O Diário de Daniela – O aniversário dos Monroy



“Nem toda celebração é feliz”
Os Monroy Filhos são boas crianças – quer dizer, pelo menos Daniela e Juancho o são. Adela é um caso complicado… bem na fase da “rebeldia” (!) da adolescência, ela adora desafiar a mãe e pegar pesado nas coisas que diz quando nem tudo sai como ela gostaria, mas a verdade é que, por vezes, eu quase que a entendo… a frustração de ter um pai ausente que está o tempo todo internado em um teatro trabalhando é que a faz ser desse modo. Daniela e Juancho, por outro lado, acabam estando mais próximos dele por adorarem brincar no teatro, e é justamente por isso que Helena, a vilã da novela, está determinada a fazer o possível para proibir a entrada das crianças – nem que seja alegando que “é para a sua própria segurança”, com aquela derrubada de parte do cenário que quase acerta Daniela, por exemplo. E por um momento, parece que ela vai conseguir.
Graças às confusões recentes, Enrique Monroy resolve proibir a entrada das crianças no teatro – mas todas têm algo a dizer sobre isso. Daniela tenta interceder por ela e pelos amigos, e Eleonor está presente (porque ficou preocupada com as crianças devido ao “acidente”), o que também muda um pouco a situação. Christopher é um FOFO se dirigindo a Enrique “em nome de todo o grupo”, sugerindo que eles podem trabalhar para ele, limpar o teatro, por exemplo, se isso garantir que eles podem continuar brincando ali dentro – e todos estão chorosos ao implorar para que possam continuar no Teatro. Como Enrique poderia dizer não? Precisaria de um coração muito frio (cof, cof, tipo o da Helena, cof, cof) para que conseguisse levar isso adiante. Portanto, desde que eles se comportem, ele permite que eles continuem vindo ao lugar, como antes.
E as crianças não poderiam ficar mais felizes.
No aniversário do casamento de Enrique e Eleonor Monroy, os filhos os despertam com uma música, e são muito fofos entregando presentes. Cada um a seu estilo. Adela dá de presente uma foto dela mesma. Juancho diz que “não tinha dinheiro para comprar alguma coisa, por isso dá de presente o seu brinquedo favorito” (FOFO!), e Daniela diz que seu presente virá às três horas. Tudo começa MUITO BONITO no dia especial da família, mas Helena, invejosa, faz de tudo para arruiná-lo, trocando “celebração” por “frustração”, como ela diz. Ela começa marcando uma entrevista no rádio para aquele dia, o que Pepe resolve se voluntariando para ir representando Enrique, mas, por fim, Helena sabota as luzes da estreia, finge que levou um choque elétrico e acaba arrastando Enrique até o hospital com ela e, depois, para uma série de documentos que precisam ser assinados.
Enquanto isso, Leonor e as crianças esperam…
Daniela tinha preparado uma música e uma apresentação para os pais, e é frustrante para todos – Adela é impetuosa ao dizer à mãe que o pai “sempre a deixa esperando”, e embora ela faça isso com certa maldade, ela não deixa de estar certa. Eleonor, no entanto, prova mais uma vez a pessoa boa que é, e embora esteja igualmente frustrada pela ausência do marido, ela pede que as crianças apresentem a canção só para ela – só para que elas não fiquem tristes. Daniela faz uma declaração com os olhinhos cheios de lágrimas, dizendo que escreveu essa música aos pais para o aniversário deles, e também a dedica a Adela e Juancho. É uma música sobre FAMÍLIA, que ela chora ao cantar… e que não consegue terminar. Chorando, ela corre aos braços da mãe, que também chora, e é um momento lindo quando Juancho se abraça às duas… PORQUE ISSO É AMOR.
E Enrique está deixando isso tudo passar.
À noite, frustrada, Daniela escreve no seu diário sobre como “nem todas as celebrações são felizes”, o que é bastante maduro da parte dela. Carinhosa, ela diz que o pai é uma boa pessoa, “mas deixa a mãe muito sozinha”. Então, ela se pergunta se todos os pais são do mesmo jeito. Dessa vez, Eleonor fica brava com Enrique, com razão, mesmo que ele tenha uma explicação, porque é sempre a mesma coisa: “nunca é culpa dele”. Assim, ele sabe que magoou a família pra valer, mesmo que Daniela prefira não dizer-lhe que a mãe chorou durante a apresentação de tristeza, e não apenas de “emoção”, e também sabe que precisa fazer alguma coisa para consertar isso. Nem que seja chegar em casa e pedir desculpas, mostrar o quanto se importa com a esposa… mas essa culpa ainda terá consequências muito graves nos próximos capítulos.

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