Good Omens 1x02 – The Book



“Sorry, right number!”
AH, EU JÁ ESTOU AMANDO MUITO ESSA SÉRIE! Eu adoro o humor peculiar de “Good Omens”. Sigo elogiando as mesmas coisas que elogiei na estreia: a atuação de Michael Sheen e David Tennant, como Aziraphale e Crowley, respectivamente, além da trilha sonora cômica e o tom sarcástico e divertido que acompanha o episódio inteiro. É uma delícia de se assistir, a história avança um pouco mais, e, no próximo episódio, devemos ver Anjo e Demônio enfim se aproximar de Adam, o verdadeiro Anticristo que eles negligenciaram durante 11 anos, enquanto vigiavam Warlock, o garoto errado. Estamos na quinta-feira, a 2 dias para o Fim do Mundo, e aparentemente tudo está caminhando bem, de acordo com o Plano Divino… Anticristo fez aniversário, ganhou e nomeou o Cão Infernal, agora é hora de liberar os QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE.
Nesse episódio, conhecemos a “Guerra”.
Mas é apenas uma passagem bem rápida, o episódio não fica nisso, como eu achei que ficaria. É uma introdução maravilhosa, o correio entregando a espada para “convocá-la” oficialmente é estranhamente hilário, mas a história do episódio difere do esperado… retornamos no tempo, e acompanhamos uma história quase paralela, mas que eventualmente é importantíssima para a busca de Aziraphale e Crowley. Afinal de contas, agora eles precisam encontrar o verdadeiro Anticristo, antes que seus superiores descubram sobre o problema, e a ajuda vem de um lugar bastante inusitado… a perfeita narração de Deus (não canso de me dizer, É UMA MULHER, AMEI!) introduz um novo capítulo dessa história: “This i salso the story of a witch, a Witchfinder and a book”, e nos leva de volta a 1656, à última bruxa queimada na fogueira na Inglaterra.
Agnes Nutter foi uma bruxa muito boa em profecias, embora algumas não pareçam fazer sentido até que elas, de fato, aconteçam. Como aquela divertida Profecia 2.214, sobre a “Apple”. Procurada e condenada por Caçadores de Bruxas (que sabem, com certeza, que ela é uma bruxa, porque ela “os curou” de doenças – tá vendo o tamanho da ironia?), eu adorei como ela lida com a sua morte na fogueira, com pólvora que explode assim que eles colocam fogo na madeira ao seu redor, e leva consigo todos os seus assassinos… genial! Depois de sua morte, então, as suas próximas gerações herdarão sempre um livro importantíssimo, até que ele chegue a Anathema, que o estudava, quando criança, há 11 anos, na época em que o Anticristo nasceu, e que continua, até hoje, estudando o livro e tentando usá-lo para impedir o Fim do Mundo ou qualquer coisa assim.
Em paralelo, conhecemos Newton Pulsifer, um descendente do Caçador de Bruxa que matou Agnes no passado, e eu ainda não sei o que pensar do personagem… ele parecia todo fofo em seu desastre com os computadores e tudo o mais, mas agora ele está seguindo os passos de seu antecedente e está se envolvendo em uma CAÇA ÀS BRUXAS moderna, e eu não sei que rumos o personagem vai tomar… de qualquer maneira, enquanto ele se junta a um “exército” de apenas dois homens (contando com ele), Anathema busca uma besta ou qualquer coisa estranha, e é extremamente divertido como ela está próxima e não faz ideia… afinal de contas, Adam está com o seu Cão Infernal, nomeado “Dog”, e brincando com os amigos justamente de quê? DE INQUISIÇÃO! Eles querem encontrar bruxas, interrogá-las e torturá-las, e depois queimá-las na fogueira…
Devia ser um aviso para Anathema, mas ela acaba achando que não é nada demais quando ela acompanha a brincadeira por alguns minutos e vê o que eles têm pensado para a “tortura”, que é feita num balanço e parece bem leve e divertida… então, ela deixa passar. Ela até olha para o Dog e diz que “não é bem isso o que ela está procurando”. Enquanto isso, Aziraphale e Crowley vão até o hospital comandado pelas Irmãs Satânicas, no passado, onde aconteceu a troca do bebê humano pelo Anticristo, mas agora aquilo se transformou em um campo de paintball (amei a cena do Crowley trocando as armas de paintball por armas de verdade, mas garantindo que “todos vão escapar com vida de uma forma milagrosa”, mas brigando com o Aziraphale quando ele sugere que, no fundo, ele é bom… aquela pegada contra a parede!).
Assim, eles encontram a antiga irmã, que foi responsável pela troca dos bebês, mas ela não parece ajudar em nada, então eles vão embora sem nenhum avanço, e com direito ao Crowley bravo, respondendo com coisas como “How the heaven should I know?”, o que eu acho maravilhoso: como ele troca “How the hell…?” por “How the heaven…?” Enquanto, frustrados, eles deixam o antigo hospital para trás, os dois acabam atropelando Anathema, que volta para casa também sem resultados, E QUE CENA MAIS FENOMENAL. Amei TUDO nessa cena. A interação de Crowley e Aziraphale, entre eles e com Anathema, a música tocando no carro, as marchas da bicicleta, a carona… e então Anathema esquece o livro de Agnes Nutter no carro, e quando Aziraphale o encontra, ele SABE que é algo importante… e passa horas o lendo, em uma cena maravilhosa, que culmina em uma descoberta. “Não pode ser tão simples”. Mas é. Com o número da besta e o código local, AZIRAPHALE TELEFONA PARA A CASA DO ANTICRISTO.
E QUE FINAL MARAVILHOSO!
Ansioso por mais \o/


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