The Flash 3x08 – Invasion! (MegaCrossover, Part 2)

“Best. Team-up. EVER!”

Aqui começamos o crossover de fato, e para quem está em dúvida, é bem fácil de entender a dinâmica proposta pela CW: trata-se, sim, de um crossover entre suas quatro séries de super-heróis (Supergirl, The Flash, Arrow e Legends of Tomorrow), mas em um episódio dividido em 3 partes, chamado “Invasion!”, que começou com The Flash e termina com Legends of Tomorrow. Isso explicado, vamos ao episódio: E QUE EPISÓDIO! É claro que eles já começam com um teaser eletrizante, mostrando toda uma equipe gigantesca, que inclui Arrow, Flash, Supergirl, Speedy, Firestorm, Atom… enfim, uma galera. E chegamos a sentir arrepios descendo pela espinha quando vemos tanta gente e tantos uniformes reunidos. Claro que, nesse momento, nosso lado geek já começa a surtar, porque é maravilhoso demais, e então aquele logo preparado pela CW que reúne as quatro séries e, como era um episódio de The Flash, o coloca à frente: SENSASIONAL. Disso, partimos para 10 horas atrás, em uma introdução bastante The Flash para o episódio antes que a equipe toda comece, de fato, a se reunir.

Estamos acompanhando Wally West, os testes inventados que sua família insiste em fazer nele porque não o quer correndo pelas ruas lutando contra o crime, mesmo que Wally West, o futuro Kid Flash, seja um verdadeiro prodígio – eles me irritam o privando daquele jeito, e o Barry só está incomodado porque em breve teremos outro velocista mais rápido que ele. Pelo menos esse não é do mal. Enquanto Wally é desapontado e HR traça seus planos para reabrir o STAR Labs para o público (adorei o PARTICLE VISION), a trama do crossover se inicia quando Barry Allen vai investigar um suposto meteoro que está caindo na Terra e se dá conta de que é uma nave alienígena. “Oh, c’mon! ALIENS!” Alienígenas saem da nave, andam por Central City, e são chamados de Dominators – uma ameaça da qual já se tem notícias, segundo Lyla, desde a década de 1950, e que diz estar vindo em paz, mas retaliar caso os humanos sejam agressivos a eles, de qualquer maneira.

“Barry, you heard Lyla, you can’t do this alone”

“I don’t plan to”

Como Barry Allen percebe que não vai poder lutar contra essa ameaça específica a Central City sozinho, ele começa a recrutar. Primeiro, Star City, para buscar Oliver Queen, o Arqueiro Verde. Eu confesso que a experiência foi estranha – senti saudade de poucas coisas, no fim o geral só me fez ter certeza de que eu não devia mesmo ter continuado Arrow. Gostei um pouco de comentários do Diggle como “I swear to you, Barry. My life was somewhat normal before I met you”, mas mais tarde ele me lembraria prontamente o que me irrita em sua personalidade. Gosto de rever o cenário de Arrow, gosto de ver a proporção que Barry Allen ganha em outras séries (e isso o torna melhor que em The Flash), e foi fofa a participação de Felicity e, claro, a Thea querendo sair da “aposentadoria” para lutar uma vez mais como Speedy… quer dizer, são alienígenas! Dá para entendê-la. Mas ainda não é o suficiente… “Aw, that is so cute. You guys are just gonna get together and go fight some aliens… HAVE YOU LOST YOUR MIND?”

Por isso Barry vai atrás das Lendas.

Quer dizer, é como se fosse o Barry, mas a mensagem é de Felicity.

The Legends of Tomorrow aparecem em um galpão abandonado da STAR Labs, com sua nave poderosa. “Do you know why I’ve never done drugs? Because I was afraid I’d see weird stuff”. Falta apenas um recrutamento: o de Supergirl, como vimos no fim do último episódio daquela série. Cisco descobre Kara na Terra-38, e é bem bacana ver National City em The Flash. “Team Arrow is here. Team Legends is here. Is that everyone?” ADOREI a chegada da Supergirl. Quer dizer, ela é um máximo, seus poderes são incríveis e ela é praticamente invencível. Mas é tão fofa, tão modesta, que não tem como não amar… gostei dela voando, dela cravando seu símbolo com visão de calor no chão e, basicamente, nossa reação é a mesmíssima de Felicity: “Best. Team-up. Ever!” E não é? Todos vão se conhecendo, Supergirl ajuda com os nomes, eles tentam escolher um líder, o que é bastante complicado. Quer dizer, muito herói e muito ego junto para definir liderança. E o Cisco é meio irritante querendo votar no Oliver! E que tipo de votação é essa em que apenas Cisco e Oliver votam e, então, tudo está definido?

