Supernatural 7x17 – The Born-Again Identity


É justamente quando eles fazem episódios como esse que eu me pergunto por que razão episódios como o da semana passada continuam a existir. O episódio mais uma vez renova nossas esperanças para um Season Finale decente – deixando totalmente de lado leviatãs e apostando no que Supernatural ainda tem de bom (Lúcifer atormentando Sam e uns demônios), o episódio se saiu muito bem.
Apostar na história de Lúcifer e Sam evidentemente é uma das melhores coisas a serem feitas agora. Mark Pellegrino apresenta mais uma vez uma atuação precisa e convincente. Não deixa de lado seu humor, sem nunca se esquecer de quem é. Sam atinge o ápice da loucura dessa vez, acabando internado e recheado de problemas – as cantorias e risadas de Lúcifer já valeram o episódio, além de seus comentários sarcásticos.
Também aproveitaram para fazer Sam resolver um pequeno caso enquanto estava internado, ajudando uma companheira suicida a se libertar do fantasma do irmão, que após morrer tentava convencê-la a se juntar a ele. A cena foi bastante breve, mas muito bem feita. Lembrou muito aqueles anos iniciais de Supernatural, com o sal, as luzes piscando e explodindo, o fantasma em chamas… e quando esse tipo de coisa não se enrola eternamente, fica melhor ainda.
[CONTÉM SPOILERS]
O grande segredo foi apostar em demônios, trazendo de novo um ar de Supernatural que vivemos na terceira e quarta temporada e que faz muita falta… durante todo o episódio lembramos-nos de bons momentos, de quando a série era boa. A faca, totalmente esquecida, voltou a matar alguns demônios, e Meg esteve de volta! Tão bom revê-la, exatamente como antes, proporcionando ótimas cenas – e ela matando demônios com outros fugindo: impagável.
Mas em se tratando de trazer de volta, destaque para a volta de Misha Collins como o curandeiro Emanuel. Não gostei muito quando descobri que isso acontecia, mas a série tentou explicar isso, e você pode ficar convencido, se estiver disposto. E só em ver novamente Misha na série, com Dean relembrando o passado com Cass… já valeu a pena. Mas não. Tivemos o antigo anjo Castiel de volta (“Am I Cass?” foi priceless), matando demônios com a mão, em cenas épicas mescladas com flashbacks de bons momentos da série que parecem perdidos em um passado em que admirávamos Supernatural. Só de ver toda a sequência de Cass matando demônios o episódio já teria valido a pena!
[FIM DOS SPOILERS]
Ao fim do episódio, algumas reviravoltas aconteceram, e talvez não voltemos a ver algumas pessoas muito legais que queríamos ver mais vezes até o fim da temporada, mas nada é certeza em Supernatural, então vamos ficar esperando… a promo para a próxima semana não me interessou amplamente, mas vou dar uma chance, depois de um episódio tão bom quanto esse… só espero que a série possa se manter assim até o fim da temporada e nos apresente um final digno. E não, isso não significa que eu concorde com a possível renovação. Até mais!

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