Turma da Mônica Jovem (3ª Série, Edição Nº 10) – Jovens e Erros
“Você disse… que alguém vai morrer!”
A Ceifeira
já deixou bastante claro: ALGUÉM VAI MORRER ATÉ O FIM DESSA HISTÓRIA. “Jovens e Erros”, publicada em
maio de 2022, é a décima edição da nova fase de publicações da “Turma da Mônica Jovem”, e o quarto
capítulo de “Uma Luz Que Se Apaga”,
um arco com um tom de suspense, mistério e possivelmente tristeza. No fim da edição anterior, Antenor, o pai do Cascão,
encontrou o seu próprio dopplegänger
enquanto procurava pelo filho, e Licurgo já avisara, em uma “aula aleatória”,
que o avistamento do seu próprio duplo é um presságio de morte… no início dessa
edição, encontramos Antenor prestes a fazer a sua passagem até o outro lado, mas ele percebe que ainda não chegou ao fim, porque ele ainda não cruzou uma porta que
está ali…
E, portanto,
ele pode voltar.
Ter o pai no
hospital é um susto para o Cascão, e os médicos não têm certeza ainda de que
ele se recuperará. As coisas que ele diz, em um estado de semiconsciência,
parecem desconexas com a realidade, mas não o são de fato, desde que você tenha
material o suficiente para entendê-las – e Cascão o tem. Afinal de contas, o
que Antenor murmura é o suficiente para que Cascão entenda que ele viu o seu dopplegänger, e agora o
Cascão quer ir atrás da Ceifeira que está rondando o Bairro do Limoeiro para
entender o que está acontecendo… e porque ele parece ser um “alvo”. Assim, a
turma se divide para encontrar pessoas do Limoeiro que estão mais envolvidas
com o místico e podem saber algo: pessoas como a Ramona, o Nimbus e a Madame
Creuzodete.
Nessa
edição, a Ceifeira aparece como uma cópia da Irene, em um momento que teria
sido muito bom para ela e para a Mônica, e novamente como uma cópia do Cascão –
mas o Cebola consegue ver através dele,
porque ele conhece o amigo há muito tempo! Quando ele propõe um “plano
infalível” e o Cascão o topa de imediato, Cebola percebe que alguma coisa está errada… o Cascão
SEMPRE foi seu parceiro de planos infalíveis, é verdade, mas ele também sempre
precisou de um pouco mais de convencimento
para participar. É assim que a Ceifeira é desmascarada pela primeira vez em
muito tempo, mas isso não entrega ao Cebola e aos demais jovens, que se reúnem
no auditório, a vantagem que eles esperavam que fosse entregar.
Isso porque
a Ceifeira tem poderes incríveis… ela pode não apenas assumir a forma de outra
pessoa, mas de várias outras pessoas ao
mesmo tempo – então eles nunca podem saber quem é real, mesmo quando eles sabem da localização de um dos duplos… o
que é preocupante. A Ceifeira tem falas interessantes a respeito de como ela não ataca, não mata e nunca matou
ninguém antes… ela só está ali para acompanhar quando acontece, mas não é
ela quem toma as decisões. Inclusive, a Ceifeira não sabe quem ela está prestes
a buscar quando uma vida for ceifada do Bairro do Limoeiro, mas de uma coisa
ela está certa: uma vida será ceifada do
Bairro do Limoeiro, e isso deve acontecer em breve. Pode ser alguém próximo
a eles… ou um deles.
Além do novo
capítulo do arco que se estende entre as edições 7 e 12, a edição também traz
duas histórias curtas e fechadas em si, como é a proposta da nova fase da
revista. A primeira delas é “Chuva”,
e é protagonizada por Ramona e a sua relação com sua mãe Viviane, a Bruxa da
Lua, e seu pai, Acácio Félix. Pouquíssimas edições atrás tivemos uma edição de
Ramona com Xaveco no Jardim Botânico do Bairro do Limoeiro, e agora a história
se passa ali novamente, enquanto Ramona ajuda o pai com a montagem de mosaicos
com plantas que serão exibidos no Jardim Botânico, e Viviane se sente
“excluída” da vida da filha e “trocada” pelo ex-marido que acabou de voltar
para o Bairro, mas Ramona a ama… elas só têm que encontrar o ritmo da relação
delas.
E o respeito
mútuo.
Por fim,
temos “O Paradoxo dos Gêmeos”, uma
história protagonizada por Milena e por Cascão enquanto eles têm que trabalhar
em dupla para uma apresentação para a escola com um tema científico de sua
escolha – e eles precisam encontrar a maneira de trabalhar juntos sendo tão diferentes: de um lado,
Milena, extremamente inteligente e alguém que leva a ciência muito a sério; de
outro, o Cascão, que é muito mais solto e quer mais saber de se divertir. É uma
história típica que tem uma mensagem bem previsível, mas que até que funciona,
de modo geral, embora não me pareça nada demais… deixo registrado aqui que
ninguém estava errado no fim… a não ser, talvez, o professor, que passou um
trabalho grande na sexta-feira para ser apresentado na segunda-feira.
Quer dizer,
CADÊ O PLANEJAMENTO?!
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