vai levar um crédito por “ser legal” com ela depois do que fez. Além disso, ele acaba com a Lu, numa coragem inusitada, enquanto Lu zomba de todos, especialmente de Nadia, numa refeição em família, e posa de santa, enquanto todos julgam Valerio. Então, ele a seduz com o pé sobre a mesa (pesado!), e ela entra em seu jogo… então, ele manda uma mensagem para o pai, pedindo que ele olhe embaixo da mesa.
A máscara de Lu cai.
WOW!
Adorei como o Valerio falou sobre como pensava que a amava, mas como nos convencemos de algumas coisas e, então, as pessoas fazem algo e, em um segundo, tudo desmorona… agora, ele a viu “pelo que ela realmente é”. Em paralelo, também vemos Cayetana, depois da festa do episódio passado, ser expulsa do colégio, e a mãe demitida, e enquanto todos também a julgam, Polo é o único que não o faz, que a chama de “namorada”, porque acredita que “todo mundo tem direito a uma segunda chance”. Então, ele pede às mães que intercedam por Caye e a mãe, e consegue o emprego e a bolsa de volta, além de oferecer dinheiro para que elas “paguem suas dívidas”, dizendo que se formar em Las Encinas abre muitas portas… Cayetana diz que não pode aceitar, mas Polo diz que não é nada, que às mães sobra dinheiro e elas gostam de fazer essas coisas… faz com que elas se sintam “pessoas melhores”.
Quando chegamos a 66 horas do desaparecimento é que as coisas SE INTENSIFICAM. Porque tudo começa finalmente a ficar claro. Depois que a inspetora conversa com Guzmán sobre a casa dos avós dele, ele vai até lá, e descobrimos que SAMUEL NÃO ESTÁ MORTO, afinal de contas. Ele aparece: “Estão sentindo minha falta, ou o quê?” Mas mais do que isso: GUZMÁN SABIA E O ESTÁ AJUDANDO. Adorei todo o rumo que o episódio toma daqui para a frente, e adorei essa parceria de Samuel e Guzmán, que tem tudo para se transformar em uma inesperada amizade. Além da atuação de Guzmán durante todo esse período. Exigiu demais dele! Quando Samuel saiu da festa e Guzmán lhe mandou uma mensagem, ele disse que “acreditava nele”, e Samuel perguntou se eles podiam conversar em um lugar tranquilo… depois disso, então, veio o “acidente”.
Depois de ser atropelado, Samuel, sangrando, deixa a bicicleta para trás e foge… corre, pula o portão da casa dos avós de Guzmán (adorei o Guzmán perguntando se ele não sabe tocar a campainha), e então eles se escondem, enquanto os caras que vieram atrás de Samuel, para se vingar da mãe de Rebeka, o procuram… para ficar a salvo, Samuel pensa em desaparecer por um tempo, e todo o plano seguinte vem à tona quando Samuel vê as mensagens de Carla em seu celular: ela quer saber se ele está bem, ela está visivelmente preocupada. Samuel diz que é arriscado, mas pode funcionar… o que ela faria se pensasse que algo aconteceu a ele, se ele a fizesse sofrer? Será que ela abriria a boca? Então, Samuel e Guzmán começam a trabalhar em conjunto, e eu ADOREI como Guzmán interpretou brilhantemente durante todo esse tempo, como se não soubesse de nada.
Como se estivesse feliz…
MUITO BOM!
E mais do que isso: Guzmán provocou. Foi ele que, antes da busca, falou sobre Samuel estar morto e “procurar um cadáver”, para que Carla ouvisse. Tudo para incitá-la a fazer algo, tudo para atormentá-la… foi ele quem plantou o uniforme com sangue no bosque… eles jogaram muito bem, mas a polícia estava em cima, e Carla ainda não abrira a boca. Samuel e Guzmán sabiam que o que estavam fazendo era crime, que podiam ir presos por isso, mas como mais fazer Carla e Polo confessarem? Não havia prova alguma, e por mais que Samuel lamente quem está sofrendo (a mãe, o Omar…), ele sabe que não é hora de parar… além do mais, o pai de Carla sabe da sua desconfiança, e se ele aparece agora, ele vai acabar como Christian, isso se não acabar morto… e é verdade. Então, ele segue desaparecido, enquanto todos se “divertem” em uma doentia festa “natalina”.
Uma bebedeira no bar de sempre…
E TUDO É TÃO TENSO!
Carla está prestes a sucumbir, se perguntando “que merda estão fazendo” enquanto Samuel está desaparecido, e Guzmán continua jogando, e o clima na festa fica cada vez mais tenso. Temos uma longa sequência de Ander, por exemplo, bebendo sem parar e desmaiando no meio da pista de dança, e que INTENSO aquele momento, quando ele desmaia, quando Omar grita para que chamem uma ambulância, e Carla parece a ponto de quebrar… no dia seguinte, uma dolorosa cena de Omar e Ander. Omar cuidou dele, e continua cuidando, mas ele também está muito machucado, a dor é palpável, e ele está indo embora. Ander o beija, pede que ele não vá, mas a decisão está tomada, porque Omar está cansado de ter que, o tempo todo, ficar tentando entendê-lo, sem saber o que está acontecendo… meu coração se partiu por ele, sofri demais.
