The Next Prince – Episódio 6

Davichmetha.

Charan e o Príncipe Khanin seguem se aproximando, ao mesmo tempo em que “The Next Prince” nos apresenta um pouco mais da Nação de Emmaly… dessa vez, conhecemos DAVICHMETHA, a parte do país que é governada pela família da Princesa Ava, e tudo isso me faz pensar em algo que eu gosto na série e que não lembro se cheguei a comentar anteriormente ou não: gosto dessa aparente “junção de dois mundos”. De um lado, temos toda a questão pomposa da realeza que quase poderia se passar na era medieval, em alguns momentos, mas somos constantemente lembrados de que “The Next Prince” é uma série que se passa na atualidade, e então podemos ver os príncipes e princesas saindo para a balada na cidade grande, por exemplo.

É uma dinâmica interessante.

No episódio anterior, Khanin conseguiu que o Rei colocasse Charan para ser o seu treinador, e Khanin está gostando de passar mais tempo com o homem por quem ele está fascinado… depois de um machucado leve no tornozelo, os treinamentos são temporariamente suspensos, o que não quer dizer que Khanin libere Charan para qualquer outra atividade, e temos algumas sequências importantes para o futuro casal, no qual eles começam a saber mais um a respeito do outro e se aproximar – mesmo que Charan esteja sempre falando sobre as coisas que ele considera “inapropriadas”. Khanin parece bastante interessado nas pérolas de um champanhe escuro que vêm de Meenanagarin, e Charan o leva a dois lugares onde ele pode vê-las: o mercado atrás da faculdade e a mansão na qual morou.

A cena da mansão é uma das mais importantes para o passo que Charan e Khanin estão dando durante esse sexto episódio. Ali, Charan compartilha com Khanin o lugar onde passou grande parte de sua vida, e uma sala que poderia ser uma galeria de arte, cheia de pinturas que foram feitas ou por Charan ou por sua mãe… e ele mostra para Khanin a coleção de pérolas da mãe, dentre elas a famosa pérola champanhe escuro que ele tanto queria ver. Assim que o tornozelo de Khanin está melhor, no entanto, Charan volta a ser seu treinador: informações sobre a história e costumes de Emmaly, esgrima, que ele praticara a vida toda, e arco-e-flecha, que é uma novidade sugerida recentemente… e que entrega uma das cenas visualmente mais bonitas.

Em algum momento, o Rei anuncia que o Príncipe Khanin fará uma pequena viagem até Davichmetha – até porque, se os Assavadevathin forem continuar no poder, existe toda uma diplomacia a ser seguida. Essa viagem até o Reino de Ava conta com a companhia não só de Charan, mas também do Príncipe Ramil… e eu gosto de como a série explora as suas duas facetas aqui: de dia, eles fazem coisas da realeza; à noite, Khanin os convence a ir até um bar onde eles podem beber e dançar. É interessante ter esses personagens nesse tipo de cenário, incomum a uma primeira vista, e eles se soltam o quanto conseguem se soltar, sabendo que são figuras públicas e que estão sendo observados o tempo todo… mas Khanin não se importa de ser visto dançando com Charan.

Ele só quer estar ao seu lado.

Na verdade, os boatos sobre um possível relacionamento entre o Príncipe Khanin e Charan só ganham força a cada dia… e o Príncipe Ramil sempre demonstra um desgosto tremendo por essa exposição, talvez porque ele tenha uma história com Paytai que nunca pôde vir a público. A história de Ramil e Paytai ainda está sendo timidamente explorada e não conhecemos todas as nuances de uma relação aparentemente incomum, com questões de submissão e ideias de pertencimento que só me fazem pensar em uma coisa: eles estão na mesma página? Não há nada de errado se eles estiverem, e às vezes eu penso que estão, que a relação deles funciona assim mesmo e tudo bem… mas quando o Paytai reclama que Ramil “o trata como um animal de estimação”, por exemplo, eu fiquei pensativo.

Preciso de mais informações para poder avaliar com calma.

Infelizmente, a ida à balada não acaba da melhor maneira possível… Khanin é uma figura visada. Charan protege Khanin do lado de fora em uma briga que termina em sangue, uma possível morte e o Charan em estado de choque, especialmente quando a chuva começa a cair e isso o leva de volta no tempo para o dia em que ele foi “abandonado” pela mãe – um dia igualmente chuvoso, quando ele só tinha 6 anos de idade, e no qual ele pensa toda vez que começa a chover. Depois de todo o tempo que Charan passou cuidando de Khanin, é hora de Khanin fazer o mesmo por ele, e o faz, levando-o embora pela mão e estando com ele o tempo todo. Depois de uma conversa sem armaduras e de coração totalmente aberto pela primeira vez, eles trocam o seu primeiro beijo de verdade.

Gosto de como a demora para o beijo cria expectativa e tensão, e nos faz torcer.

Sem surpresas, é um beijão gostoso de se ver!

 

Para mais postagens de “The Next Prince”, clique aqui.
Visite também nossa página: Reviews de BLs

 

Comentários