Overcompensating (Muito Esforçado) 1x03 – Black and Yellow
“I go both ways”
Benny ganha
possíveis investidas de Miles, o garoto que chamou a sua atenção desde o primeiro dia na Universidade,
recebe um convite para uma sociedade secreta da qual Peter também faz parte e
Carmen lida com o luto no dia do aniversário de morte do irmão… e,
curiosamente, todas essas histórias estão conectadas para entregar mais um
episódio muito bom de “Overcompensating”.
“Black and Yellow” começa exatamente
de onde o episódio anterior nos deixou: quando Benny estava assistindo a “O Poderoso Chefão”, ouviu uma batida na
porta e atendeu para dar de cara, para sua surpresa, com o Miles… é um momento
de breve tensão deliciosa na qual o Miles não teve outra alternativa a não ser dar uma olhada no corpo de Benny.
E gostou do
que viu.
Gosto da
interação deles ali e de como máscaras começam a cair quando Miles confessa que
nunca assistiu a “O Poderoso Chefão”,
apesar de sua resposta na aula de cinema, e que o seu filme favorito de verdade
é “Garota Infernal”. Seria perfeito,
e o Miles está claramente a fim de Benny, mas Benny ainda está apavorado demais
para se assumir, e ele tem o que chamamos de “gay panic”. Miles está determinado
a flertar, mandando uma solicitação
nas redes sociais, por exemplo, e Benny escolhe fugir e, a cada convite para
sair de Miles, ele age como se ele já tivesse compromisso e corre atrás de
Carmen, que é sua tábua de salvação ou algo assim… até o dia em que ela não
quer ir, porque não está bem, e ele não entende bem o motivo.
Na verdade,
Carmen não está bem porque a morte do seu irmão sempre pesará em seu coração, e
no dia do aniversário de morte dele fica tudo muito mais difícil… especialmente
quando todo mundo fica fazendo postagens para ele nas redes sociais e ela não
sabe o que escrever, porque nem sabe se esse tipo de postagem faz sentido. Sem saber disso tudo, mas
sem a companhia de Carmen, Benny precisa ir sozinho até o refeitório e, de
maneira quase paranoica, ele interpreta os olhares das pessoas com se todos o
estivessem julgando por estar sentado sozinho… e a chegada de Miles não o ajuda
de fato, porque ele surta com uma mão no seu ombro e um comentário sugestivo
(!) e sai correndo, percebendo que ele não vai dar conta sozinho.
Benny
recebeu a carta de uma sociedade secreta, a FLESH AND GOLD SOCIETY, e o apavora
a perspectiva de não ter a Carmen com ele… até porque ele terá que enfrentar estar sozinho com Miles, e isso ainda o
assusta. Então, ele descobre com Peter que existe uma última oportunidade de
ele conseguir um convite para Carmen, e é se ela impressionar na festa da
Universidade que vai acontecer naquele dia… é um desespero um tanto egoísta o
de Benny, mas quando ele conta para Carmen sobre a sociedade secreta e como
precisa dela, ela resolve ajudar, e eu preciso dizer: Carmen é muito boa em impressionar. Amo a cena das garrafas, o
absurdo sangrento da Carmen batendo as mãos, os gritos de euforia aliados aos
gritos de pavor dela…
É tão
absurdo e caótico que funciona justamente por isso.
Destaque
para a Hailee a acompanhando na ambulância e falando sobre como aquilo parece “Grey’s Anatomy” – a Hailee é
simplesmente MARAVILHOSA. Enquanto Carmen vai para o hospital, Benny fica
sozinho na festa da universidade, e então ele faz algo que nunca fez antes
porque tem medo de dizer alguma coisa que não diria sóbrio: ele come brownies com maconha. Enquanto
a Carmen comeu alguns brownies e eles
não tiveram nenhum efeito sobre ela, porque ela comia com os irmãos e os
amigos, Benny fica completamente CHAPADO com um só brownie, e é bem cômico… ele
está rindo à toa e acha que está arrasando com o Miles, quando na verdade ele
está pagando o maior mico, mas ganha um abraço… e não perde nenhuma chance…
O Miles está realmente interessado, ao que
parece.
A melhor
cena do episódio? Certamente é o momento em que, chapado e de olhos vermelhos,
Benny vai comprar Gatorade e tem um diálogo silencioso com George, o atendente
gay, com direito a legenda do que estava sendo “dito” – E É PERFEITO! Também
gosto muito da cena final com Carmen, porque a amizade de Benny e Carmen segue
sendo a melhor coisa de “Overcompensating”:
gosto de como Carmen finalmente conta que é o aniversário de morte de seu
irmão, fala sobre como se sente em relação às postagens, e os dois honram a
memória de Michael jogando o videogame mais absurdo que você pode imaginar. É
uma cena fofa, com uma conclusão bonita quando Carmen finalmente sabe o que dizer e o que postar para o irmão…
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