“Oh, so we just pretend we can’t hear him?”

Assim, começam os preparativos. O episódio em si é bem introdutório, um grande teaser. Oliver instrui Kara a treinar os demais, pedindo que ela seja dura, especialmente com ele – e o jeito dele falar me lembra que eu o detesto. Mas o treinamento contra ela foi INCRÍVEL. Quer dizer, ela mal precisou fazer alguma coisa e nocauteou e exauriu as energias de TODO MUNDO. Tem como não amar? “She really is a badass”. Como a Sara concordou: “Yeah. It’s kinda hot”. Gosto do restante acontecendo sutilmente nos bastidores. Ver Barry conversando com Ray Palmer (sinto saudade dele, aquele fofo!) sobre Leonard Snart, descobrindo só então que ele morreu como um herói, como uma lenda. Wally West tentando chegar pra treinar e sendo impedido por Iris. Felicity acho que entendeu os motivos de Cisco Ramón estar tão bravo com o Barry, ou então só não quis se envolver mais com isso, como eu também não iria querer. De todo modo, Flashpoint ameaça os próprios acontecimentos do crossover quando tudo vem à tona.

Porque vem à tona.

Uma mensagem é deixada por Barry Allen, 40 anos no futuro, e fala sobre a chegada de uma guerra, sobre mudanças no tempo, sobre como ele cometeu um erro, mudou toda a linha temporal e isso é perigoso. “When you come back, don’t trust anything or anyone, not even me”. Não dá para confiar em ninguém, e eu ainda não entendi, de fato, o propósito da mensagem. Além de fazer tudo explodir, com uma ajuda irritante do Cisco que fez o Barry contar a todos sobre o Flashpoint, sobre como tentou salvar a mãe e, com isso, mudou a história de todo mundo. É uma situação delicada, mas Diggle irritado com Barry por causa da Baby Sara virando Baby John foi meio desconcertante, fora do momento. Não tenho paciência para o drama que se estabeleceu quando os Dominator levaram o presidente e o Barry ficou para trás, todo choroso, o Oliver tentou dar um discurso dizendo que todos, inclusive o Barry, iriam, porque ele mesmo não iria sem o Barry, então o Diggle mandou ele ficar para trás também. Entende por que eu não gosto mais de Arrow? Embora Cisco esteja querendo fazer The Flash caminhar para o mesmo caminho.

Ai que nervoso.

“I will always trust you, but it might take more to convince them”

Ainda bem que temos Kara. EU AMO KARA E BARRY!

Muita coisa acontece, tanto que chega a ser difícil organizar tudo. A história do Professor Stein mostra que as mudanças de Flashpoint são grandes, e talvez sentidas diferentemente por viajantes do tempo – pelo menos foi o que captei sem estar assistindo à segunda temporada de Legends of Tomorrow. O jornal de 2024 está de volta, com a mesma manchete, escrita por pessoa diferente, e pela primeira vez Oliver Queen a vê, mas eu gostei dele por mostrar compreensão em relação aos erros de Barry, muito mais do que Cisco está fazendo. E Wally West está muito bravo com a maneira como todo mundo está tratando ele, e eu acredito que com toda a razão. “I’m better than Barry was when he first got his speed”. El epode ajudar, afinal de contas! Barry não tinha experiência nenhuma quando começou, e ele é ainda melhor que o Barry era. É angustiante e decepcionante ver que ninguém acredita em você, quero mesmo essa união entre Wally e HR, os dois membros menos respeitados da equipe. Para trazer à tona um Kid Flash INCRÍVEL.

“Okay, they don’t see your potential. I do. […] You wanna train? I’ll train you”

O grande clímax desse primeiro episódio ainda é bastante primitivo. Ele coloca a maioria dos heróis para enfrentar os Dominators, e então eles têm suas mentes controladas por eles, e voltam para atacar o Flash e o Arqueiro Verde. Por isso, temos dali em diante uma eletrizante cena de ação, de luta entre heróis, com passagens como Supergirl x Flash que mais pareciam um jogo de videogame, em efeitos bonitos de assistir e que nos deixaram quase sem fôlego. Digno de tudo o que queríamos ver. Digno de quadrinhos, deixando os fãs surtados. No melhor estilo HQ, nós tivemos uma sequência impressionante que fez jus ao grande crossover prometido. Por fim, parece que tudo fica bem, que foi apenas um teaser e então as mentes estão de volta em seus lugares certos. Mas como temos ainda mais duas partes dessa trama, muita coisa pode e vai acontecer. Começando pela abdução surpreendente que termina o episódio tão bem, deixando o Barry sozinho para trás.

Resultado?

CONTINUA EM ARROW!

Para o episódio de Supergirl que iniciou o crossover, clique aqui.