Frequency 1x08 – Interference


“I can’t get you out of my head”
Algumas pessoas vão concordar comigo, outras discordarão, mas é justamente esse o intuito da review, expor opiniões e gerar discussões. Então vamos lá: eu acredito que Frequency já está andando meio sem rumo e nós queremos de uma vez que a temporada chegue ao fim – não haverá renovação, certamente. Pouco ainda me interessa o caso do Nightingale, a não ser quando tivermos informações deveras revelantes, mas enquanto isso, eu acho que ao invés de uma infinidade de casos semanais com os quais as pessoas não se importam, é melhor tratar, talvez, da vida pessoal desses personagens dos quais aprendemos a gostar. O que eu gostei de fato no episódio, embora tenhamos um episódio importante com todo o caso do acampamento, de Meghan e, enfim, a identidade do Nightingale, pelo visto, foi o relacionamento entre as pessoas. E nem foi tanto em 1996, com Jules e Frank tendo que lidar com o fim oficial de seu casamento e Raimy lidando com isso, mas a Raimy de 2016 que está mais próxima do que nunca (nessa linha do tempo) de Daniel, e é tão fofo vê-los juntos novamente.
Portanto eu percebi, desde o início (por causa do Previously) que o episódio estava envolvido com relacionamentos. Em 1996, Raimy viu a mãe beijando o treinador do lado de fora da casa, e isso foi terrível para ela. No presente, a memória aparecendo foi recebida com pesar, e no passado com revolta. Foi legal ver uma transformação rápida de Raims, que assume uma posição contra o novo relacionamento da mãe, e por isso apresenta traços de rebeldia, desobediência e responde impertinentemente. “It doesn’t matter. You can tell Coach Ted that I don’t want to play softball anymore. I quit”. Mas é uma situação verdadeiramente delicada. Uma situação com a qual Jules não sabe muito bem lidar quando finalmente entende o motivo do recente comportamento da filha, e a situação fica ainda pior quando Frank descobre isso – “You kissed a guy in front of our daughter?” A discussão é boa, entendo ambos os lados, porque eu entendo o desespero da Jules mostrando que é uma mãe incrível, que faz tudo ela filha…
…mas também merece o direito de tentar ser feliz.
Em 2016 as coisas são muito mais bonitas. Raimy está curtindo um domingo com Gordo, seu parceiro de vida não-sexual, quando Kyle aparece para uma espécie de encontro da qual ela não se lembrava. Depois que os três estão em volta de um videogame, quem toca a campainha? Sim, DANIEL! “Hey, stranger”. E é FOFO DEMAIS! Quer dizer, Daniel não está sóbrio, e ele pesquisou “Raimy Sullivan” no Queens (num total de 5 mulheres) até encontrá-la, basicamente para dizer algo como “I can’t get you out of my head”. E AQUILO ME DEIXOU PULANDO DE ALEGRIA. Eles são um casal extremamente fofo, e sempre me doeu ver Raimy sofrer porque ela amava o Daniel, estava prestes a se casar com ele, e ele simplesmente não se lembra mais dela porque ela mudou o passado salvando a vida de seu pai, Frank Sullivan. Wow. Mas agora que a vida, o destino e Raimy colocaram ela no caminho de Daniel, ele está cada vez mais confuso, e ele é absolutamente fofo, mesmo bêbado, indo atrás de Raimy para entender as coisas melhores.
Como beijá-la.
Ele diz que precisava beijá-la.
Porque precisava saber como era.
O BEIJO FOI LINDO, claro. O amor dos dois se delineia novamente, em um recomeço, enquanto ela, parceira e cúmplice até o fim, está com ele enquanto ele passa mal e tudo. “Do you wanna do this again sometime?” A dor aparece (e ela nem pode culpá-lo por ela) quando ela está buscando um remédio para ele e encontra um anel de noivado – exatamente como ela encontrou no Piloto, mas dessa vez o pedido de casamento não será para ela. Ou não seria. Enquanto as demais coisas acontecem, um caso é investigado tanto por Frank em 1996 quanto por Raimy em 2016, a identidade macabra do Nightingale aparece no traumatizante internamento de Meghan, mas nós não estávamos nos importando com nada disso… eu não estava. Estava me importando com as PESSOAS, com os personagens e o que seria da vida deles, os personagens protagonistas, de quem gostamos. Então, quando Raimy vai atrás de Daniel, ela dessa vez, eu quase morri. Porque nenhum dos dois precisou dizer nada. Eles só se beijaram. Com a trilha sonora perfeita, um beijo apaixonado, intenso e bonito, um beijo maravilhoso que me deixou querendo mais.
Vou continuar amando, mas amando por Daniel e Raimy!

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