Glee 2x13 – Comeback
“I’m comitting Sue-icide”
Exibido
originalmente em 15 de fevereiro de 2011, “Comeback”
é o décimo terceiro episódio da segunda temporada de “Glee” e, antes de mais nada, eu quero dizer: O SAM CANTANDO JUSTIN
BIEBER É UMA DAS MELHORES COISAS QUE ESSA SÉRIE JÁ NOS ENTREGOU! Nesse
episódio, vários personagens estão planejando “grandes retornos” de maneiras
diferentes… Sue Sylvester, por exemplo, está tentando reencontrar um motivo
para viver, e dessa vez ela planeja destruir o glee club do lado de dentro; Sam sente que está perdendo Quinn e tenta reconquistá-la, e
sabe que a Magia Bieber é uma maneira de chamar a sua atenção; Rachel está
tentando fazer um “retorno” não se sabe bem do quê, e quer a ajuda de Brittany
para ditar moda na escola…
Nada sai
conforme o planejado, no fim.
Vale lembrar
que essa temporada de “Glee” foi ao
ar naquela época do Justin Bieber novinho e de franja, na qual ele não era levado
muito a sério, mas o Sam sabe o seu
poder – e o deixa claro com “Baby”:
que performance maravilhosa! Tem um quê de cômico e caricaturado, mas é
proposital, e chama a atenção… Quinn acaba parcialmente fascinada, Santana está
até se abanando (eu a entendo), e todas as meninas parecem caidinhas pelo Sam, ou pelo que ele chama de “The Justin Bieber
Experience”. Artie, Mike e Puck, então, resolvem se juntar à “banda” e à
“experiência” para chamar a atenção das garotas, e é assim que eles se
apresentam juntos ao som de “Somebody to
Love”, também do Justin Bieber, com as meninas gritando na plateia tal qual
as fãs…
Sensacional!
No meio
disso tudo, o Finn está sendo um completo
idiota – e não é de hoje. Além de ele ser o chatão do grupo reclamando do Bieber e fazendo careta durante a
apresentação dos meninos (eu detesto quem não sabe se divertir), toda a história com a Quinn é de uma escrotice sem
tamanho… por isso é tão bom ver a
Quinn dizer para ele que “não pode sair com ele na sexta” depois da
apresentação do Sam ou quando ela fala empolgadamente sobre o Sam, sobre como
ele não tem vergonha de fazer algo como fez ao se apresentar com Justin Bieber
e como ele é um artista.
Eventualmente, no entanto, Sam é convencido de que não pode continuar mentindo
para si mesmo e se forçando a acreditar naquela história fajuta de como Quinn
passou mono para o Finn…
Então, ele
termina tudo com Quinn.
O episódio
também traz a estreia de Lauren Zizes cantando um solo no glee club – e é curiosa a ideia de ela ficar um pouco assustada com isso, sendo ela “a garota mais durona da
escola”, como o Puck diz… mas cantar na frente das pessoas é diferente, e Puck dá um conselho para ela sentir menos vergonha: é só imaginar a sua audiência em roupas
íntimas, em uma situação “inferior” ou algo assim. Bem, o que eu tenho a
dizer é que EU AGRADEÇO DEMAIS AO PUCK POR ESSE CONSELHO, porque isso nos
entrega o Sam e o Mike gostosíssimos colocando o peito e o tanquinho pra jogo
e, bem… eu nunca vou reclamar disso, né?! Se sentindo mais segura, Lauren
arrasa à sua maneira exagerada e meio caótica com “I Know What Boys Like”, com a ajuda de Brittany e Tina.
Sue
Sylvester, por sua vez, está tentando encontrar um motivo para viver depois de
ter perdido o campeonato nacional de líderes de torcida e não ter mais as
Cheerios pelo restante do ano, e ela deixa um bilhete em seu diário no
escritório dizendo que vai cometer “sue-cídio”, o que faz com que Will e Emma
corram depressa ao seu auxílio… dessa vez, Sue planejou tudo muito bem. Ela faz
toda uma cena de coitada, à sua maneira, o que incentiva Emma a dar um conselho
que pega todo mundo desprevenido: que Sue
se una ao New Directions, mesmo que temporariamente, como o time de futebol fez
antes. As reações de todos – inclusive do próprio Will – à entrada de Sue
ao glee club são SENSACIONAIS, e o
plano de Sue é bem claro: destruir o
clube de dentro.
Talvez ela
não consiga o que quer dessa vez… parece um bom plano, dentro do seu objetivo,
tentar colocar uns contra os outros. Ela conversa com Mercedes e com Rachel
separadamente para “pedir conselhos” e então coloca uma contra a outra dizendo
que a outra comentou que “ela não tinha talento” e coisas assim, e as duas, que
já têm uma rivalidade conhecida, decidem se enfrentar como as divas que são: cantando. E isso nos rende UMA DAS
MINHAS CENAS FAVORITAS DO EPISÓDIO! Não havia música melhor para esse “diva
off” do que “Take Me or Leave Me”,
de “Rent”, e Mercedes e Rachel estão
PERFEITAS aqui – e terminam sorrindo, se abraçando e reconhecendo o talento uma
da outra… a Sue perguntando “Cadê o ódio?” é impagável!
O plano de
Sue, no entanto, parece ser pelo menos levemente balançado quando Will
Schuester acredita nela e resolve levá-la com ele para cantar para crianças em
tratamento em um hospital no qual ele canta todo mês – e é sempre curioso
quando esse lado mais humano de Sue
Sylvester vem à tona… e ele vem periodicamente. “This Little Light of Mine” é uma daquelas cenas emocionantes como “Imagine” ou “One”, na primeira temporada, que transcende a ficção. E, inspirada
por essa experiência (ou não), Sue propõe um hino a ser cantado pelo New Directions (já que “hinos” era o tema
da semana): “Sing”. Sinto que há
muita força naquela apresentação… e as roupas vermelhas me dão a sensação de
que eles queriam criar outro hino
para “Glee”, como “Don’t Stop Believin’”.
Por fim,
temos a Rachel tentando usar a Brittany para se tornar uma “criadora de
tendências” dentro do McKingley High – mas quem fica com toda a fama é a
Brittany… primeiro quando ela usa as polainas de Rachel nos braços e a moda
pega, ou quando a Rachel a veste igualzinha
a ela, a escola toda começa a copiar (inclusiva a Quinn, a Santana e a Tina!),
mas todo mundo dá os créditos a Brittany… como se não fosse exatamente o estilo
da Rachel desde sempre. Rachel vai ter que se provar uma “criadora de
tendências” levando adiante aquela ideia proposta por ela em uma reunião do glee club: de que eles façam CANÇÕES
ORIGINAIS nas Regionais. Ninguém lhe deu atenção, inicialmente… mas talvez seja
a única maneira de vencer o Aural Intensity…
Afinal de
contas, agora eles serão treinados por Sue Sylvester!
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postagens da minha revisita a “Glee”,
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