Supernatural 12x03 – The Foundry


“I’m Agent Beyoncé”
Embora eu ainda não saiba qual é o papel que Lúcifer vai desempenhar nessa décima segunda temporada de Supernatural, me parece ainda que esse não é o foco, e sobre o que eu acho que a temporada se trata? De sentimento. Depois de um final emocionante na semana passada em que Sam abraçava a mãe e dizia aquelas coisas lindas, temos um episódio quase inteiramente voltado a Mary Winchester e como é, para ela, estar de volta à vida em um mundo que ela não reconhece de verdade. Algumas pessoas poderiam dizer que se tratou de um filler, já que tivemos um caso da semana (muito bom, por sinal) e nada dos Homens das Letras Britânicos, mas eu realmente acho que a temporada é, também e talvez primordialmente, sobre isso. Sobre Mary Winchester. Assim, tivemos um episódio voltado à emoção, que foi muito bonito, desesperador em alguns momentos, com um final terrível que nos deixou completamente tristes. Mas nós entendemos a jogada do roteiro e esperamos o desenvolvimento.
Acontece que Mary Winchester está de volta, depois de 30 anos morta, e TUDO é diferente do que ela costumava conhecer. Assim, para se distrair, ela leva os garotos para uma viagem de caçada em família. Para se distrair. Sensível, é o Sam quem sabe que a mãe está em conflito, que se preocupa com ela, que entende que ela está tentando inventar essas atividades para não precisar lidar com o que tem dentro dela. Assim, eles se encontram em um caso interessante depois que um casal é morto em um quarto fechado depois de ouvirem um choro de criança. E morrem de hipotermia, com seus corações encontrados literalmente congelados, em um quarto a 20°C. E enquanto Sam e Dean acreditam que os fantasmas de crianças estão matando pessoas e pronto, Mary sente que Lucas estava precisando de sua ajuda, e enfrenta uma caçada pessoal em busca de um significado para tudo aquilo, provando que todos os avanços e as facilidades com as quais os garotos estão habituados não são 100% confiáveis.
Não sempre.
Foi muito bonito o que Mary Winchester fez, embora só estivesse buscando algum significado na sua própria vida enquanto sentia falta de John, do bebê Sam, do garotinho Dean, seus filhos como ela os conheceu. Mas ela pôde ajudar aquelas crianças melhor do que ninguém. E é assim que ela acaba possuída pelo fantasma de um homem, o pai do bebê original, em uma cena angustiante de efeitos INCRÍVEIS. Toda a sequência final é eletrizante e muito bem feita. O fantasma deixando o corpo de Mary, pegando fogo quando o seu esqueleto é queimado pelos garotos, e as crianças indo embora, sorridentes, em verdadeiras almas de luz, que não tinham culpa nenhuma de nada, em momento algum. Foi muito, muito bonito. Mas depois nós temos a crueldade de Mary Winchester indo embora, abandonando os filhos (olha aí, Paula, seu medo!), mas por um motivo tão compreensível que ela não vai ser julgada por isso. mas eu fiquei às lágrimas e espero realmente que ela se encontre e possa estar de volta em algum momento.
Mas Supernatural está me surpreendendo com esse tipo de narrativa!

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P.S.: O que é o Castiel buscando Lúcifer, se passando por agente do FBI? Aquele primeiro “Okay… Agent Beyoncé” foi SENSACIONAL, depois toda vez que ele dizia isso eu caía na GARGALHADA, impossível não amar o Cas! E ele ainda se juntou ao Crowley (Agente Jay Z) para encontrar Vince/Lúcifer. Rowena acabará a temporada conseguindo jogá-lo de volta para sua jaula? Parece que é uma possibilidade!

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