Supergirl 1x12 – Bizarro


Quando é que vão perceber que James e Kara NÃO dá certo?!
E ainda digo mais: quando é que eles vão se dar conta de que nós NÃO queremos Kara com James – afinal, acho que nunca vi ninguém torcendo por esse casal, e se vi, é um perdido em meio a 875496328 pessoas que não estão nem aí para eles! Quer dizer, não funciona, não tem química e a série precisa parar com essas coisas… primeiro que a série não precisa ser sobre relacionamentos, mas sim sobre a Supergirl, mas se for o caso, tínhamos um candidato fantástico em Adam, ou ainda o Winn, que todos nós amamos mais do que o James. Então pedimos encarecidamente à produção que parem. Parem porque está feio, parem porque está forçado, e não estamos querendo que James e Kara fiquem juntos… e eles precisam urgentemente parar de tentar enfiar isso goela abaixo com declaraçõezinhas ridículas e nada convincentes como “I love her because of who she is”, porque isso não funciona. Ninguém acredita e torna o negócio falso demais, forçado demais e, eu odeio dizer isso, mas cansativo. Aquele final do elevador e tudo o mais… aff, só parem!
Desabafo feito, vamos continuar…
Lembrando que o episódio passado terminou com a cópia da Supergirl agindo por aí como se fosse ela, esse episódio nos mostrou que ela é uma cópia da Kara/Supergirl feita por Maxwell Lord. “Maxwell Lord does have a god complex, but he is not actually a God”. Perdão pelo trocadilho, mas foi toda uma criação bizarra, meio assustadora e maníaca demais, e que nos ajudou, pela milionésima vez, a ver o quão fora de controle Max é. E ele é o grande vilão do episódio, não a Bizarro, como Cat Grant a batizou: “No, I named her Bizarro. I named Supergirl, why not her evil twin?” Ela até tem um momento, depois da primeira luta contra a Supergirl (quando a Supergirl salvou aquele pessoal no bondinho que estava caindo), em que questiona tudo o que Max Lord fala, ao dizer: “You say Supergirl bad. But Supergirl help people. Supergirl not bad”, mas ele continua a incentivando a ser a versão má de Supergirl, matando pessoas e, principalmente, matando a Supergirl. Ou tentando fazê-lo. E como Max sabe agora que a Supergirl é a Kara…
Enfim.
Antes disso temos as cenas FANTÁSTICAS entre Kara e Adam, e eu estava realmente contente com isso tudo e torcendo demais pelo casal, que tem mais química do que outro casalzinho que eles estão querendo forçar aí (prefiro não citar nomes), mas não foi bem aproveitado. A Kara estava toda fofa, se apaixonando, feliz e boba com a mensagem dele sobre o encontro e tudo o mais… detalhe para a maneira como a Cat Grant estava tratando ela, toda diferente, inclusive pegando seu próprio café e trazendo um para ela também – sabendo exatamente todas as especificidades de seu sabor favorito! Agora, quando a Kara ficou toda contentinha com a mensagem que recebeu do Adam Foster, nós tivemos que lidar com as reações de James e Winn. Bem, eu entenderia o Winn por ficar triste, magoado, com ciúmes, qualquer coisa… mas não o James. Ele me irrita profundamente nesses momentos, o que ele tem a ver com isso tudo? Mas o Winn tentando dar força para o James ficar com a Kara foi uma apunhalada dura.
Me senti traído.
Gostei foi da dura que a Kara deu no James naquela sacada. Merecia mais.
Porque as coisas com Adam Foster não dão certo por causa de toda a bagagem de Kara – o que eu achei triste e um grande desperdício do roteiro. Tudo no roteiro mostrava que eles eram um casal ideal e que nós precisávamos continuar investindo nisso porque daria certo e seria gostoso de assistir. O primeiro encontro estava todo fofinho, não fosse a Kara ter que sair correndo (voando) para o já mencionado salvamento do bondinho. Mas também foi fofo no escritório quando eles se abraçaram, todos desengonçados, mas com uma química boa. E a Cat? “You two have not had your first kiss yet?” Depois o segundo encontro, o beijo dos dois (que eu confesso que foi bem fraquinho, ainda mais para quem é casado na vida real, mas tudo bem), e a Bizarro seqüestrando a Kara bem no meio do encontro quando tudo estava indo tão bem… e então tivemos uma segunda luta entre Bizarro e Supergirl, mas dessa vez a Supergirl estava como Kara Danvers, então foi ainda mais interessante.
Foi quando entendemos que a Bizarro era uma espécie de imagem espelhada da Kara/Supergirl – com o olhar que congela ou soprando fogo. E a kryptonita não a tornou fraca, pelo contrário, não só a fortaleceu, como também denegriu seu rosto e a deixou com muito mais raiva. E Max lhe aconselhou a pegar quem Kara amasse… e eu achei que era a chance de trazerem o Adam de volta e remediar tudo, depois de a Kara ter injustamente terminado com ele antes de começar de verdade (ele seria seqüestrado, ela salvaria ele e pronto, eles ficariam juntos!), mas a Bizarro vai lá e pega o James… oh monte de cenas forçadas e falar cada vez mais irritantes do James. Será que eu fui o único que torceu para que a Bizarro matasse ele? Quer dizer, pelo menos resolveria um dos maiores problemas da série de uma vez por todas, não? No fim do episódio, fora James e Kara, as coisas acabaram bem, com Maxwell preso no DEO, e uma cena lindíssima da Supergirl com a Bizarro, que me emocionou. Mais do que a declaração forçada de alguém.
Episódio ótimo, ignorando-se todas as passagens do James.

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Comentários

  1. Estou revoltado pq eles não investiram em Adam! Putz!! Ia ser o melhor casal. Q saco!

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