Supernatural 15x15 – Gimme Shelter

 

Pai e filho.

Reta final de “Supernatural”, e eu sinto como se a série pensasse que ainda tem zilhões de episódios pela frente… de todo modo, “Gimme Shelter” é mais um episódio bacana nesse retorno, depois de meses de pausa por causa da pandemia, trazendo de volta Castiel – já que estávamos nos perguntando onde ele estava. O episódio coloca Sam e Dean na busca por Amara (a parte que está mais intimamente ligada com a trama central da temporada final, mas que não avança muito), enquanto Castiel e Jack saem juntos (como Agentes Swift e Lovato, devemos ressaltar isso, que foi sensacional!) para resolver um caso, e eles acabam continuando no caso mesmo depois de perceberem que não tinha nada a ver com demônios ou com monstros… mas, ainda assim, eram vidas que eles podiam salvar se resolvem ajudar aquelas pessoas. E foi bem legal!

Sam e Dean aparecem pouco… eles estão buscando Amara e estão sendo confrontados com uma dúvida: eles terão coragem de deixar Jack matá-la? Afinal de contas, ficou decidido que Amara precisava morrer… se eles querem matar Chuck, o universo vai ficar em um desequilíbrio louco sem ele, mas com Amara, então os Winchester resolveram que a solução seria matar Amara também, e então não haveria nem Deus nem a escuridão e tudo estaria “bem”. Esse era o plano, mas eles não sabem se terão coragem de seguir adiante com ele… afinal de contas, eles estão contando com a ajuda de Amara para que consigam matar o Chuck, portanto eles precisarão encontrá-la, se aproximar dela, usá-la e depois permitir que ela seja morta por Jack… e se tudo isso já estava bastante confuso e se eles já não sabiam bem o que fazer, eles sabem menos ainda depois desse episódio.

Porque Amara aparece, eventualmente, sem que Sam e Dean precisem realmente encontrá-la. Ela consegue “sentir o cheiro deles” a dois estados de distância, e sabe que eles estão atrás dela, então resolve vir conversar com eles… é interessante ter Amara de volta, mas confesso que ela nunca foi uma das minhas personagens preferidas nem nada assim – na verdade, já esqueci muita coisa da sua história em “Supernatural”. De todo modo, Sam e Dean pedem a sua ajuda para matar Chuck, dizendo que Jack poderá fazer isso, omitindo, naturalmente, a parte em que eles planejam matá-la também, depois de Chuck… mas Amara resolve que não quer ajudá-los, porque é seu irmão e ela não pode fazer isso. Quando tudo parece encerrado, Dean volta para conversar sozinho com Amara mais uma vez, e depois de eles falarem sobre Mary e de Amara perguntar se “pode confiar nele” e ele responder que “nunca a machucaria”, ela diz que vai pensar.

Ouch.

Enquanto isso, Castiel e Jack se aventuram em um caso sozinhos, depois que Conner, um jovem de uma espécie de igreja, é brutalmente assassinado depois de ouvir um ursinho conversar com ele e coisas assim… os dois se apresentam como Agentes do FBI (sempre um desastre, mas é divertido), Jack se aventura em pesquisas nas redes sociais (bem a cara do Castiel, na verdade!), e eles até chegam a falar com um demônio de encruzilhada que está entediado porque não tem muito o que fazer nos últimos tempos… mas descobrem, eventualmente, que o caso com o qual estão lidando não tem nada a ver com o sobrenatural. Mesmo assim, ao invés de voltar para o bunker e ficar esperando o retorno de Sam e Dean sem fazer nada, eles resolvem enfrentar o pior de todos os monstros: o humano. Então, eles decidem resolver o caso e prender quem estiver por trás disso tudo.

O caso é interessante, se desenvolve bem, envolve toda uma questão de fé e de julgamento, e tem uma pegada “Jogos Mortais” com torturas antes das mortes… também temos o Castiel usando o seu poder angelical para curar pessoas, e todo um assombro ao saber que ele é um anjo, mas não é nada disso que realmente importa nessa trama toda – o que importa é a maneira como a história foi usada para desenvolver um pouco mais dos personagens de Castiel e Jack, e da relação de pai e filho que eles têm. O discurso de Castiel na “igreja” sobre ter encontrado uma família, ter ganhado um filho e recobrado a sua fé foi lindo, e também foi muito triste a conversa no carro em que Jack conta para Castiel que, depois que fizer o que tem que fazer, ele não vai sobreviver… agora, Castiel está determinado a encontrar uma alternativa: ele já viu Jack morrer uma vez e não vai ver de novo.

Jack e Castiel estavam tão lindinhos!

 

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