Timeless 1x02 – The Assassination of Abraham Lincoln


“It’s certainly not what I remember”
Maravilhosamente bem desenvolvido. Acho que o que mais está chamando a atenção em Timeless é a capacidade de escolha de diferentes momentos históricos importantes e toda uma construção belíssima de cenários e figurinos para representar o momento – e colocar os personagens lá. Não bastasse isso, ainda temos toda uma discussão a respeito dos perigos da viagem no tempo e como isso pode mexer com a História como um todo e um mistério interessante se desenvolvendo em um suspense que só nos faz querer entender Rittenhouse e a ligação de Lucy com Garcia Flynn e quem quer que esteja tentando alterar o passado. Dessa vez estamos em 14 de Abril de 1865, o dia do Assassinato do Presidente Abraham Lincoln, em um teatro. É legal como Rufus, Wyatt e Lucy colocam suas roupas da época e entram no protótipo da máquina do tempo para perseguir Flynn, o terrorista temporal, e chegam em um momento logo depois que a Guerra Civil finalmente chegou ao fim. “The Civil War just ended. They’re celebrating”. E devemos dizer que toda a construção do ambiente estava muito bonita…
E Wyatt naquele uniforme de soldado da Guerra Civil?
Wow!
A história vai ficando mais complexa aos poucos. Agora temos uma sequência do Piloto (e a questão de Hindenburg), e Lucy gostaria de saber como as coisas mudaram em sua vida tão drasticamente, e se há uma maneira de reverter essa situação. Foi bonitinho como o Wyatt a defendeu com a Agente Christopher, falando sobre como eles a arrastaram para isso e agora ela acabou de perder uma irmã – ela precisa de um tempo. “Trust me, we’re gonna fix it. We’re gonna fix everything”. Eu acho que ainda teremos uma versão do presente, com todas as alterações que eles semanalmente causam à História, em que a esposa de Wyatt estará viva. A questão do episódio é bastante forte e controversa: preservar a História ou salvar a vida de Abraham Lincoln? Existe certa crença de que as coisas poderiam ser melhores caso Lincoln tivesse sobrevivido, mas o quanto isso não mudaria a História? É estranho e perigoso demais pensar nisso, o Efeito Borboleta seria catastrófico e o presente para o qual eles retornariam não seria mais nem possível de ser reconhecido.
Por isso eles não podiam correr esse risco.
Mas pensar nisso teoricamente é mais fácil do que agir segundo isso.
Lucy se infiltra na sociedade de 1865 muito bem, como Juliet Shakesman, e conhece o filho de Lincoln e o vê agradecendo John Wilkes Booth por ter salvado sua vida, enaltecendo o quanto os Lincoln devem aos Booth. Uhm. Enquanto o trio investiga a conspiração que planejava matar os 4 homens mais poderosos no país (e supostamente Flynn está ajudando a se concretizar), Wyatt acaba baleado, sendo atendido pelo próprio Rufus – Wyatt sem camisa. É estranho e controverso como tudo se desenrola. Lucy está determinada a salvar o General, o Vice-Presidente e o Secretário, que na linha temporal original tinham sobrevivido, mas não disposta a salvar Lincoln ou a esposa de Wyatt (em outro tempo), porque não é assim que deve ser. É difícil tomar essa decisão, é difícil estar numa posição em que isso é possível. Por isso brincar com o tempo é tão difícil. Por isso parece brincar de ser Deus, o que é imensamente perigoso.
E Lucy precisa tomar uma decisão…
…salvar Lincoln ou deixar que a História siga?
Gosto bastante de como Lucy se encontra com Flynn mais uma vez no passado e eles conversam de forma breve, mas sugerindo mistérios interessantes para o futuro da temporada. Ela o cobra pelo desaparecimento de sua irmã, mas ele cita novamente Rittenhouse, um grupo, e faz um presságio sobre como ela ainda vai ajudá-lo. E isso não é uma ameaça. Então mesmo que ela fique em dúvida até o último momento, Abraham Lincoln acaba assassinado. Não mais por John Wilkes Booth, mas por Garcia Flynn, e o General Grant é salvo por uma atriz chamada Juliet Shakesman, que nunca mais foi vista. No fim, as mudanças foram pequenas, as pessoas certas sobreviveram, e ainda que a História tenha sido alterada, não o foi em grande escala. E Lucy precisa continuar investigando o seu presente. Como Hindenburg interferiu? Henry, que ela sempre acreditou ser seu pai, casou-se com a neta de uma sobrevivente de Hindenburg que devia ter morrido. Por isso nunca conheceu Carol, que nunca começou a fumar e nunca teve câncer (a doença inexistente da mãe explicada). Sem Henry e Carol, Amy nunca nasceu… e se Lucy continua existindo é porque Henry nunca foi seu pai de verdade.
O negócio está bem escrito!
Não basta isso, ainda tem aquela festa de noivado…
Já queremos mais!

Para mais postagens de Timeless, clique aqui.


Comentários