Supernatural 10x06 – Ask Jeeves


Mais um ótimo episódio de Scooby-Doo!
Uma coisa que normalmente me incomoda em Supernatural é o fato de eles deixarem de lado a trama principal da temporada constantemente, por vezes por episódios e episódios seguidos antes de retomarem a história, quando estamos a menos de um mês do fim da temporada. Portanto, juntando tudo, devemos ter uns 5 episódios com a trama central por temporada. E isso não quer dizer que eu não goste dos fillers, só que queria mais responsabilidade do roteiro – que, por sinal, ainda nem nos deixou claro qual é o intuito dessa décima temporada. Porque todos presumimos que fosse o Dean como um demônio, mas se isso já acabou, exatamente que história eles estão nos contando nessa temporada? Ou não tem história nenhuma?
Pareceu-me um pouco forçada a motivação para esse episódio – mas ignorando o fato de eles terem recebido uma mensagem em um antigo telefone do Bobby, foi bem interessante acompanhar a história dos irmãos Winchester no meio de uma família de a) loucos; e b) tarados. Tudo parece uma morte comum: uma mulher que morreu, e agora a família se reúne para a leitura do testamento, e a ligação dela com Bobby Singer coloca Sam e Dean no meio disso tudo. Mas eles entendem que esse pode não ser apenas um caso de leitura de testamento, mas sim um caso para caçadores como eles, afinal mais e mais pessoas estão aparecendo mortas. E pior, aparecendo mortas por pessoas que já estavam mortas antes… então?
Gosto de estarmos de volta. Parece que voltamos lá para a primeira temporada, quando esse tipo de episódio nos levava à loucura. E a simplicidade e o tom de brincadeira foi o que nos conquistou em Ask Jeeves. Acho que justamente na última review eu já comentei que sentia falta dos episódios da primeira temporada com fantasmas e com sal nas portas – embora não tenhamos tido fantasmas, mesmo com tanta morte. Não eram aparências falhas como as dos fantasmas. Mas bem como o “Then” nos fez questão de lembrar, Sam e Dean costumam errar bastante, achando ser um determinado monstro para depois ser outro… e não tínhamos mesmo nada de fantasmas, embora a aparência das pessoas mortas estivesse sendo usadas, mas sim um metamorfo. E eu lembro que já tivemos mesmo ótimos episódios com metamorfos.
Foi praticamente um jogo de detetive. E EU ADOREI. Porque o episódio teve inteiramente esse estilo. Foi a morte de Colette para começar o episódio, depois a morte de Stanton – e essa família bizarra que se odeia, com essa mulher saliente que quer o corpo de Sam… depois alguns momentos de trilha sonora de desenho animado que me fizeram rir, Dean encontrando os amantes no armário, a morte de Philip enquanto Philip conversava com Dean (a prova de que era um metamorfo), e a última morte, do detetive… QUE FOI A MELHOR. Porque aquela cena no banheiro, o que foi aquilo? Um apontando para o outro, dando motivos pelos quais ele teria matado, momentos de revelação. Completamente hilário. E o Dash, completamente infantil, segurando uma arma contra Sam e Dean, afinal ele caça faisão, então ele sabe o que está fazendo…
“Don’t you know? If it’s not the butler, it’s the maid”
Amei o final, gostei de como eles fecharam a história justificando todas as mortes. Colocando Olivia como culpada por ser filha de Bunny Lacroix com um metamorfo – e como Bobby Singer foi envolvido na história, e qual era a importância daquele objeto particular ser deixado para ele na herança. Adorei o drama exagerada, mas previsto para ser exagerado, com a trilha sonora que parecia de Scooby-Doo. Não dava para levar o episódio a sério, mas eu me diverti. E acho que o que engatilha uma possível história para a temporada são os múltiplos tiros de Dean Winchester no final. Seriam resquícios de sua [rápida] vida como demônio, ou então a Marca de Caim?

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