GO! Vive a Tu Manera – O jogo ou a entrevista?



“Sou alguém que conhece o Álvaro e sabe o que ele quer”
Não dá para assistir a essas produções e não esperar uma série de clichês… a essa altura da minha vida, eu já vi “Violetta”, “Soy Luna”, “Bia”, “Kally’s Mashup” (que tem o melhor roteiro e desenvolvimento de todas elas) e “Club 57”, só nos últimos anos. Então, o plot do pai “conservador” não é uma grande novidade. Lembram-se como Matteo tinha um pai que não queria que ele se dedicasse à música e, ao invés disso, queria que ele fosse para a faculdade que ele escolheu? Álvaro, em “GO! Vive a Tu Manera”, vive um drama parecido, com a diferença de que ele mora com a mãe e o padrasto, que apoia suas decisões e seus talentos, enquanto o pai, amargurado, parece fazer de tudo para ir contra Mercedes e Ramiro… isso inclui tentar impedir Álvaro de realizar os seus sonhos, como jogar basquete em Saint Mary, para “ir para uma faculdade de economia”.
E pessoas como ele continuam me enojando como se fosse a primeira vez.
Enquanto isso, Mía também precisa enfrentar seus próprios desafios… devido ao “processo de adaptação”, suas notas deram uma caída na escola, e Mercedes vê a oportunidade perfeita para afastá-la de “Go”. Ela diz que, durante um mês, ela está suspensa do programa de “Go”, para se dedicar exclusivamente a Saint Mary e melhorar suas notas, ou então ela terá que deixar a instituição, e isso é ridículo da sua parte – e, infelizmente, dessa vez não há muito que Ramiro possa fazer, embora tenha dito a Mercedes que ela foi dura demais. Mesmo suspensa, Mía continua ensaiando, e ela é observada pela professora, que reconhece todo o seu talento e toda a sua dedicação, e quando Mía se pergunta se Lupe teria razão e “ela não está no nível para estar em Go”, a professora garante que ela é muito boa e tem talento, e coloca seu coração em cada passo.
Isso é ser uma bailarina. A técnica ela vai adquirir com o tempo.
“Go te necesita, Mía”
Assim, laços verdadeiros vão surgindo em Saint Mary. Mía tem seus aliados, e ela também está disposta a ajudar aqueles com quem se importa. Ela está escutando uma conversa de Álvaro com Ramiro quando o pai de Álvaro chega para levá-lo, a qualquer custo, a uma entrevista com uma faculdade, mesmo que seja o dia e a hora de uma partida importante – ele é o capitão do time de basquete, ele não pode deixar o time na mão! Infelizmente, o pai de Álvaro é irredutível, e faz o filho trocar de roupa (colocar um terno que não combina com ele) e ir para a entrevista, mas Mía não pretende ficar de braços cruzados. Então, ela consegue a ajuda de Ramiro e, aproveitando que o time adversário se atrasou, vai atrás de Álvaro em sua entrevista e diz para ele que, se ele sair da entrevista e eles correrem de volta para a escola, ele ainda terá tempo de jogar.
Ele tem 30 minutos.
Álvaro agradece, mas diz que não pode, porque ele tem que estar no início da partida para assinar uma planilha, ou então não poderá entrar na quadra, mas Mía não desiste. Manda Álvaro para a sua entrevista, depressa, enquanto ela arruma tudo: ela liga para Zoe e Simon para que eles deem um jeito de colocar o nome de Álvaro na planilha, enquanto Juanma está na quadra, assumindo o papel de capitão, se sentindo um máximo… quando Álvaro sai da entrevista, seu pai continua agindo com a mesma atitude nojenta de antes, diz que “eles têm muito que conversar e, por isso, ele não vai para lugar nenhum com ela”, mas Mía vai à frente para defender Álvaro, e quando o pai dele pergunta “quem ela é para falar assim com ele”, ela diz que “é alguém que conhece o Álvaro e sabe o que ele quer… algo que aparentemente ele não sabe”.
WOW.
Então, Mía fala sobre o compromisso que ele assumiu, além de querer estar jogando com os amigos, e diz que isso é ser responsável; mas porque o Álvaro o respeito, ele deixou tudo que era importante para ele por algo que é importante para o pai. Ramiro fica orgulhoso de Mía, e Álvaro decide ir com ela e deixar o pai: afinal de contas, ele já fez a entrevista! Enquanto isso, Juanma CONTINUA SENDO O MESMO BABACA DE SEMPRE. Ele está jogando e sendo um péssimo capitão – afinal de contas, ele quer fazer tudo sozinho e não tem nenhuma ideia de como trabalhar em equipe. E, no meio de tudo isso, ele acaba se machucando – tão feio que talvez não possa mais voltar a jogar… e ele faz uma cara de derrotado, de sofrido, de dramático, mas eu não consigo sentir pena de Juanma. Empatia por ele é zero. E vai ser ótimo vê-lo descobrir que, além de ele não terminar a partida, quem terminou a partida como capitão foi o Álvaro, levando o time à virada e à vitória.
E tudo graças à Mía.
O olhar de Mía e Álvaro! <3


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