The 100 3x05 – Hakeldama


“Blood must not have blood” – mentira, podem atacar Arkadia, tô nem aí! \o/
Foi um episódio excelente de The 100, mas os nossos sentimentos estão à flor da pele! Eu admiro a série pela maneira como ela consegue fazer com que sintamos as emoções de maneira tão intensa, e eu lamento profundamente que eles estejam transformando o Bellamy nessa pessoa dos dois últimos episódios, porque me parte o coração perceber suas atitudes atuais. Mas depois que Clarke e Lexa “resolveram” o problema com a Nação do Gelo, os Sky People liderados pelo novo Chanceler, Pike, e armados pelas atitudes idiotas de Bellamy, atacam um exército inocente de grounders que estavam de guarda para PROTEGÊ-LOS. Então uma nova guerra está se armando, e eu devo dizer: com toda a razão! Enquanto essas coisas acontecem na Arkadia e redondezas, nós temos o retorno de John Murphy, ainda com uma história a ser desenvolvida, e o retorno de Thelonious Jaha (embora ninguém estivesse sentindo sua falta), trazendo o plot maluco da Cidade das Luzes até Arkadia e puxando Raven para a trama.
Ainda não sei onde a temporada vai com isso, mas tem uma trama a ser desenvolvida.
O episódio já começa em um momento chocante e revoltante, exatamente o momento em que assumimos a posição de grounder, definitivamente, e rejeitamos a ligação com os Sky People de Arkadia, depois de suas atrocidades. Quando eles retornam da “batalha” pra que saíram no último episódio, Kane e Abby ficam chocados – “10 against 300 and no wounded”. Eles atacaram e EXTERMINARAM todo o exército que estava em posição para defendê-los, o que não foi apenas uma atitude condenável, mas revoltante. Nojenta. Eu achei, com toda a certeza, que eles mereciam ser atacados depois disso. RETALIAÇÃO JÁ! E quando Indra foi encontrada viva por Clarke e Lexa, e disse que tinha sobrevivido por causa de Bellamy, meu coração se iluminou com aquela dolorosa pontinha de esperança que foi despedaçada brutalmente dentro de alguns segundos. Era apenas para que ela pudesse entregar uma mensagem.
A mensagem absurda de que agora os Sky People eram os “donos do lugar”.
Sim.
Tudo o que eu esperava, e o que eu marquei mais de uma vez ao longo do episódio foi: alguém poderia proporcionar uma morte longa e dolorosa para o Pike, por favor? Obrigado. E estou prestes a colocar o Bellamy no pacote – sempre o amei, sempre foi meu favorito, e me dói dizer essas coisas, mas ele está passando dos limites. Quando ele solta contra Pike um “We went too far” era a segunda chance do episódio de ele se redimir. Não aconteceu. Marcus Kane estava EXCELENTE quando o confrontou com força dizendo coisas pesadas como “Wake up! You murdered an army who was here to protect us. You murdered innocent people. Is that who you are now? […] You’ve just started a war that will kill us all”. E é só isso, Bellamy: ACORDA. Acredito que Abby, Kane e Octavia são o início da Resistência em Arkadia. Torcendo por eles. Ainda sobre matar o Pike, por favor, eu achei que o Lincoln estivesse verdadeiramente autorizado a fazer isso, pela maneira como, mais uma vez, ele é tratado sem nenhum tipo de respeito.
Vai, Lincoln, ninguém vai te julgar.
Quer dizer, eu não vou pelo menos.
Gosto muito de como a personagem de Clarke cresceu e evoluiu, uma reflexão que ela mesma faz ao planejar retornar para Arkadia, mas como outro nome e como outra pessoa. Depois ela se infiltra, com a ajuda de Octavia, para que possa conversar com Bellamy. Octavia inicia os tapas da cena com “What’s the problem? You’re not happy to massacre an army that was here to help us?”, e a Clarke continua. Queria que ela destruísse o Bellamy. E ao mesmo tempo a cena me destruiu – porque a emoção emanava de ambos, boas e ruins, e dava para ver o quanto o Bell estava quebrado. Não que isso justifique nada, mas ele está destruído. O “I’m sorry. I’m sorry for leaving you. I know I could because they had you” de Clarke foi a terceira chance que o episódio deu a Bellamy. Rejeitada. Depois das mãos juntas, os olhares, o sorriso contido de Clarke… ele a prende de forma absurda e revoltante. Novamente. Ainda bem que, no fim de tudo, elas conseguiram driblar o Bellamy e fugirem ambas antes que Clarke fosse presa.
Ufa \o/
Aquele plano da Octavia de entregar Pike aos grounders? Apoio.
E, por fim, a Cidade das Luzes ganha um novo significado – continuando a trama de episódios passados. Parece-nos já que o lugar sem dor e sofrimento só vem depois da morte, uma espécie de Paraíso imaginário pós-vida. “Don’t be. Death is not the end”. E Thelonious soa cada vez mais desvairado mesmo. Abby estava hilária toda cética, e eu queria mais impacto na cena de Jaha conversando com Pike (com participação da mulher do vestido vermelho), mas não foi o suficiente. “The key for the City of Light. For your salvation and relief”. Jaha empreende discursos nada críveis, que são duramente questionados por Raven, e então eles se dão conta: tê-la ao lado deles é o que trará os outros. E sofrimento Raven tem de sobra! Bem, depois que o Murphy roubou umas pessoas no meio do caminho, acabou sendo preso com o “símbolo sagrado”, que é o símbolo do infinito na pílula que é a chave para a Cidade das Luzes (segundo Jaha), Raven não agüentou o sofrimento e a tomou. Perna normal. Nenhuma dor. Mulher do vestido vermelho.
Time to get back to work, Raven”

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