American Horror Story: Roanoke 6x08e09 – Chapters 8 and 9


QUE EPISÓDIOS PERTURBADORES! Ah, essa temporada! <3
What a f*cking disturbing episode! Episódios incrivelmente perturbadores que nos mostram que sim, American Horror Story tinha salvação e Roanoke é a prova disso. Incrível, absolutamente incrível, tivemos dois episódios em uma crescente de suspense e horror que nos angustia, cenas que nos perturbam e nos atormentam… wow. Esse episódio nove deve ser sem precedentes na história de American Horror Story, acredito. Ficou tenso, ficou pesado, ficou punk. Percebi, ao término de cada um dos episódios, que eu precisava tirar um tempo para recordar o exercício de respiração, dar uma calmada e voltar para o próximo. Mas eu ADOREI! Caminhamos, assim, para o último episódio da temporada, com um fechamento perfeito para o ano todo! Roanoke foi a MELHOR ideia que eles tiveram e a usaram bem do início ao fim – bem, ainda nem acabou a temporada e eu já estou falando isso, mas a temporada MERECE. Mais personagens surgem, muitos e MUITOS personagens morrem, um atrás do outro. Basicamente, é um tiro após o outro na própria audiência, embasbacada em casa.
O Chapter 8 traz uma pancada de revelações interessantes. Ouvimos falar do Homem Porco, e Lee é atormentada por Jether Polk, angustiado porque só queria estar na televisão, e não foi retratado no My Roanoke Nightmare. Foi tão bizarro que eu ri – mas a descrição dele de como eles matariam Lee lentamente, comeriam cada parte do seu corpo, nossa, aquilo me causou náuseas, não posso nem voltar a pensar nisso! Assim, nesse ambiente e enquanto acreditava que morreria de todo modo, Lee grava um vídeo para Flora e confessa: “I KILLED DADDY”. Eu não sei se eu tinha uma opinião sobre isso, mas aí está: Lee realmente matou o ex-marido. E ela mata de novo. Mata de novo, merecidamente dessa vez, e corre para salvar Audrey, depois que Monet já tinha fugido. Audrey contra a Mama Polk foi sensacional, e a cena de Audrey e Lee vendo Matt morto no porão da casa, morto por Shelby, foi angustiante. E é claro que eles não acreditariam que a Shelby tinha feito aquilo, porque eles não tinham motivo nenhum para isso.
Além da palavra de Dominic.
Bem, talvez nem a própria Shelby tenha acreditado muito. A atividade paranormal na casa se intensifica, e fantasmas dos Chen e das enfermeiras voltam rastejando pelas paredes e tetos, gritando de forma desesperadora, causando angústia e atormentando as mentes – assim, sem conseguir conviver com a culpa de matar Matt, Shelby se mata. Dominic passa a lembrar cada vez mais o OJ e eu queria que ele morresse (mas se sobrevivesse eu queria Dominique-ique-ique de trilha sonora!)… por fim aconteceu, trancado para fora e morto pelo Homem Porco, fosse ele o real ou o Dylan, interpretado por Wes Bentley, que apareceu logo em seguida. Não, e outra coisa que me divertiu um pouco (de forma doentia é claro, porque eu acho difícil falar de diversão nesse contexto todo e até me sinto culpado) foi a obsessão de Audrey por sua carreira, fazendo filmagens para os fãs, naquele choro exagerada da Sarah Paulson que eu não podia fazer nada mais além de rir, porque para mim só podia ser algum tipo de piada.
Acho que era.
O Chapter 9 começa trazendo alguns personagens novos à cena. Um trio de fãs obcecados por My Roanoke Nightmare, adolescentes inconsequentes que fariam de tudo para ganhar novos seguidores. Inclusive morrer. É assim que Jacob Artist (o fofo) aparece como Todd Connors, trazendo com ele Taissa Farmiga como Sophie Green e Jon Bass como Milo. No meio de todo o episódio pesado e toda a matança que se estabeleceu, eles transmitem ao vivo para toda a internet as cenas que estão filmando e é assim que chamam a atenção do público para o genocídio acontecendo em Roanoke. Mesmo depois de parados pela polícia, eles retornam para provar que não estavam mentindo, andam, filmam, morrem… encontram Lee Harris depois de ela ter feito um pacto com Scathach e ela está completamente fora da casinha, e mata Todd na frente de todos eles. E Lee, obcecada, louca e/ou possuída, continua sua jornada até a casa onde poderá matar Audrey e Monet, as outras duas únicas sobreviventes de Return to Roanoke: Three Days in Hell.
Bem, é uma IMENSA confusão, um caos descontrolado, muita ação, muito sangue, muito grito, profundo desespero. Foi um episódio pesado e desconcertante. Monet morre jogada da escada em uma morte que me lembrou muito Asylum. Audrey conseguiu sobreviver contra todas as possibilidades, mas acaba morta de graça pelos policiais quando tenta se virar contra Lee na frente de todos e eles não têm o contexto. Sophie e Milo são queimados em estacas (meio Coven?) como sacrifício da Lua Sangrenta, da colônia para Scathach. Dylan é morto e estripado em uma cena angustiante. As cenas finais do episódio são cenas encontradas na conta de Todd Connors, e os telespectadores mais sensíveis são orientados a não assistir, por conter cenas de extrema violência. E é angustiante, nós acabamos meio em dúvida, meio chocados demais para emitir opinião. Além da de que amamos, porque o episódio é um primor do gênero. Por fim, o que esperar do último episódio? Segundo a promo, LANA WINTERS!
Preciso comentar que é uma ideia GENIAL, mais uma ideia genial para uma temporada genial que foi comandada com inteligência até agora. Vai ser para finalizar da melhor maneira possível. Quer dizer, tudo foi tão bem pensado até então, e a temporada podia ter tanto a ver com Roanoke quanto com Television. Na primeira parte da temporada, já inovadora, acompanhamos um documentário. Na segunda parte, ainda mais inovadora, eles bagunçam todo o elenco e o jogam em um reality show, com toda a confusão e inovação dos atores ganharem personagens novos e tudo o mais, tudo o que comentei na review do sexto episódio. Agora, para finalizar, numa terceira parte de apenas um episódio, teremos Lee Harris, a única sobrevivente de Return to Roanoke, dando entrevista ao programa de ninguém mais e ninguém menos que Lana Winters, a única sobrevivente do Briarcliff. Bem, tem tudo a ver. Documentário, reality show, programa da Lana. Sei que já estou ansioso para ver como vai ser essa finalização, sempre esperando não um episódio calmo, mas aquelas reviravoltas e surpresas loucas.
Porque essa temporada pode fazer isso!

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