Meu Coração é Teu – Ana e os 7



Ha! Eita trocadilho infame no título, huh?
Sim, Meu Coração é Teu é uma adaptação de “Ana y los 7”, uma série espanhola de 2011, e escolhi esse título para falar sobre o começo da relação de Ana com os Sete Irmãos Lascuráin. Eu não sabia bem o que esperar dessa relação a princípio, e não achei que ela fosse conseguir “chegar” até eles tão depressa, mas as sequências são lindas, emocionantes ou divertidas, e sempre convincentes. Tudo começa de forma bem desastrosa, na verdade… quer dizer, embora Ana já tivesse conquistado Luz, a menorzinha dos Irmãos Lascuráin, mesmo antes de aceitar o emprego na mansão, naquela lindinha cena da “mímica”, os demais irmãos se mostravam bem complicados. Quer dizer, eles perderam a mãe há um ano e não querem uma “intrusa” em casa de modo algum… e Fanny é a líder que espanta todas as babás possíveis que chegam até eles.
Depois de um primeiro dia infernal para Ana, os gêmeos Guille e Alex colocam “pó de mico” na cama dela, pobre Ana… mas a travessura vai longe demais, inclusive muito mais longe do que eles planejaram. Com a coceira e um carrinho perdido perto da escada, Ana tropeça e cai, acabando no hospital. Eu gostei, porque eu queria ver a culpa corroendo os pequenos Guille e Alex! Quando Ana retorna para casa, acompanhada tanto de Fernando quanto de Fanny e Nando, os irmãos mais velhos, os gêmeos estão dormindo na sala, onde ficaram esperando o retorno de Ana para que pudessem lhe pedir desculpas… e Ana é uma mulher carinhosa, compreensível… cheia de amor. Eu gosto de como ela “perdoa” os meninos, e de como lhes pede um beijo e um abraço, que eles dão prontamente! É assim que ela conquista dois mais dos Lascuráin.
“¡Qué bonito, beso tronadito! ¡Qué hermoso! ¡Un abrazo!”
A próxima a ser conquistada é Alícia. Luz já até faz desenhos para ela, o que é um amor, enquanto Alícia está lá, lidando de mau-humor com cólicas, e Ana é super atenciosa ao vir cuidar dela, se aproximando, tendo paciência, mesmo que Alícia seja dura e diga, de forma grosseira, coisas como “¡No soy tu amor!” Mesmo assim, Ana insiste, carinhosa, e traz uma compressa quente para aliviar a dor de Alícia, diz que já está fazendo um chazinho, e é muito bom se sentir cuidada desse modo… por isso, Alícia alivia um pouco para o lado de Ana, a agradece, e segura sua mão sorrindo. Assim, os gêmeos, Alícia e Sebastián, todos “conquistados” por Ana, vão correndo pedir a ajuda de Nando, porque gostam de Ana, mas se Fanny souber disso, e que eles não querem mais ajudar nas travessuras, ela vai ficar brava com eles!
Uma situação delicada.
Os cinco menores, assim, ficam ao lado de Ana… Nando diz que eles não precisam fazer nada que não queiram fazer, e eu acho que ela ganha um pouquinho mais de ponto naquela cena EMOTIVA em que eles estão observando um quadro da mãe, na sala, e é muito tocante e humana a maneira como ela fala, do fundo do coração. Fala que ela não tem um quadro bonito desses para se lembrar da mãe, de quem nem lembra do rosto, e os pequenos conversam com ela, se envolvem no diálogo, se importam. Se a mãe de Ana ainda pode estar viva, e se ela acredita que a mãe não a abandonou por abandonar, “ela deve ter tido um bom motivo”, eles querem que ela vá atrás dela, a encontre… porque para eles, na mente de criança, as coisas não são difíceis de se resolver. De todo modo, ali Ana estabelece uma conexão REAL com as crianças.
Pouco a pouco, e constantemente.
Afinal de contas, ali a conexão é emocional, e uma conexão emocional é mais forte que qualquer outra. Sentimos a emoção na voz embargada de Ana, que fala que se lembra das mãos da mãe tocando o violão, as unhas pintadas… fala sobre onde cresceu, e sentindo a emoção e a tristeza de Ana, Luz se destaca dos irmãos para ir até ela abraçá-la, e aquilo é absolutamente fofo! Dentro de alguns dias, ela já está organizando “corais”, e chamando-os de “mi niños”, além de passar a noite toda estudando e dormir sobre os livros, aprendendo as coisas que precisa aprender para poder ajudá-los em suas tarefas de casa… eu gosto dessa determinação e vontade dela! Conquistar os mais velhos é um trabalho mais demorado. Fanny e Nando. Fanny é cabeça-dura e teimosa, enquanto Nando é bastante fechado dentro de si mesmo.
É um trabalho mais prolongado…

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