The 100 5x01 – Eden



“But the question is: who am I now?”
AH, QUE SAUDADE DE “THE 100”! O episódio de estreia da quinta temporada mostrou que “The 100” está aí e VOLTOU COM TUDO! Muito bem escrito, extremamente bem interpretado, e introduz toda uma nova possibilidade de tramas, e de forma inteligente, porque parece que agora os papéis estarão invertidos. Uma das coisas que eu mais gostei, também, foi passar um bom tempo ao lado de Clarke nesse episódio, começando lá nos “42 dias depois da Praimfaya”, porque então a série não vai precisar ficar abusando de flashbacks para contar a história desses 6 anos (cof, cof, “Arrow”, cof, cof). Foi ótimo ver Clarke de volta, mas foi FANTÁSTICO ver o Bellamy de volta e agora eles se preparando para retornar à Tera… não vejo a hora de essa palhaçada com a Echo chegar ao fim, no entanto. Sério, nós REALMENTE não queremos isso!
O episódio começa com Clarke, 42 DIAS DEPOIS DE PRAIMFAYA. Sozinha, Polis destruída, impossibilidade de chegar até o bunker onde sua mãe está morando… as cenas são repletas de desespero, e a cada momento de Clarke sozinha me enche de mais angústia. As cidades que eles outrora habitaram estão em ruínas, como se nunca tivessem estado ali, a Terra está devastada, e a imagem assume um tom mais sépia e bastante fumaça, o que deixa tudo com muito mais cara de série pós-apocalíptica, o que é mesmo a proposta de “The 100”, e a cada fala de Clarke o nosso coração se partia um pouquinho mais. Com “I’ve been by myself now for two months, but that’s the first time I feel alone”, ou “How the hell am I gonna make it five years?” e o doloroso “Part of me thinks Jasper had the right idea”. Por quanto sofrimento Clarke teve que passar nesse tempo sozinha na Terra.
E a cada momento de Clarke, a cada desespero, ela ganhava uma pequena motivação para seguir adiante. Dois dias sem água, as esperanças se esgotando, e então vem a chuva. “Thank you”. Quando Clarke está comendo aqueles pequenos animais mortos no carro (que horror!), uma espécie de tempestade devasta os painéis solares do carro, e então ela não tem mais como se mover a não ser a pé… e ali, andando pelo deserto, ela cai, quase sem forças. Quando acorda, ela está com a boca seca e rachada, o rosto queimado, e ela implora a um pássaro que lhe leve para a sua casa. Ali, ela despenca, literal e figurativamente. Quando ela grita “I’m done! Do you hear me? I lost everything! I lost my friends, my father, my mother! I’ve got nothing to left!” chorando, entendemos, novamente, o tamanho do sofrimento de Clarke nesse tempo todo.
Então o pássaro a leva a um lugar VERDE.
Com alívio recebemos a paisagem verde. É um vale sobre o qual Praimfaya passou quase indefesa, a não ser pela radiação, que ainda matou a todos os moradores. A cada momento, Clarke fala no rádio, sem saber se Bellamy e os demais, lá em cima, conseguem escutá-la, mas “falar” com eles é mais do que algo recíproco: é a ideia de que ela vai ficar louca se não falar com ninguém, se não ter esperança de vê-los de volta algum dia. “Wait ‘til you see this place. It’s like the death wave jumped over the entire valley. Unfortunately, the radiation didn’t”. O vale é bonito, aconchegante, um pouco hippie, e uma vez que Clarke queima todos os corpos das pessoas morando ali, é um bom lugar onde ela pode morar. É muito aliviante ver flores, água, tudo… 58 dias de Clarke sozinha, e então FINALMENTE conhecemos uma nova pessoa, uma companhia.
A garota com quem vimos Clarke no fim da temporada passada não é uma menina fácil. Selvagem, ela ataca Clarke quando ela cai numa armadilha, mas foge sem fazer mais nada quando percebe que ela é uma Nightblood. Então, a menina rouba suas coisas, sai para pescar, e Clarke a segue, querendo aprender, querendo quiçá falar com ela. “Last two people on Earth, one of them happens to be the Child of Hell”. A verdade é que a garota também está sozinha, e embora receosa, parte dela quer conhecer Clarke, dá para notar quando ela fica observando Clarke de longe, e Clarke começa a conquistá-la com o desenho dela que deixa para trás. Então já voltamos para o presente, para Madi crescida, para ela e Clarke vivendo juntas como uma família, falando inglês, saindo para comer, para olhar o céu, para falar sobre as pessoas de quem Clarke sente falta…
É uma cena linda.
“What about them? Do you think they’ll come back too?”
Por um momento, achei que a estreia seria focada apenas em Clarke, mas então a história nos leva lá para cima, para Bellamy, para Echo, Emori, Raven, Monty, Murphy… os nervos lá em cima não são dos melhores. Murphy continua sendo o babaca (que eu adoro) de sempre, dividindo a nave e fazendo seus comentários ácidos, os rádios não conseguem alcançar a Terra, e 6 anos e 7 dias depois, parece haver pressão sobre Raven por não ter conseguido levá-los de volta à Terra. Parece que muita coisa aconteceu enquanto estiveram confinados por tanto tempo a um lugarzinho tão pequeno, coisas como até Bellamy perdoar Echo, mesmo que tenha demorado 3 anos para isso, e começar a namorá-la, o que parece um absurdo. Ali, de cima, em uma “luta” entre Bellamy e Murphy (amei!), eles veem uma outra nave e um transportador descer à Terra.
Lá embaixo, vemos a chegada à Terra como vimos no fim da Quarta Temporada. Clarke manda Madi se esconder, porque está decidida a protegê-la a qualquer custo, e essas novas pessoas que chegam à Terra, e que estavam dormindo até então, parecem estar aqui para movimentar a trama. São perigosos “assassinos em série” ou mais pessoas desse tipo, e as primeiras cenas já indicam que teremos uma guerra adiante. Gostei muito de ver Clarke e Madi fazendo DE TUDO para proteger uma a outra, nem que precisem matar pessoas, porque elas se amam e vão se defender. Uma nova guerra se anuncia, e o interessante é que agora temos um novo Skycrew, e Clarke é agora a grounder. Além disso, ainda tem toda o bunker, do qual praticamente não tivemos notícias, a não ser por uma última cena um tanto quanto macabra e aberta a interpretações.
Vem, Octavia! \o/


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