Primeira Temporada de “REBELDE”


“Alguno de estos días voy a escapar / Para jugarme todo por un sueño”
Rebelde é um verdadeiro sucesso no mundo todo, e não é nada difícil entender o motivo: A NOVELA É BOA! Com uma boa trama e ótimas interpretações, a novela tem personagens carismáticos, histórias bem escritas e temas muito sérios sendo constantemente trabalhados, como a conturbada fase da adolescência com todos os seus problemas e descobertas, dos mais simples aos mais pesados. E a novela, audaciosa, se arrisca a tratá-los, e isso nos faz amá-la. Ah, fora os talentos, é claro! A primeira temporada de Rebelde estreou em 4 de Outubro de 2004, e chegou ao fim em 29 de Julho de 2005, totalizando 215 capítulos, a maior temporada da novela. A primeira temporada contou com três temas de abertura diferentes, só pelo grupo RBD (Rebelde, Solo Quédate en Silencio e Sálvame), fora os temas Plastico, de JD Natasha e Malas Intenciones, de Erik Rubín. Particularmente, eu acho absurdamente estranho ver uma entrada de Rebelde com outros cantores, mas elas ficaram bem bacanas também! A sucessão de cenas é mais rápida, e vale a pena!
A trama da novela apresenta um colégio em regime de semi-internato, o Elite Way School, uma escola reconhecida por sua excelente educação, destinada à classe mais abastada da sociedade – mas com um programa de bolsas de estudo que é a maneira como estudantes como Lupita e Miguel conseguem entrar para a escola. Assim, é a partir dessa trama que surge uma das histórias mais fortes da primeira temporada: A SEITA. A Seita é uma organização dentro do Elite Way School, formada por alunos que querem manter a “pureza” dos alunos – ou seja, eles querem que apenas alunos ricos possam estudar e se formar no Elite Way School, então eles perseguem e atormentam os bolsistas incessantemente, levando o Miguel, por fim e com alguma ajuda, se aventurar em destruir a Seita. Eu acho que é uma das tramas mais inteligentes da temporada, e certamente uma das coisas que mais me marcaram. Além de ser uma dolorosa crítica a uma realidade vergonhosa que, infelizmente, ainda podemos presenciar na sociedade atual.
Quase em qualquer lugar.
Conhecemos os personagens já no primeiro capítulo, mas não entendemos, talvez, a profundidade que eles podem tomar. São personagens sérios, com muitas boas histórias a contar. Mia Colucci é uma garotinha aparentemente mimada que consegue tudo o que quer. E sim, ela é uma garotinha mimada, mas ela também sofre cada vez que não recebe a atenção que espera do pai. Do mesmo modo, Diego Bustamante, o garotinho mimado, leva uma vida infernal ao lado do pai que, além de não o amar, ainda torna sua vida insuportável. Roberta Pardo é uma garota que vive sob a sombra da fama e da beleza de sua mãe, Alma Rey, e isso pesa sobre ela de alguma maneira, e cria sua personalidade enérgica, rebelde. Por fim, Miguel Arango é o mais velho de todos, que já terminou o Ensino Médio, mas entrou no Elite Way School como uma maneira de se aproximar dos Colucci, que ele culpa pela recente morte de seu pai. Portanto, o que ele busca na escola é vingança, e nada mais do que isso… não que ele não vá encontrar mais que isso.
Lupita e Giovanni, infelizmente, são bem menosprezados na primeira temporada.
Vide as fotos de divulgação.
O destaque está para os casais, formados por Mia e Miguel e por Diego e Roberta. E são histórias verdadeiramente controversas, confusas, cheias de obstáculos. Dramáticas, mas apaixonantes. e extremamente juvenis. Quero dizer, tudo é extremo, tudo é sentido como nós, quando adolescentes, sentíamos. Intensamente. O romance de Mia e de Miguel é o mais complicado de ver florescer, porque a química dos dois é inegável, e eles mesmos a sentem no primeiro momento em que se veem, nos corredores do Elite Way School. Mas ele quer se vingar do pai dela, então nada ali é saudável, inicialmente. Mas é uma bela e gradual construção, até a finalização mais linda de temporada que Rebelde já viu! Você lembra? No avião! Já Diego e Roberta são uma confusão que só. Eles “namoram” mais de uma vez como uma forma de escapar dos pais, e a Roberta é um amor salvando o Diego de tudo o que pode naquele seu jeito louco de ser. E eles se amam. Eles se amam mais do que tudo e ambos sabem disso, mas têm uma dificuldade TÃO grande de assumir seus sentimentos. Na maior parte do tempo, estou torcendo mais por Diego e Roberta do que por Mia e Miguel.
