Supernatural 12x04 – American Nightmare


“Magda, you’re not the Devil. You’re psychic”
Eu acho que esse é um dos MELHORES episódios de Supernatural que eu já vi. Como eu venho comentando nas últimas reviews, ainda não entendi de fato qual é a proposta da décima segunda temporada, mas isso não me importa. Estamos com episódios muito bons. E se esse é o tipo de caso semanal que teremos em fillers, eu estou aprovando. De certa maneira, retornamos no tempo para uma fase de Supernatural em que praticamente não havia reclamações e tudo era maravilhosamente bem. E parece quase que estamos lá de volta. Porque o roteiro é inteligente, bem amarrado, as atuações são boas, a tensão é infinita, os efeitos estão ótimos. Me deu saudade de um Supernatural que há muito tempo eu não via! E não digo isso apenas por aquele “Then” fofíssimo que contou com o Sam novinho (que coisinha mais fofa!) e seus poderes psíquicos – ai que saudade daquelas cenas dele exorcizando demônios só com a mão! Logo depois disso, a primeira morte do episódio é apresentada de uma forma arrepiante! Olivia Sanchez anda por uma igreja, falando em aramaico, recebendo as chagas de Jesus.
Wow.
Isso ainda nos proporcionou uma visão de Sam e Dean como PADRES. Ah, eu ri!
Depois da primeira morte, Dean se torna obcecado por Beth, a Wicca’d Witch of the West, enquanto o Sam está disposto a investigar mais a fundo. É quando morre Rick Copeland de forma similar à de Olivia, embora mais rápida e sem plateia. E a conexão leva os Winchester a uma família bastante religiosa bastante fanática e, portanto, perigosa. Vivem excluídos, sem querer saber de qualquer coisa como carro ou tecnologia – com uma filha que morreu por causa de pneumonia. Detalhe para as roupas fofíssimas de Sam e Dean indo conversar com os Petersons, e aquela pergunta “Do you know God, gentlemen?” que o Dean respondeu “Oh yeah. Yeah, we’re… we’re besties” divertidamente! Eu queria ver o Sam voltar a usar os seus poderes que nem tem mais – mas Sam me deixou eriçado naquela cena fenomenal na qual ele enfrenta Gail Peterson com aquela fala forte: “God doesn’t care what kind of life you live. Trust me. And God didn’t kill your daughter… you did”. Chegou a me arrepiar inteiro! E então nós estávamos preparados para seguir em frente.
E a história do episódio era FANTÁSTICA.
Descobrimos Magda Peterson, a filha supostamente morta da família, de pneumonia, presa por uma mãe fanática e doente, que a acusa de ser o Demônio por causa de seus poderes psíquicos, a obriga a se autoflagelar enquanto lê coisas em aramaico, supostamente buscando algum tipo de redenção bizarra. É terrível ver as cenas de Gail com a filha, acusando-a de matar Olivia e Rick, e quando o Sam descobriu o que estava acontecendo eu brevemente respirei aliviado. Porque eu sabia que ele ia conseguir salvá-la de alguma maneira. Achei que, talvez, Elijah, o irmão, fosse ser um elo salvador, mas foi desesperador quando Sam acabou preso ao lado de Magda, mas dali saíram as cenas mais bonitas. Entenda: o episódio trabalhou, além da frenética ação e da tensão crescente, com uma pegada mais introspectiva e comovente muito bem conduzida. Um primor de roteiro. E quando Magda diz para Sam “That’s not my name. I’m not Magda. I’m the Devil” eu quase caí em lágrimas, em ver o discurso de Gail tão impregnado em Magda que ela já o reproduz.
E é doloroso.
Não havia outra pessoa que matou Olivia e Frank. Realmente TINHA sido Magda, mas não porque ela quisesse ou porque fosse o Demônio como sua mãe insistia. Era um pedido de socorro. E aquela cena do “jantar” foi fortíssima! Sam tentando colocar algum tipo de juízo na cabeça da família sobre como Magda precisava de ajuda, enquanto Gail matava o marido envenenado com veneno de rato na esperança de que todos entrassem no Paraíso como uma família. Eu mal pude acreditar em tamanho absurdo! E eu adorei o momento de Magda salvando o irmão quebrando os pratos e tirando a colher de sua mão com seus poderes – que podiam ser usados para o bem. E quando Gail matou Elijah com uma facada, nada podia ser mais verdadeiro que a seguinte afirmação de Magda: “I’m not the Devil. You are”. Foi um episódio FENOMENAL, e foi MARAVILHOSO ver a Gail indo presa, e eu adorei a Magda. Lindinha a cena do final na qual Sam conversa com ela, diz que ela pode ligar para ele quando precisasse, que ele estaria lá por ela, e ela abraçando ele…
Adorei tanto que eujá estava esperando ela voltar para a série.
E daí Mr. Ketch no final lida com ela. E AQUILO FOI QUASE MAIS REVOLTANTE QUE TUDO!
Ah, e olha ali: nem foi de todo filler. Esse final faz parte da trama da temporada!

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Comentários

  1. Aquela moto suspeita quando eles foram visitar os Petersons, o episodio tinha sido tão bom que esqueci de me preocupar com ela, maldito Mr. Ketch.

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  2. Sabe me dizer qual o nome da atriz que interpretou a Magda nesse episódio?

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