Glee 5x03 – The Quarterback – ATÉ MAIS CORY!


Será que é muito estranho dizer que foi só assistindo a esse episódio que a ficha finalmente caiu? Parece que nunca foi tão verdade quanto o foi assistindo a esse episódio, e é impossível não se emocionar, não sofrer, não se comover… foi um episódio denso e repleto de belíssimas homenagens, muita tristeza, muitas lágrimas. Foi sofrido, foi horrível, repleto de cenas que nos atormentarão o resto da vida. E de certa maneira me pareceu uma grande invasão, porque era assim que eu me sentia vendo a Lea chorar, porque não era só a Rachel que chorava, mas era a Lea… as lágrimas da Mercedes, da Tina, do Sam enquanto ela cantava… nada daquilo era encenado.
O que tornou tudo ainda mais forte.
Nunca me emocionei tanto em Glee, justamente porque nada desse porte aconteceu antes. Foi um episódio belíssimo repleto de ótimas músicas, memórias lindas e parecia que o espírito de Finn ainda estava ali naquela escola, e nunca será capaz de deixá-lo. Podíamos senti-lo, vê-lo, sentir sua falta. Chorar com os personagens. Me partiu o coração vê-lo representado através daquela jaqueta (podemos realmente vê-lo ali dentro) ou então através da cadeira vazia para a qual Puck olha. E cada um lidando com essa dor e essa perda de maneiras diferentes…
Começamos lindamente com Seasons of Love – e a homenagem que eu tanto queria a Rent não aconteceu dessa vez. A música é belíssima sim, e a cena ficou linda com todos de preto, cantando como na primeira cena do filme, emocionante como deveria ser, perfeito – mas as músicas só estavam lá para nos emocionar mais e mais, mas elas não eram o foco do episódio, e não nos lembramos de nenhuma delas por elas próprias, mas sim pelo momento que elas representam, pelo sentimento. E acima de tudo, pelo sofrimento. Como foi difícil ver isso tudo.
Mercedes cantou lindamente I’ll Stand by You, e curiosamente eu nem ao menos me lembro de como foi sua interpretação, porque o tempo todo em minha cabeça eu estava ouvindo a voz do Cory Monteith e estava vendo ele cantar para seu “filho”. Mas foi logo depois disso que vimos Kurt sofrendo, e mais do que isso, a mãe de Finn. Pior cena do episódio. O sofrimento de uma mãe, aquilo ficou forte e horrível de assistir – as lágrimas, as lembranças, a jaqueta aparecendo. Ela soluçava, tão verdadeira que me partiu o coração – e podemos apenas nos imaginar no lugar dela, mas a dor é incomensurável para que possamos ter uma noção.
Acho que Artie e Sam, assim como o restante do New Directions fez uma ótima despedida com Fire and Rain, que ficou linda, bem a cara do Finn. Uma bonita despedida… e aquele memorial criado no corredor?
Eu amei a participação de Santana, e ela e Finn sempre tiveram uma confusa relação de afetividade – porque eles se gostavam verdadeiramente, e ele foi quem lhe deu muita força em um dos momentos de sua vida em que ela mais precisava. É assim que ela se impõe para enfrentar Sue, falando verdades surpreendentes e chocantes, uma briga épica – mas que também faz Sue parar, pensar e chorar pela morte de Finn, afinal “He was such a good guy. And I never got to tell him”. E Santana cantou If I Die Young de maneira linda e comovente… o que foi a “cartinha” que ela leu para o Kurt… de chorar mesmo!
Puck teve dificuldades terríveis para lidar com a morte do melhor amigo, e acho que isso ficou incrivelmente bem representado. Afinal sabemos claramente o quão difícil tem que ser para ele lidar com isso tudo, e bem da personalidade do personagem, ela fica revoltado e violento, mas tem ótimas conversas com Beiste, que é quem mais lhe ajuda durante todo o processo. “If I start crying I don’t think I will ever stop”. E sim, Puck começa finalmente a chorar, e é horrível… e ele canta No Surrender para uma cadeira vazia, e aquilo foi emocionante, blood brothers.
Pouparam a Lea o máximo que puderam. Ela chega para o fim do episódio, faz uma declaração belíssima, simples e profundamente verdadeira, e então canta Make You Feel My Love. Todo e qualquer solo seu é emocionante, mas hoje foi pior, porque suas lágrimas eram totalmente verdadeiras, era a Lea cantando através da Rachel, e isso comoveu não só a nós como todos os demais atores no set. A cena foi repleta de fungadas e ficou assustadoramente verdadeira. E então ela também tem uma bonita conversa com o Mr. Schuester, falando sobre seus planos, chorando e tudo o mais… lindo. “The show must go… all over the place… or something”.
E o próprio Will, que ficou com algumas das cenas mais bonitas porque foi com ele que vários alunos foram conversar e abrir seus corações. Achei lindíssima a despedida dele com Santana, e as lágrimas dela com o abraço não eram realmente da Santana. Sua última cena com Rachel também. Mas sua cena final no apartamento, abrindo a bolsa e tirando a jaqueta de Finn. Seu choro, seus soluços, tudo foi terrível, de partir o coração. E não precisamos de nenhuma fala, apenas do abraço de Emma, e foi uma das melhores cenas do episódio e que melhor traduziram nosso próprio sentimento.
E foi dessa maneira. Não precisamos de muitas palavras para expressar o que estávamos sentindo, bem como essa última cena deixou provado, apenas precisávamos dedicar um tempo a dizer tchau para o Finn e para o Cory Monteith. Cory, sentiremos sua falta, e certamente estamos muito tristes com a sua morte! Com seu papel tendo altos e baixos durante o show, você fez um belíssimo trabalho e faz parte da história de Glee – para sempre lembraremos de você quando estivermos assistindo à série. Foi muito bom tê-lo por aqui. Descanse em paz.

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Comentários

  1. Assisti a este episódio faz uns dois dias. Fiquei tão emocionado a ponto de também chorar em vários momentos. Principalmente a cena da Rachel cantando e do Will extravasando o que segurou ao longo do episódio (aqui, também comecei a soluçar, porque, nossa...). Já faz um tempo e ainda é muito triste... Reassistindo Glee nessa quarentena, até agora foi o episódio mais marcante.

    Allef Christian

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