Supernatural 8x14 – Trial and Error


I’m afraid the good phase of Supernatural is over. Na verdade, avaliando-o independentemente, Trial and Error foi um episódio muito bom da série, mas acontece que eu me habituei às duas últimas semanas em que tivemos algo além dos padrões atuais de Supernatural. Pelo menos o início do episódio (Dean tem um quarto!) me mantém na esperança de que a história dos Homens das Letras não foi totalmente abandonada e pode ser retomada a qualquer momento.
No entanto, o episódio se foca em seguir na trama central da temporada. Alguém se lembra? Fechar os portões do Inferno e blá blá blá – vai saber o que a nona temporada traz se isso der certo. Mas enfim, Kevin está mais obcecado do que nunca na sua leitura da Tábua dos Demônios, dormindo menos de 3 horas por noite e tomando mais remédios do que pode ser saudável. Pelo menos ele descobre algo interessante, e finalmente Sam e Dean iniciam sua jornada rumo ao utópico fechamento dos portões.
“Como fechar os Portões do Inferno, com Sam e Dean Winchester” – os dois começam o vestibular de Deus os 12 trabalhos de Hércules os três testes que os permitirá fazer isso no previsível Season Finale. Claro que o Kevin ainda só descobriu o primeiro, e ele envolve matar um Cão do Inferno e se banhar em seu sangue – mas calma, galera, a cena foi bem menos nojenta do que a sua descrição, acreditem em mim! E essa história toma o episódio inteiro, menos enrolado do que eu imaginei.
Porque foi uma história interessante. Lembro-me da primeira vez em que a história do demônio da encruzilhada foi trazida à tona, e como foi fascinante ver aqueles episódios. Pois bem, dessa vez a história é retomada, e procura-se um fato interessante de 10 anos atrás que possa indicar que um Cão do Inferno está vindo buscar uma alma no presente – e não demora muito para que a família Cassity seja localizada e Sam e Dean consigam um trabalho na fazenda deles. O que traz de volta a pergunta: como Sam e Dean sobrevivem sem empregos?
Porque ser caçador não gera renda.
Eu gostei das reviravoltas que o roteiro tentou dar, matando primeiro Carl e depois colocando Alice num depoimento revelador a respeito do pacto (ela não falou abertamente do pacto, mas nós, há oito anos seguidores de Supernatural, entendemos tudo depressa), depois a morte de Margie, e uma família inteira presa, propícia a ter realizado um pacto… achei o fim um tanto previsível, pois eu já sabia quem tinha feito o tal pacto muito antes dessa pessoa nos contar, mas pelo menos foi legal ver o motivo e como Dean reagiu a tudo isso.
Mas falando sobre a família, eu me diverti um pouco. Porque esqueça as demais famílias problemáticas que já vimos na nossa vida, essa aqui leva o prêmio. Foi divertido, porque as pessoas pareciam em uma constante guerra naquele jantar no qual os Winchester foram obrigados a trabalhar. Era de “Get cancer and die, old man” e “You first, sweetie” (de pai para filha) para mais! E só eu que achei extremamente engraçado vê-las tentando se lembrar do nome do vendedor inglês que as visitou 10 anos atrás? “Crow… Crowl… Crowley!”.
Óculos. Senhor, porque as pessoas precisam ficar tão bonitas de óculos? Acho que isso foi um grande jogo baixo do episódio, especialmente para mim – porque quem lê o blog sabe que eu tenho algum problema (ou não) com óculos, e eu acho extremamente linda qualquer (QUALQUER) pessoa de óculos! Dean ficou maravilhoso com aquele look Clark Kent (não são palavras minhas! kk) e Sam me decepcionou com aqueles óculos tão modernos, queria muito vê-lo com um no mesmo estilo de seu irmão. Teria sido muito mais bonito. Mas valeu a pena, both of them. Mas ainda acho que essa história de colocar os óculos que podem enxergar os Cães meio forçada, por que isso nunca nos foi apresentado antes?
Enfim…
Para terminar o episódio, o Primeiro Teste não dura mais do que um episódio, e Sam passou nele, com uma cena um tanto exagerada na leitura daquele feitiço, mas que foi legal. O que nos desaponta mesmo é o drama repetitivo que termina o episódio novamente, já que Dean queria ser ele a fechar os portões (missão suicida para ele), para que Sam pudesse levar uma vida normal – ironicamente quem passa no teste é Sam, e não Dean. Claro. E uma coisa que Dean disse é verdade: todos sabemos como isso termina, um dos dois morre. Com a nona temporada confirmada, todos sabemos como ela começa também: com ele voltando dos mortos.
Por isso eu me pergunto até onde esses roteiristas estenderão essa série que já deu o que tinha que dar. Não digo isso baseado nesse episódio, que foi um episódio do qual gostei bastante com praticamente apenas Sam e Dean sustentando um episódio tão bom quanto um das primeiras temporadas, com uma história legal sobre demônios de encruzilhada, que já conhecemos, mas vistos agora sob outro ponto de vista. E como os Homens das Letras já nos proporcionaram dois ótimos episódios (os melhores dos últimos anos) e acho que essa história ainda volta, minhas esperanças ainda são altas para o fim desse ano. Mas eu me pergunto: teremos o que ver em mais no mínimo um ano e meio? Até mais!

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