Foi depois dessa cena que ele acusou a inspetora de “destruir a vida de todos eles”.
Enquanto Carla surta, começa a passar pelo que Polo já passara, então ela, enfim, solta um: “No puedo más. Lo siento”. Decidida, ela vai atrás da inspetora no colégio, para falar tudo, mas ela já não está lá… alguém acaba de ser detido. Guzmán é intimado a acompanhar a polícia até a casa dos avós, para que “o tenham por perto” caso encontrem algo lá, E COMO TUDO ISSO É TENSO, QUE SUSPENSE MARAVILHOSO! Samuel os ouve chegando e foge, enquanto Guzmán mantém a interpretação, e é uma angústia impressionante não saber o que vem a seguir… enquanto Samuel parece sempre próximo de ser descoberto, mas escapando… e quando a inspetora o encontra? MEU CORAÇÃO GELOU. Quando ela sai, no entanto, percebemos que “ela também vai jogar”. Ela dá um voto de confiança a Samuel e Guzmán, diz que “não há ninguém ali” e retira os policiais do lugar.
E retorna para o colégio, onde “uma aluna quer falar com ela”.
Então, TUDO VEM À TONA. Carla conta toda a verdade, enquanto Polo espera do lado de fora, sabendo que se fudeu, dizendo que “sua vida se acabou”. Chorando, Carla conta que Polo matou Marina, enquanto Polo conta a verdade a Cayetana, e naquele momento eu soube que ela ia dar um jeito de dar um fim no troféu que o incriminava. JÁ SENTI MEU CORPO FERVILHAR! A cena, como grande parte do episódio, é fortíssima… a emoção, a angústia e os olhos vermelhos da inspetora quando anda pela escola para prender Polo, e os olhos vermelhos dele, lágrimas escorrendo, a mochila nas costas, a trilha melancólica e o silêncio ao redor… QUE CENA MAIS PERFEITA! Os olhos de Guzmán (que sofrimento!), a dor e o alívio de Ander, de alguma maneira, e aquele momento em que Guzmán, sabendo que ele sabia, diz que “deseja que da próxima vez que desmaie, rache a cabeça e sangre até morrer”.
Forte.
Essa cena nos leva a um surto de Ander… e o momento MAIS EMOCIONANTE do episódio, o momento que me arrepiou todo e que me levou às lágrimas, porque Omar e Ander são IMPAGÁVEIS! Quando Ander volta para casa, Omar está terminando de arrumar as coisas para ir embora, e Ander se senta ao seu lado, diz que “sabia de tudo”, e então ele fala tudo o que estava entalado há tanto tempo, tudo que por muito tempo atrapalhou a relação deles… chorando, ele diz que é um covarde, o que ele é mesmo, mas ele não é, como diz, “pior que Polo”. Sofrendo, Ander diz que “mentiu para quem mais amava”, e então diz que não merece Guzmán, não merece Omar, e não merece ninguém… e enquanto fala, podemos perceber as lágrimas pingando… E EU JÁ COMECEI A CHORAR COM ELE. Cenas muito fortes… e então ele surta.
Ele pede que Omar vá embora, e logo grita, o manda embora, o expulsa dali, e é evidente que ele não quer mesmo isso, mas ele está quebrado, ele exausto, ele está se sentindo péssimo. Omar pergunta o que ele está dizendo, e enquanto Ander grita, chora e esbraveja, Omar é O MAIS PERFEITO QUE PODERIA SER. QUE HOMEM! Ele se levanta, ele o segura, segura seu rosto, e pede que ele se acalme… e então, intensamente, diz umas verdades. Ele diz que Ander foi colocado frente a uma situação impossível e não soube reagir; sim, ele fez merda, mas todos fazem merda. E quando ele encosta a testa na testa de Ander e diz que “se ele acha que vai se livrar dele por isso, ele está muito errado”. QUE CENA MAIS EMOCIONANTE. O sorriso no meio de tanta dor de Ander, o beijinho simples, o abraço acolhedor. O momento em que tudo parece “bem”.
O amor intenso, latente, entre esses dois.
São momentos como esse que mostram a sinceridade desse sentimento.
O episódio termina, naturalmente, tenso, e nos deixando angustiados pela próxima temporada, felizmente confirmada. Duas semanas se passam, Samuel e Guzmán se cumprimentam na escola como dois amigos, e eu adorei ver o abraço dos dois, os desejos de “feliz ano novo”, porque foi quem restou a Guzmán… e eu não sabia o QUANTO eu queria essa amizade! O problema é que Polo continua negando que foi ele, e a burra da Cayetana foi lá e simplesmente encontrou o troféu e o escondeu em casa… como se isso não fosse eventualmente explodir para o lado dela! Mas enfim… com o troféu ainda desaparecido e sem provas contundentes além da confissão de Carla, Polo é liberado. Mas não é só isso. O EPISÓDIO TERMINA COM O POLO RETORNA PARA A ESCOLA, NA MAIOR CARA DE PAU. Aquilo gelou meu sangue, que tenso!
A maneira como todos olham para ele
“Elite” vai PEGAR FOGO na próxima temporada!


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