Arrow 1x14 – The Odyssey


Arrow nos apresenta o primeiro episódio quase inteiramente centrado na Ilha, mas justamente agora quando coisas tão interessantes estavam acontecendo no presente; então eu fiquei bem dividido entre querer passar mais tempo com o Oliver da Ilha em transformação, ou voltar para ver o que estava acontecendo no presente com Felicity e Moira – o resultado final foi super positivo, um episódio diferente de tudo o que já vimos até agora, mas bem importante para a trama.
Oliver Queen, depois de 6 meses na Ilha, tem 10 dias para ser treinado e se tornar um pouco de soldado para poder colocar um plano de fuga em prática – e Slade Wilson continua seu treinamento intensivo com sua personalidade rude e determinada. E eu realmente, como já disse, gosto de ver a diferença na interpretação, e como o Oliver Queen da Ilha parece mais jovem, mais inocente, mais risonho. Mesmo com tudo o que lhe está acontecendo ali, não consigo deixar de pensar nele ali como “mais feliz”.
E esse episódio foi uma das maiores transições do personagem. Porque conhecer Yao Fei não foi o que lhe tornou o grande guerreiro que vemos agora. Também não foi o fato de ser traído por ele. Foi o fato de querer voltar para casa por Laurel, foi a humanidade de querer salvar o amigo. Foi as lutas não-previstas que aconteceram e o obrigaram a amadurecer. E foi ótimo ver esse amadurecimento, ver o plano falhar, mas ver como várias coisas dão certo no meio disso tudo – e me pergunto como serão os próximos 4 anos e meio que ele ainda tem na ilha antes de sair.
E um novo mistério é introduzido e eu nem consegui começar a formular uma teoria ainda. Conhecemos o motivo pelo qual Yao Fei faz o que faz, e quem é que lhe prende à Ilha a ponto de se recusar a fugir com Oliver: Shado, sua filha. O close na sua tatuagem me deixou intrigado por uns segundos, mas só voltei a pensar nisso quando focaram na tatuagem idêntica que Oliver também apresenta, no presente, ao acordar de sua experiência de quase morte. Exatamente o que aquilo significa, ainda não parei para pensar.
Infelizmente a história de Moira foi abandonada, e eu entendo tanto Oliver quanto Diggle nas suas discussões sobre o assunto, mesmo que apóie muito mais o Dig. Não é a minha mãe. Foi ótimo vê-lo enfrentar a mãe novamente como no episódio passado, e vê-la apelando pelos filhos me pareceu forçado demais da personagem – e aquela promessa final de Oliver à mãe ainda lhe causará problemas, estou certo disso. Esperava ver a mãe descobrindo quem era o Arqueiro, mas nem mesmo seu tiro no próprio filho foi capaz de trazer essa verdade à tona.
No entanto… FELICITY DESCOBRE! Eu não poderia ter ficado mais feliz de ver tais cenas. Foram poucas as cenas no presente, já que o episódio estava baseado na Ilha, e Felicity prometeu ser parte da equipe apenas para ajudar a resgatar Walter e não mais do que isso, mas foi fascinante poder vê-la em qualquer cena sua do episódio. E não posso deixar de comentar o tamanho de minha surpresa ao ver o Arqueiro no banco de trás de seu carro, pedindo ajuda, e a revelação da identidade secreta. Eu já disse que eu sou apaixonado por Felicity?
Sou sim. Vide suas cenas subseqüentes com Diggle, os dois cuidando de Oliver e tudo aquilo. Foram todas ótimas! Ela apresentava aquela sua personalidade agitada e inteligentíssima, foi ótimo vê-la mexendo nos computadores, e também foi bom ver como ela e Dig funcionaram bem juntos em cena, com aquele belíssimo desabafo a respeito do Afeganistão. E os dois ainda me divertiram continuamente com a preocupação, frustração. Os dois protagonizaram algumas das melhores cenas do episódio. Que basicamente foi deles e de Oliver na Ilha, bem centralizado dessa vez.
Um ótimo e revolucionário episódio. Eu gostaria de ver mais episódios como esse, que foge dos padrões a que estamos acostumados, e nos surpreende. E eu certamente anseio por ver muito mais de Felicity na série, porque ela rapidamente subiu ao posto de minha personagem preferida em Arrow. E agora ficamos com nossos novos mistérios, e torcendo para que mais coisas sobre Moira venham à tona, quem sabe com um pouquinho de ajuda de Felicity? Até mais!

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P.S.: Dois momentos épicos do episódio: o pesadelo de Oliver com Laurel, que foi simplesmente espetacular! E o “I’m trapped on an island and my only friend’s name is Wilson” que me arrancou risadas longas – muito inteligente essa referência, huh?

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