The Gifted 2x15 – Monsters



“Please, Lorna… bring my son home”
A RESISTÊNCIA MUTANTE ESTÁ SE JUNTANDO NOVAMENTE. No fim do episódio passado, Clarice foi atingida e a última coisa que Johnny viu foi a mulher que ama caindo por um Portal – provavelmente rumo ao nada, como ela às vezes desejava ir. Embora eu gostasse bastante de Clarice, eu não gosto muito dos rumos da trama de tentar sugerir que ela pode estar viva, porque parece um retrocesso… eles ameaçam fazer algo grandioso para voltar atrás logo em seguida. De todo modo, Johnny está no limite, e eu adorei aquela cena dele versus o Erg, porque ele o culpa por “tê-la atraído até os Morlocks”, mas eu gostei de como Erg diz que foi Johnny quem a conduziu para que ela se juntasse a eles… de todo modo, Johnny enfrenta Erg com os seus poderes, mas Erg diz que não vai enfrentá-lo, porque “isso não vai mudar nada”. Portanto, não revida.
Enquanto isso, os Purificadores continuam se aproximando, e a situação está ficando muito complicada. Reed tem uma das melhores cenas do episódio (ele está, enfim, aceitando os seus poderes, também amei quando ele consegue abrir uma passagem na parede para chegar até Caitlin e Lauren e salvá-las) quando ele enfrenta um Purificador e, logo depois, se pergunta se é um monstro… acontece que ele está com um dos Purificadores MAIS NOJENTOS, e para defender as pessoas com quem se importa, Reed começa destruindo a arma do cara, mas logo em seguida ele também o mata… foi uma cena FORTE, e serve muito para o desenvolvimento de Reed. Enquanto isso, Marcos tenta convencer Johnny a ir com eles, mesmo que ele queira ficar ali esperando por Clarice – mas eles estão fugindo dos Purificadores, e a vida deles depende disso.
O clima no Círculo Interno também fica mais complicado – Reeva está determinada a seguir adiante com o seu plano de criar DUAS NAÇÕES independentes, uma para humanos e uma mutantes e, para isso, ela pretende começar destruindo prédios do governo da instituição que os subjuga. Agora, A GUERRA VAI COMEÇAR. Lorna, por sua vez, não concorda com nada disso, ou com a maneira como Reeva está conduzindo seus planos, e quando Marcos pede que ela saia lá de dentro antes que seja descoberta, Reed também conversa com ela e pede, por favor, que ela leve seu filho para casa também. Mas Lorna não tem certeza de que é isso o que Andy quer. É um pouco assustador ouvi-lo falar, quando ele diz que foi ELA quem o ensinou que às vezes temos que fazer sacrifícios “por causas maiores”, como quando ela derrubou aquele avião para salvá-los.
Foi POR ISSO que ele se juntou ao Círculo Interno.
Ouch.
Mas, embora ele diga essas coisas, começamos a perceber que, quanto mais intensa a trama fica, mais Andy está em dúvida. Por isso, quando Lorna está indo embora, ela conversa com Andy, na esperança de conseguir levá-lo com ela – aqui, ela conta tudo que descobriu sobre os planos de Reeva, como ela está trabalhando ao lado dos Purificadores, porque ela precisa que a população esteja COM RAIVA, que mutantes e humanos se detestem mais que nunca, para que ela possa vender a ideia de “uma nação mutante”. Lorna também quer um paraíso mutante em que possam viver em paz, mas não desse modo. Então, ela diz a Andy que eles podem detê-la, mas apenas se ele for embora com ela… Andy quase surta. Ele não gosta da ideia de que tudo foi uma mentira, de que ele fez as coisas que fez e que Rebeca morreu (!) por causa de uma mentira…
Mas depois de tudo o que fez, ele não sabe se pode ir embora… ele acha que, talvez, seu lugar seja ali no Círculo Interno mesmo: ele já não é mais o mesmo de antes. Lorna, então, o coloca no telefone para falar com Reed, E É UMA CENA TÃO BONITA. Reed pede que o filho volte para casa, e Andy pede desculpas, mas diz que não pode… ele fala sobre aquela última vez em que estiveram juntos, quando um homem ia matar Lauren e ele o atacou ferozmente, quebrando seus braços e pernas, e apenas não o matou porque viu o MEDO estampado no rosto do pai. “I wanted to kill that man. I belong here. I’m a monster”. Chorando, Andy diz ao pai que ele não precisa dizer mais nada: Andy só quer que ele entenda por que ele não pode voltar com Lorna. E Reed é maravilhoso ao contar sobre como também matou um homem hoje, um homem que não precisava ter matado… um homem que ele matou porque quis.
O mais lindo da cena é que EXISTE MUITA VERDADE. Reed realmente sente tudo aquilo que diz. Ele se culpa, ele se arrepende, ele também se sente um monstro. Mais do que nunca, ele entende o filho. Mesmo que Caitlin insista que ele não tinha outra opção. Depois daquela cena emotiva, Andy acaba mudando de ideia – com uma trilha sonora bem forte no fim do episódio, Andy bate à porta, com uma carinha fofa e triste, e é recebido por abraços por toda sua família. A cena dele abraçando Reed, depois daquela conversa, e a cena dele abraçando Lauren FORAM LINDAS DEMAIS. Lorna também retorna, e o beijo dela e Marcos é envolvido pela Aurora Boreal. Por fim, vemos Johnny sozinho no terraço, esperando uma tempestade e pensando em Clarice, quando ele escuta a voz dela vinda de algum lugar, dizendo seu nome… isso quer dizer que, enfim, ela está “em todos os lugares”, como um dia desejou? Ou que está viva?
Amei aquela última cena da Resistência reunida no terraço.
QUE VENHA O ÚLTIMO EPISÓDIO! \o/

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