The Magicians 1x02 – The Source of Magic


“Magic doesn’t come from talent. It comes from pain”
Lidando com as consequências dos atos do episódio passado, de estréia. Bem, caso você realmente chegue a ir para uma Escola de Magia, seja ela Hogwarts, seja Brakebills, ou a mais recente nomeada Castelobruxo, talvez você queira manter-se mais discreto e reservado, assim como eu faria – acho que eu tentaria algo muito mais próximo à Hermione. Não ia ser minha intenção buscar a Pedra Filosofal em meu primeiro ano, quanto mais invocar uma Besta qualquer na PRIMEIRA SEMANA, mas Quentin Coldwater acabou envolvido em toda uma trama, no episódio passado, que o coloca em grave situação nesse segundo episódio – e eu estou amando como a série caminha de maneira interessante, nos prende e nos angustia, e eu quero muito ver muito e muito mais disso tudo. Apaixonado por todo o universo, pelas naturezas da magia e, especialmente, pelas complexidades iniciais apresentadas pelo roteiro que me levam a crer que há todo um planejamento muito maior que liga as várias coisas, e isso me encanta.
Está tudo mais conectado do que eu esperava.
Assim, o episódio começa com um interrogatório a respeito da Besta que atacou a escola no fim do Piloto – lembram-se, aquela angustiante cena do homem-mariposa, que congelou todo mundo e falou diretamente com Quentin. Com uma rápida referência a Harry Potter (Eliot soltou um divertido “Avada Kedavra”), o episódio focou-se principalmente em culpar Quentin, Alice, Kady e Penny pela invocação da Besta, afinal foram eles as quatro mãos responsáveis. “We believe you opened the door for the Beast”. E toda a ansiedade e nervosismo de Quentin, com a ajuda traiçoeira de Penny, garantiu que ele fosse responsabilizado por tudo, expulso de Brakebills, com uma Especialista designada para apagar sua memória. E eu senti toda a dor dele, na mensagem que ele gravou para Julia e depois apagou, na frustração de pensar na dor de esquecer-se de tudo, e eu o entendi perfeitamente. Me angustiou pensar nele voltando para a sua vida normal de sempre, e eu entendo toda a premissa…
nada mais importa uma vez que você saiba que a magia é real!
No entanto, foi bastante interessante a cena dele com a Especialista que seria a responsável por apagar toda sua memória a respeito de Brakebills e a magia – mas era a mesma pessoa que lhe deu o Volume 6 de Fillory, voltando aos questionamentos de “Is Fillory real?” que permearam todo o episódio de forma eletrizante! Afinal, Christopher Plover e Fillory ganharam algum destaque e todo um conjunto de mistérios que eu estou ansioso por resolver – a respeito dos vizinhos do autor nos quais os personagens principais de Fillory foram baseados, e o misterioso desaparecimento de ambos. Então me parece bastante acertado dizer que sim, Fillory É REAL, mas ainda precisamos de maiores informações a respeito disso. Acredito que, de acordo com a sinopse do livro que eu não li, Fillory ainda será bem explorado. E por ora, ele mantém suas memórias porque a Especialista se recusou a apagá-las, de maneira enigmática, mas envolvente. E sua conversa com “Henry” me deixou intrigado, embora eu não tenha entendido lá muita coisa daquele embate.
“Everything is connected. Don’t overthink it”
Em relação a Julia, ela continua presa em nosso mundo, longe de Brakebills, mas se unindo ao grupo de magia ao qual foi convidada no episódio passado, dessa vez passando por um teste insano que conta com ela presa num frigorífico, com um cadáver que a ataca, e uma tentativa louca de sair antes que seja congelada até a morte. E enquanto ela segue essa obsessão compreensível a respeito da mágica (como ignorá-la uma vez que você sabe que ela é real?), ela também entende, a partir do primeiro teste, uma coisa a mais: “To figure out that not everything is solved by magic”. O que mais me interessou, no entanto, foi perceber a conexão desse grupo “treinando” a Julia com Kady, em Brakebills, que é uma informante que passa materiais de dentro da escola para eles. E ainda houve toda aquela ênfase no tal cristal que foi roubado por Quentin para que ele não se esquecesse de Brakebills, mas depois foi tomado pela Especialista…
Vamos aguardar porque a série está MUITO boa!

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Comentários

  1. Li o livro e a serie teve algumas mudanças drásticas, tipo o desconhecimento da Alice sobre a historia de Fillory qdo na vdd ela era mais fascinada até que o próprio Q. e no primeiro livro Julia é praticamente esquecida, deixada de lado, esse grupo de magia que ela se juntou é um universo totalmente novo pra mim e isso me deixa com mais vontade ainda de ver a série.

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