Timeless 1x06 – The Watergate Tape


20 de Junho, 1972. “You both lied to me. I don’t trust either of you”
A temporada acaba de dar uma guinada legal – quer dizer, nós ainda estamos cheios de perguntas não respondidas (e eu adoro um bom mistério), mas as coisas começam a caminhar. Num primeiro momento, tivemos os segredos do trio expostos, como o fato de a Lucy ter conversado com Garcia Flynn em mais de uma ocasião em suas andanças pela História, além de ter, supostamente, escrito um diário no futuro com o qual Flynn anda, expondo algum tipo de conexão obscura ainda envolta em mistério; de outro lado, nós tivemos a relação de trabalho forçado de Rufus com a Rittenhouse exposta porque ele não poderia segurar isso por muito tempo enquanto os eventos do episódios se direcionavam justamente nesse sentido. Assim, tivemos um ótimo episódio que começa a destruir a equipe, mas provavelmente com o intuito de trazê-la com mais força no futuro, uma vez que pelo menos os segredos deixarão de existir, de uma maneira ou de outra. E ainda nos revelam a identidade do pai de Lucy, depois de ela passar o episódio todo com um nome, Benjamin Cahill, na mão.
“Guess who just showed up at my house?”
Estamos em 20 de Junho de 1972, e é um clima delicioso recriado. Recebi aquele ambiente com o mesmo sorriso de Lucy, cheio de hippies protestando contra a guerra, gritando “Hell no, we won’t go!”, o que quase me fez esperar o resto da música de Hair… a trama envolve uma fita gravada do Presidente Nixon antes de ele ser obrigado a deixar o cargo, uma fita da qual sua secretária apagou vários minutos, cujo conteúdo é desconhecido por todos no presente. E Lucy daria tudo para ouvi-la. Enquanto Rittenhouse daria tudo para tê-la destruída. E o que Garcia Flynn quer? É assim que Lucy, Rufus e Wyatt são mandados para o passado e descobrem o conteúdo da fita: “Rittenhouse plays by different rules” – RITTENHOUSE, é claro. E a fita, justamente como Rufus devia impedir que acontecesse, já está em posse de Garcia Flynn, que mantém o trio prisioneiro enquanto revela as verdades a respeito de Lucy e apenas nos instiga porque queremos entender de fato qual a sua relação com isso tudo, qual sua conexão com Flynn e quando ela vai chegar nesse estágio… mas temos o resto da temporada para isso.
Assim, Rufus e Lucy saem atrás do “Doc” (que eles presumem que seja um documento, mas é uma PESSOA) com missões diferentes – e piadas sexuais que envolvem aquele momento hilário de reação de uma mulher da década de 1970 ao ouvir o “Deep throat, here we come” – quer dizer, Rufus pretende matá-la ou entregar para a Rittenhouse, para que eles o façam, a fim de salvar ele mesmo e a sua família; Lucy pretende entregá-la a Flynn e salvar Wyatt. Por fim, Lucy consegue ajudar Wyatt a escapar e deixar Doc salva. Atenção aos detalhes que envolvem a morte de Jessica, a mulher de Wyatt, narrados no diário futuro de Lucy: “Wyatt’s obsessed with his girlfriend. He needs to let go, move on. Lucy’s words. Not mine”. Foi meio angustiante ouvir isso tudo de Flynn, nas palavras de Lucy. E agora, ainda uma equipe, não há mais confiança de um em outro. Especialmente por parte de Wyatt que, embora transforme Rufus em um digno agente duplo, diz que não pode mais confiar nem nele nem em Lucy, já que ambos mentiram sobre coisas sérias. E quando ele sai, sozinho, nós sentimos que alguma coisa se partiu.
E com isso, a série só tem a crescer!

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