Supernatural 12x01 – Keep Calm and Carry On


“Saving people and hunting things… this is our life”
Foi um episódio surpreendente, na minha opinião. Tivemos uma estreia inovadora para os padrões de Supernatural, calma e envolvente, que nos apresentou uma proposta diferente que pode significar um recomeço gostoso para a série, já há tantos anos no ar. Depois de coisas grandiosas, como infinitos Apocalipses e o último encontro com Deus e sua irmã, a Escuridão, nós reduzimos a escala. Mas ainda temos muita coisa boa a contar. Sem nenhum monstro sobrenatural atacando lugar nenhum, tivemos um episódio voltado mais a rivalidades entre organizações ou caçadores e formas de agir, e grande parte do roteiro foi pautado na família, o que tornou tudo muito emotivo. Foi uma estreia que me surpreendeu e me deixou bastante contente, bastante confiante em um bom novo ano pela frente… continuamos de onde paramos no fim da décima primeira temporada, quando Toni Bevell atira em Sam Winchester, expulsa Castiel e Dean sai do meio da floresta depois do encontro com Deus e a Escuridão e ganha um presente de Amara: Mary Winchester, sua mãe, de volta no mundo dos vivos.
Depois de 33 anos.
Então é natural que parte do episódio tenha sido sobre isso. Eu ainda não sei direito o que esperar da personagem de Mary Winchester, mas eu adorei sua participação nesse primeiro episódio, e acho que ela vai dar uma cara diferente ao programa. Primeiro ela precisa entender quem são seus filhos, o que acontece bem depressa, depois ela precisa se atualizar com tudo o que aconteceu enquanto eles estavam fora. Coisas como a comprovação da existência dos Homens das Letras, ou o rápido avanço da tecnologia (“Is that… a computer?”), construindo um futuro bem diferente com o qual ela precisa se acostumar. E depressa. Mas ela está de volta, e está nessa missão de salvar Sam Winchester – e você sabe que uma mãe faria qualquer coisa para salvar o filho. Castiel cai de volta na Terra em uma cena hilária (“Where am I?” “Uh… Earth?”), e então vai para o bunker atrás de Sam Winchester, que já foi levado, descobrindo então que Dean sobreviveu mesmo depois de todos terem presumido que ele morreria com a bomba feita de almas por Rowena para destruir a Escuridão… coisas que não aconteceram.
Whatever.
Ao passo em que desenvolvemos uma relação legal no bunker e depois dele (eu gosto da intensidade do Castiel buscando o Sam, sendo super badass, batendo nas pessoas, ganhando de Mary autorização para machucar o médico, por exemplo, em busca de respostas – e a própria apresentação de Castiel e Mary: “Angel, with a capital A. You know, wings, harp” “No, I don’t have a harp”, que foi uma fofurinha e era um momento importante – quer dizer, apresentar o cara para a mãe?), Sam Winchester passa pelos seus próprios sufocos depois de ser pego por Toni Bevell no último episódio, uma membro dos Homens das Letras Britânicos. E foi extremamente angustiante, em todos os sentidos. A maneira como elas tentaram conseguir de Sam algum tipo de informação, qualquer que fosse, e ele se mostrou irredutível e corajoso. Aquele banho frio que o deixou brutalmente tremendo – o que vai gerar uma pneumonia! – ou aquela tortura com o fogo no pé e, por fim, o mais doentio e cruel: quando eles mexem com a cabeça de Sam. Ele começa a ver a morte da mãe, da namorada, do Dean…
e sente que é tudo culpa dele!
Não sei o quanto vamos nos aprofundar nessa história da divisão britânica dos Homens das Letras, mas eu sinto que nós temos ainda muito a explorar nesse sentido, e a temporada promete. Sem grandes Apocalipses, sem um vilão específico (embora Crowley esteja atrás de Lúcifer), teremos coisas mais terrenas que às vezes faz falta em Supernatural. E não sei o quanto do que Toni Bevell disse era real, mas as estatísticas são incríveis: como tudo é altamente protegido e eles notam a chegada de qualquer monstro no país, qualquer monstro que chega é capturada em 20 minutos e morto em 40 minutos. Não há caso de morte por monstro desde 1965. Mas dá para confiar nos seus métodos quando elas tratam Sam Winchester daquela maneira? Eu acho que não. Embora tudo tenha sido intenso em um clímax pesado e gostoso de assistir. Mexer com o Impala é provocar o Dean, mas eu gostei como Mary tomou partido para salvar a vida do filho, matando uma humana babaca que bem que mereceu. Foi um final sentimental e muito bonita. Trilha linda, Mary se sentindo mal, Dean olhando para ela no carro, o Sam sozinho, sentindo dor e sofrendo.
Acho que essa temporada promete!

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