Além dos ditos protagonistas, nós acompanhamos uma variedade de personagens que aprendemos a amar. O elenco é quase todo formado por alunos do Elite Way School (ah, e eu devo comentar que eu adoro o cenário da escola e, especialmente, aqueles uniformes incríveis, com as camisas e as gravatas, especialmente na forma “rebelde” como eles os usam, com a camisa mais aberta, a gravata frouxa), e assim nós temos Josy, que é uma fofa – e quando ela começa a namorar o Téo eu mal não aguento de tanta fofura. A nojenta da Pilar, mas que é bastante incompreendida, para dizer bem a verdade. O Nico, o amor de Lupita. Tomás, o melhor amigo de Diego, que nós adoramos apesar de todas suas ações meio duvidosas ao longo da temporada – deve ser sua excessiva fofura. A Vick, com seu cabelo loiro e rosa, sua personalidade expansiva. Celina e sua insegurança, carência. Enfim. De todo modo, toda a mensagem de união e amizade em Rebelde é lindíssima. Há intrigas, brigas, algumas bem sérias, mas dentro de seus grupos menores (e às vezes até no grande), eles se defendem acima de tudo.
E isso é amor.
Como estamos em uma trama que se passa em uma escola, é natural que tenhamos destaques no corpo docente do Elite Way School também, e aqui destacamos o Professor Henrique que, infelizmente, fica apenas uma temporada – mas deixa uma eterna marca em Rebelde. Compreensivo, inteligente e firme, ele ajuda os alunos sempre que preciso e possível, além de educá-los ao mesmo tempo. Marca-me profundamente quando Tomás acaba se envolvendo em todo o lance de drogas comandado por Joaquim, e é ao Professor Henrique que ele recorre para provar que ele não tem nada a ver com isso, com cenas como Tomás quase sendo atropelado mas sendo salvo por Henrique. Outro momento importante do personagem é quando ele ajuda a desmantelar a Seita ao lado dos meninos. E é por isso que é doloroso vê-lo chorar quando ele é acusado de assassinato e conta toda a verdade para os garotos, que o defendem até o fim e garantem que ele não fez nada de errado. A despedida do último capítulo também é lindíssima.
Mas dolorosa.
A temporada é incrível. Uma trama leva a outra e a construção é esmerada, atenciosa, com um fechamento belíssimo. Faz com que nos apaixonemos pelos personagens, por seus dramas, suas histórias e entendamos e conjecturamos sobre os seus problemas. O que é o mais importante, acredito. Passamos pelo surgimento da banda RBD, completamente ao acaso para pagar uma dívida em um bar, mas acaba crescendo porque aqueles seis jovens amam a música. Passamos pela Seita, por aquela deliciosa viagem ao Canadá logo em seguida, e acompanhamos o Miguel entender, de fato, como ocorreu a morte de seu pai, talvez livrando-lhe de um peso que o impedia de viver a sua própria vida, de ser feliz, de encontrar o amor com Mia. Eu sou um eterno apaixonado por Rebelde. Pela novela, pela banda, pelas músicas. E, assistindo novamente para escrever os textos seguintes, eu só conseguia pensar: ISSO É BOM DE VERDADE! Não importa quantos anos se passaram desde a primeira vez em que a vi… a novela é ÓTIMA, seu roteiro é pertinente e as perguntas que levanta são dignas de pensamento. Além de que nos identificamos com os personagens.
Assim, estamos envolvidos.
E envolvidos, não tem como não amar.

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Comentários

  1. Nostalgicamente maravilhoso! Quantas lembranças, emoções sentidas e vividas com esses personagens inesquecíveis. REBELDE é incrivelmente inesquecível, um marco na vida de milhões de brasileiros. Sou um fã, e serei até o fim, pois: No importa mucho lo que digan de mi, cierro los ojos y ya estoy pensando en ti. Y soy REBELDE! (POR SIEMPRE)

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