Turma da Mônica Jovem (1ª Fase, Edição Nº 1) – 4 Dimensões Mágicas, Parte 1


“Ai… algo me diz que já sei quem selão os quatlo!”
Que delícia é poder retornar no tempo! Estou de volta a Agosto de 2008, quando a primeira edição da Turma da Mônica Jovem foi lançada e foi uma grande surpresa – embora a turminha sempre tenha sido um sucesso estrondoso, havia dúvidas em relação ao projeto. Agora, mais de 8 anos depois do lançamento, percebemos o espaço que a TMJ ganhou ao lado das histórias clássicas da turminha aos 7 anos no Bairro do Limoeiro… muita coisa mudou desde então. Namoros começaram, terminaram, muita confusão, enfim, nós vamos chegar nisso. Uma coisa que me chama a atenção é a mudança no traço, que naturalmente foi se aperfeiçoando ao longo dos anos de novas edições, e comparar essa primeira edição, de 2008, às edições que vemos atualmente nos mostra o QUANTO está tudo tão diferente, e embora os traços de agora pareçam muito mais bonitos e mais reais, esses traços aqui já podem ser nostálgicos.
Então eu também amo.
Começo a falar sobre “Eles Cresceram!” com uma breve análise da capa. Sobre o estilo de desenho, dá para notar o quanto os personagens parecem apenas versões esticadas de suas versões crianças nos gibizinhos, e eu acho que os traços de DENTRO do gibi estão melhores que da capa (o que não é costumeiro), porque lá dentro eu me convenço mais de que eles cresceram do que na primeira olhada do lado de fora. Eles ainda usam suas cores costumeiras, um topzinho vermelho pra Mônica, uma camiseta verde pro Cebolinha, uma camiseta meio amarela meio vermelha pro Cascão, uma blusinha amarela pra Magali… isso é, de certa maneira, algo que se reproduz bastante em toda a história da Turma da Mônica Jovem, e acho justo, devido à imagem forte dos gibizinhos, mas isso é feito de forma menos escancarada a partir do momento em que seus figurinos ficam mais detalhados com o refinamento do trato com o tempo.
Naturalmente.
O Primeiro Capítulo da Edição Nº 1 é de apresentação dos personagens que conhecemos e amamos. E mesmo que sejam adolescentes, você vê as crianças ainda neles. No cabelinho da Mônica, no Sansão, na maneira impulsiva como ela joga o ursinho no pai quando ele entra no quarto sem bater. Cascão agora toma banho, mas não é o seu forte. Magali é toda cuidadosa com o que come, mas continua adorando comer. O Cebolinha troca menos os “erres” por “eles”, graças a um tratamento de dislalia, mas ele continua trocando as letras ocasionalmente, quando está nervoso, ou perto de garotas… ou falando com a Mônica. É um bom capítulo, estabelece um pouco do que se manteve e do que mudou, ainda incerto de para onde estamos indo. Há até piada, porque a Mônica comenta que “Parecia que a gente fazia 7 anos todo ano” (com uma piscadela) e a Magali comenta que achou que nunca fosse crescer… pronto, aí estão.
Com esse crescimento, vêm algumas piadas meio duvidosas, que provavelmente passaram despercebidas pelas crianças. O abraço da Mônica e do Cebolinha pelo CD nem tanto, porque o peito da Mônica estava bem marcado… mas a do “banho” do Cascão e o suposto gel talvez. Achei meio estranho. De todo modo, o estilo mangá está LINDO. Como dizem, é estilo Mangá, mas ainda é Turma da Mônica – então não é o mangá inteiramente e original, mas tem algumas coisas, e eu gosto. Gosto do que indica ação e poder, gosto dos cenários de folha inteira, gosto dos gritos e tudo o mais… em alguns momentos pensei em Três Espiãs Demais lendo, porque tem bem o estilo. O Capítulo 2 nos apresenta o Franja – e eu me lembro que, quando comecei a ler em 2008, ele era o meu FAVORITO (agora temos o Do Contra, e o Chico Bento, que nem precisa de comentários, porque está lindo DEMAIS), e acho que continua sendo um dos.
Ele está uma GRACINHA!
A história da Turma da Mônica Jovem começa já com uma história seriada, a “4 Dimensões Mágicas” e é engraçado como na época eu queria ver um pouquinho mais do cotidiano deles (porque era novidade) e atualmente quero ver mais histórias como essa. De todo modo, evocando uma temática oriental além do estilo mangá dos traços, o primeiro gibi funciona apenas como introdução, com o livro da Mônica, e o retorno do Anjinho contra o retorno do Capitão Feio, agora Poeira Negra, para abrir a “Caixa de Pandora” e liberar YUKA, uma poderosa feiticeira aprisionada por 400 anos… de todo modo, é instigante. Os pais de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali já estiveram no lugar deles, e agora é a vez dos quatro assumirem seus postos e, como os guerreiros de 1608, tentar aprisionar Yuka dentro das próximas 24 horas! Buscando os quatro objetos cósmicos nas quatro dimensões paralelas, reinos de Yuka: Mavidele, Tobor, Edom e Tchalu.
Adorei Franjinha ligando para Mônica: “Mônica? É o Fran!”
Com uma bonita mensagem de união, que Mônica usa para dizer que o que os mantém fortes é o fato de que os quatro são amigos acima de tudo, eles partem então para o começo da missão, que é anunciada assim: Mavidele é um reino medieval com castelos e dragões! Lá, vocês procurarão o Cubo Fantástico… depois, seguirão para Tobor, um mundo robótico cheio de perigos… lá, encontrarão a Joia Genial… o Disco de Saturno está no Reino de Tchalu, onde só importa vencer nos torneios… e, por fim, encontrem o Cilindro de Netuno, na dimensão das trevas de Edom. Resultado? Estou eu aqui SUPER ENVOLVIDO novamente em uma história que JÁ li 8 anos atrás, mas que evidentemente me escapa da memória em muitos detalhes. Estou contente de estar de volta na leitura da TMJ e, dessa vez, poder trazer essas reviews para o Parada Temporal. Espero que vocês gostem dessa viagem tanto quanto eu! Então… até a próxima!

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