Forever 1x14 – Hitler on the Half Shell


Conhecendo um pouco mais de Adam. E um pouco mais de Abraham.
Esse foi um episódio que nos levou de volta ao passado, e justamente para uma época e um tema que muito me agrada: Segunda Guerra Mundial e nazismo. Já estudei um pouco sobre o assunto, embora não me considere, nem de longe, um especialista, mas essa temática sempre me chamou a atenção. Foi o que me levou a ver coisas como A Queda ou A Menina que Roubava Livros. Então quando o episódio começa e já tem toda essa pegada de nazismo, e peças roubadas na década de 1940 pelos nazistas, eu sabia que eu ia me interessar para valer pelo episódio. Mas, na realidade, eu não fazia muita idéia do que esperar… e eu não esperava esses retornos e essas informações. Ainda assim, não tivemos um episódio excelente, nada que possa ser caracterizado como “melhor episódio” da série.
O episódio começa com a morte de Karl Haas. O mais interessante, e intrigante, é certamente a maneira como a suástica está impressa em sua cabeça, e como Henry afirma “This statue is the weapon of the crime” – nada é realmente posto por acaso em Forever, nem o interesse repentino de Henry por aquela estátua assim que entrou no recinto. Gostei de todo esse passado nazista na família, e como fora o pai de Karl o responsável pelo roubo de tantas obras de arte. E como ele, agora, está tentando devolver todas aos seus legítimos donos. “Karl Haas was a great man”. Essa proposta toda de “corrigir os erros do passado” foi muito inteligente, e interessante de acompanhar. E tivemos, evidentemente, as incontáveis reviravoltas que SEMPRE temos em Forever.
Mas quando chegamos a Max Brenner, MELHORES PIADAS. Lucas vencendo!
“Max Brenner is a zombie nazi hunter, huh?”
Mas o interessante do episódio foi conceder algumas histórias, alguns backgrounds. Então Adam estava profundamente ligado à trama do episódio, por ser ele um dos assassinos; não de Karl Haas, mas de Julian; e Lucas descobre isso dizendo para Henry que alguém com aqueles anticorpos deveria ter uns dois mil anos. Mas, por incrível que pareça, estamos começando a nos simpatizar com o personagem, e talvez tenhamos um personagem completamente diferente daquilo que esperávamos quando a série começou e aqueles telefonemas assustadores tomaram conta de alguns episódios. Dessa vez ele está atrás de Abraham, tendo com ele algumas cenas bem interessantes, que culminam em algumas revelações interessantes para Abe: foi legal ver Adam deixando para ele aquele livro de registros que o leva até os seus pais.
Adorei a cena da foto, no final.
Não foi só isso, no entanto, que Adam fez no episódio, e isso foi o que mais me chocou: a maneira como humanizaram o personagem depois de tudo, e como ele ganhou uma história bastante interessante. Ele e Henry têm uma conversa, e eu gosto da maneira como Henry parece acusá-lo, e ele garante que também não gosta do nazismo. E então conhecemos sua história: a maneira como Hitler estava obcecado com a idéia de imortalidade, e como ele foi usada em zilhões de testes quando sua condição de imortal foi descoberta. E todo o sofrimento pelo qual ele passou. Foi terrível. Mesmo que apenas por alguns segundos, nós conseguimos sentir sua dor, nós conseguimos entendê-lo… e quase conseguimos gostar dele. Acho que é um personagem extremamente interessante que pode ser mais explorado pelo roteiro: Adam é um dos maiores trunfos da série!

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