The New Normal 1x07 – The Godparent Trap


O MELHOR EPISÓDIO!
Eu nem estava lá esperando tanto, e acho que isso foi a melhor coisa que eu fiz, porque eu pude aproveitar o episódio ao máximo, cada vez mais apaixonado. Como repito constantemente, os personagens e a história já me cativaram de uma maneira irrevogável, mas as emoções desse episódio foram espetaculares… e a discussão foi uma das minhas preferidas até o momento, certamente!
We need to find a godparent.
Esse foi basicamente o lema do episódio. E nessa história de encontrar padrinhos para o futuro filho, David e Bryan precisam assumir uma espiritualidade, e isso é trabalhado de uma maneira muito melhor do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado… e foi menos previsível do que eu tinha imaginado… as cenas foram emocionantes, e eu passei a gostar ainda mais de Bryan do que sempre gostei, pela sua relação com a igreja, e por ser uma grande representação de pessoas reais!
As cenas na igreja, com o padre, foram maravilhosas. Na confissão, que aconteceu de maneira muito diferente do que a inicialmente imaginada por mim, tivemos a melhor discussão que a série já viu: a Igreja Católica e a maneira como ela enxerga os gays. Eu sou católico apaixonado e praticante, mas me sinto como Bryan: mesmo assim, não concebo essa imagem de Jesus que vá discriminar alguém por sua orientação sexual, e não concordo com muita coisa pregada a esse respeito…
E a cena foi abrangente e colocada de maneira irreverente e muito bem encaixada em cada um dos personagens. Alguns comentários ou outros podem ter sido exagerados ou desnecessários (como Bryan falando com as imagens), mas o padre fez comparações e comentários tão perfeitos, que eu juro que quis aplaudir! Defendeu Jesus, o colocou como uma pessoa que tinha problemas humanos devido à sua condição, e falou sobre o homossexualismo de maneira emocionante, defendendo essa Igreja do futuro que vá poder ver o assunto sem julgamentos.
E a mensagem mais bonita da série, e nem sei se preciso comentar mais qualquer coisa do episódio depois de tudo isso, foi a cena final do padre com Bryan, novamente na igreja. Estando de volta e disposto a lutar por isso e enfrentar quem fosse, Bryan pergunta sobre as coroinhas mulheres, e o padre explica que é uma conquista dos anos 1990, com a melhor fala que a série já teve: “Things can change. If somebody is willing to fight for it” – eu me emocionei demais em ouvir essas palavras…
Só por isso o episódio já teria sido perfeito e valido a pena, mas além de toda essa discussão espetacular a qual Ryan Murphy se propõe sem medo nenhum, a série recuperou o tom de comédia com ótimas cenas de Rocky e colocou Shania para arrebentar novamente. Como sempre, a pequena garota tem várias das melhores cenas da série, com ótimas lições, e uma história com Marshmallow (o porquinho-da-Índia) que foi ótima! There’s something wrong with Marshamallow… he has a vagina!
E Rocky, que também me divertiu absurdamente em qualquer cena em que apareceu. Seja com a afilhada, seja contando sobre a morte de Marshmallow – ok, e aqui Bryan me arrancou deliciosas risadas em seu desespero: “C’mon, Marshmallow! You have so much to live for, Marshmallow!”. E nada mais do que justo colocar Rocky e Shania como as madrinhas… Shania pode até ser nova demais (em idade, porque ela constantemente se mostra mais madura do que todos os outros), mas a mensagem foi bonita, e gostei das duas madrinhas para o filhos de dois pais…
E Goldie continua com sua história meio apagada, e eu achei emocionante suas cenas. When the baby comes, everything is gonna change. Foi difícil ver essa preocupação, essa sensação de não fazer parte da família de Bryan e David, em contraponto com a relação tão bela que Shania tem com eles, sempre com cenas muito ternas… e mesmo o abraço e acolhida final foi tocante, com aquele discurso de que toda a família dela a tinha deixado na mão, tinha partido seu coração quando tiveram a chance…
O episódio não poderia ter sido mais perfeito. Arrisco-me a dizer que esse foi o melhor episódio até o momento, afinal fiquei satisfeito com ele do começo ao fim; amei a emoção, a comédia e a maravilhosa discussão levantada pela trama… Ryan Murphy realmente se superou dessa vez, e estou começando a virar ainda mais fã dele. Admirado e feliz por poder acompanhar uma história dessas, só recomendo que vocês assistam à série, e que o mundo abra sua mente e deixe o preconceito de lado… até mais!

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P.S.: Que funeral! J

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