Glee 3x11 – Michael
“It don’t
matter if you’re black or white”
MICHAEL
JACKSON! Exibido originalmente em 31 de janeiro de 2012, “Michael” é o décimo primeiro episódio da terceira temporada
de “Glee” e, como o título sugere, é
um tributo a Michael Jackson. Depois de termos um tributo maravilhoso à Madonna
na primeira temporada e um marcante à Britney Spears na segunda, chegou a hora
do REI DO POP. As nove canções apresentadas nesse episódio se unem às três que
foram interpretadas pelo New Directions nas Seletivas, e é justamente daí que
parte a ideia da “Semana Michael”: as Troubletones estão chateadas por terem
perdido a oportunidade de cantar Michael Jackson sobre o palco… a semana é um
tributo, mas a possibilidade de cantar Michael nas Regionais acaba se tornando
motivo de guerra.
O episódio
começa levando o New Directions dos corredores do McKingley High até o palco ao
som de “Wanna Be Startin’ Somethin’”,
liderada por Blaine Anderson, e mesmo que isso esteja se tornando cada vez mais
“O Show do Blaine”, é inegável o quanto a sua voz combina com canções de
Michael Jackson, e aquela é uma apresentação inspirada e bonita – que,
inclusive, tem uma carinha de conclusão de episódio, mas está ali para nos mostrar
que teremos um episódio grandioso. O
episódio traz um clipe maravilhoso de Artie e Mike com “Scream” dentre seus tributos musicais, bem como desenvolvimento
nas tramas de Rachel, Kurt e Quinn e, é claro, a guerra entre o New Directions
e os Warblers para ver “quem fica com Michael nas Regionais”.
Afinal de contas, o Blaine falou sobre isso
para o Sebastian…
Entendo
perfeitamente a pulga atrás da orelha
do Kurt ao saber dessa “conversa”.
No fim do
episódio anterior, Finn pediu a mão de Rachel em casamento, em uma tentativa
desesperada de ter algo a que se segurar como plano para o futuro, e Rachel não
conseguiu responder no momento – não conseguiu porque a verdade é que ela não
quer se casar com o Finn… não agora. Ela pensa em um futuro com ele e um casamento,
mas não nessa idade: agora, ela planeja entrar em NYADA, ir embora para Nova
York e realizar sonhos profissionais. E gosto de como ela vai buscar conselhos
de Quinn a esse respeito e Quinn diz coisas extremamente maduras, que não são o
que Rachel esperava ouvir, mas que ela sabe que estão certas: ela precisa
aprender a dizer adeus se quiser ser feliz. É algo tão simples, tão natural,
mas que adolescente não entende.
Em paralelo,
Quinn canta “Never Can Say Goodbye”
e anuncia que entrou em Yale!
Enquanto
Rachel lida com essa decisão importante, Kurt recebe a sua carta de NYADA que
diz que ele foi selecionado para a próxima fase e, portanto, está entre os
finalistas… a sua cena com o Burt é uma das cenas mais lindas que o personagem
já teve, e logo em seguida ele tem aquela cena com Rachel, que ainda não
recebeu a sua carta, e é doloroso como ela coloca para fora toda a sua
frustração em forma de lágrimas, porque dói demais ver os amigos fazendo planos
sem que ela tenha um – tudo o que ela tem ali é o namorado, e nós sabemos que
ela vai fazer uma burrice aceitando aquele pedido de casamento por todos os motivos errados… só para
sentir que “ela tem algo”. É o que ela faz e, pouco depois, ela recebe a sua
carta de NYADA também…
Ela também é
uma finalista.
“I Just Can’t Stop Loving You”.
A história
de Mercedes e de Sam está sendo mostrada timidamente, com apenas algumas cenas
por episódio, desde o retorno de Sam e a memória do “romance de verão” que eles
viveram antes de o Sam ir embora… mas ele parece determinado a reconquistar
Mercedes, e Mercedes precisa lidar cada vez mais com o fato de que ela não
sente por Shane o mesmo que sente por Sam! Sam prepara uma pequena (mas
significativa) surpresa para Mercedes no auditório da escola e a convida a
cantar com ele uma música do Michael Jackson: “Human Nature”. EU AMO ESSA CENA! Eu amo essa música com todo o
coração, e eu adoro como o Sam é mesmo encantador…
há algo de belo, sensível e romântico em toda a performance, que leva a um novo
beijo do casal.
Talvez Mercedes
precise fazer algo a respeito dos
seus sentimentos agora.
Parte do
episódio se dedica à GUERRA entre New Directions e Warblers, e a primeira
tentativa deles é de resolver isso através da música… ao som de “Bad”, os dois grupos se enfrentam em
um estacionamento, em uma cena que me remete muito a “West Side Story”, e é algo intenso que termina com uma surpresa
desagradável, porque Sebastian anunciou que ele “não vai mais bancar o
bonzinho, agora que é o Capitão dos Warblers” (quando ele bancou?), e ele joga
uma raspadinha incrementada com sal grosso, em uma tentativa de atingir Kurt,
mas ele acaba atingindo Blaine. É uma ação criminosa que traz as suas
consequências… quer dizer, Blaine Anderson passa a semana toda afastado,
esperando uma CIRURGIA porque a córnea foi danificada.
Não é pouca
coisa!
E, é claro,
isso inflama a briga. Sebastian não parece se importar o suficiente para
lamentar o que fizera (e age como se o fato de ter pensado na raspadinha para o
Kurt e não para o Blaine tornasse a situação menos grave), e o New Directions
quer REVIDAR. Quer dizer, os Warblers atacaram um deles, algo precisa ser
feito, não? A GUERRA ESTÁ DECLARADA. Enquanto Kurt tenta ser da paz e cuida do
seu namorado (ele, Finn e Rachel cantam uma versão de “Ben” que eu teria gostado mais sem o Finn, sinceramente), Santana
resolve fazer as coisas da sua maneira… e é assim que ganhamos uma das
performances MAIS MARCANTES de “Glee”,
com direito a um “duelo” entre Santana e Sebastian e dois violoncelos violentos
com “Smooth Criminal”.
QUE CENA
MARAVILHOSA. SÉRIO!
Santana não
é boba. A sua visita aos Warblers não é apenas um desafio e uma oportunidade de
dueto com Sebastian… ela quer uma confissão e a consegue, gravada. Eles
poderiam ter usado isso contra o Sebastian e ter conseguido a desclassificação
dos Warblers e até mesmo problemas legais para Sebastian pelo crime cometido,
mas Kurt escolhe não fazer nada disso com um discurso meio duvidoso sobre como
“não teria graça ganhar dessa maneira” (não tenho certeza de que se aplica aqui,
mas tudo bem). Então, eles levam os Warblers para o auditório onde se
apresentam com “Black or White” e
abrem mão de Michael Jackson, dizendo que os Warblers podem até fazê-lo nas
Regionais, mas eles nunca vão entendê-lo de fato.
E Sebastian
fica sozinho nessa guerra. Os Warblers não querem seguir com isso.
Mas
Sebastian mostrou que é perigoso… o que mais ele pode fazer?
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