Arrow 4x11 – A.W.O.L.


“Go away. I’m not you anymore and I haven’t been for a long time”
Ah, eu não tenho certeza do motivo que vem levando várias pessoas a não gostarem mais da Felicity, enquanto eu continuo amando a personagem, e portanto eu amei termos um episódio parcialmente focado nela – ela realmente mudou, e talvez quando seu amor por Oliver Queen era platônico ele fosse mais significativo e interessante de acompanhar do que agora, mas isso também pode ser mais culpa do Oliver do que da Felicity. Afinal o Stephen interpreta mal e não nos convence com seu “amor incondicional” por ela e tudo o mais… acho que é ele quem estraga todo o plot desse relacionamento. Momento desabafo tendo passado, o que eu quero dizer sobre esse episódio é que os flashbacks finalmente tiveram algum significado e/ou alguma importância (embora ainda assim fossem mais ou menos dispensáveis), e a Felicity teve que aprender a viver com sua nova condição que, eu ainda acredito nisso, deve ser temporária… afinal nós sabemos que em Arrow ninguém nem fica morto, então o que é a incapacidade de andar?
O Barry se recuperou, não se recuperou? E bem depressa…
Claro, ele é o Flash e a Felicity não tem nenhum poder meta-humano, mas enfim.
Parte do episódio focou no drama da família Diggle, tentando fazer com que uma relação existe entre John e Andy, embora eu ache aquilo tudo muito confuso – é estranho como o Andy clama um afastamento tão grande do irmão, ou como o John não perdoa algumas coisas feitas pelo irmão, quando já perdoou momentos ainda piores do Oliver, que nem é seu “irmão” de sangue, nem nada assim. De todo modo, Shadowspire nos explicou que o Andy nunca quis ser militar e nunca teve esse pensamento que o John Diggle tinha, o que já os distanciou. Colocou cada um de um lado do problema, seus traços de personalidade definidos. E quando Lyla foi “forçada” a retornar para o trabalho e acabou correndo risco de vida, o John precisou confiar em Andy, que era sua única alternativa. “John, please. He’s gonna kill her. You can’t afford not to trust me”. Assim, o relacionamento dos dois, de certa maneira, evoluiu, com um final que avança significativamente a história dos irmãos, levando Andy para morar com eles. “Welcome home, man?”
“What were you expecting? A kiss from the president?”
Já Felicity Smoak teve que lidar com a realidade de estar em uma cadeira de rodas, questionando várias coisas, como sua presença na Team Arrow e quem ela realmente é. Ainda com ressalvas em relação a voltar para o trabalho, ela começa a ser atormentada por uma versão antiga dela – aquela de uns 5 anos atrás, meio punk/meio gótica, que não convence ninguém. E foi até bem divertido, porque a Felicity SABE ser divertida. Então ela teve momentos de leitura de O Iluminado, teve gritos como “OH MY GOD! Die! Just go away already!”, e mesmo depois de ela dizer para o Oliver que não poderia mais ser parte da equipe por causa de sua condição, de gritar com ele ao gritar com a Felicity Smoak do passado, ela se deu conta de que eles precisavam dela – e não só eles precisavam dela para pegar Damien Darhk, como ela também sabia que aquela era sua vida, aquela era quem ela era, e ela precisava fazer parte da equipe uma vez mais, porque aquela era a sua vida. Ajudar a Team Arrow e ser parte dela.
Então a Felicity está de volta. Madura e evoluída. Ainda vai voltar a andar…
Afinal, já vimos gente correr, gente encolher ou voar. Uma voltou dos mortos!
“We may find the way to make you walk again”

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