The Rain 3x02 – Never Let Go



A flor milagrosa…
Tentando entender para onde tudo isso vai… agora, parece que finalmente temos uma maneira de derrotar o vírus (que não envolve a Apollon controlando quem vive e quem morre, transformando um grupo seleto de pessoas em “super-humanos”), mas esse “antídoto” está protegido por uma família e eles não querem dividi-lo… olha, o pessoal julga e tudo o mais, mas convenhamos que isso é exatamente o que aconteceria na vida real – metade da população mundial (isso sendo otimista, eu acho que seria mais que isso) faria o mesmo. O episódio continua contrapondo crenças do que é melhor para todos, e um curioso flashback nos relembra como isso tudo começou: COM A CHUVA. É estranho pensar, agora, na primeira temporada, em toda a temática da chuva que matava as pessoas, e como isso se converteu na história de um “vírus”.
Mas vamos lá…
Contra todas as possibilidades (me linchem, vai), eu gostei do episódio. Ah, não é um primor da ficção e eu nunca vou ter vontade de rever a série, mas me divertiu. Sarah reencontrou Rasmus no fim do episódio passado, e agora os dois estão curtindo um ao outro rapidamente, antes que as coisas piorem novamente… Rasmus e Sarah têm opiniões divergentes em relação ao vírus e à cura: ele quer levá-la para Sten imediatamente, para provar que “é possível” o que querem fazer; ela, no entanto, diz que veio até ali por ele, não para ser uma cobaia… e olha, eu acho que a Sarah estava coberta de razão NESSE PONTO, até que ela reencontrasse a Fie e então ela começasse a julgar todo mundo dizendo que “eles a abandonaram”, sendo que, da última vez que a viram, ela estava morta… Sarah, minha querida, ISSO NÃO CONTA COMO ABANDONO, tá?
Pode relaxar aí!
Enquanto Sarah e Rasmus tentam entrar em um acordo, com Rasmus tentando convencê-la de que “ele pode salvar todo mundo”, como fez com ela, Fie e Patrick se acomodam na sua “prisão chique”, e Martín invade a Apollon na tentativa de salvar todo mundo… Martín ainda quer fingir que nada aconteceu, que tudo está como antes, quer que eles fujam e reencontrem Simone, mas Rasmus o faz enfrentar a “verdade” que Simone está morta… e quando Martín parece ter perdido tudo e Fie aparece com uma nova teoria em relação ao vírus (de que ele funcionou com Sarah porque, assim como um copo vazio, ela não tinha sistema imunológico nenhum, por isso o vírus entrou nela e se fundiu com ela, se tornando parte de Sarah), ele acaba aceitando ajudá-los… e então está nascendo um novo grupo, dentro da Apollon, mas não necessariamente com eles.
Enquanto isso, Simone é resgatada da beira do rio em que pulou – não há grandes explicações para a sua sobrevivência, mesmo que ela tenha pulado de uma altura considerável e a água abaixo estivesse cheia de pedras que a teriam matado… “The Rain” pede que acreditemos na sua sobrevivência e pronto, sigamos adiante. Assim, conhecemos, oficialmente, Daniel e Luna, dois irmãos que dizem viver no “Paraíso”, um lugar longe de tudo e de todos, onde o vírus não pode encontrá-los… e, bem, todo mundo se lembra do que aconteceu na última vez em que Simone encontrou um lugar utópico assim. De toda maneira, eu gostei de ver a Simone ter uns momentos mais leves, se divertindo com Daniel enquanto eles “velejam” no lago e tudo o mais, mas o pai de Daniel não está nada feliz com o fato de ele ter trazido alguém para lá.
E se ela descobrir o que eles “têm”?
O episódio traz dois flashbacks interessantes, apenas para nos mostrar um pouco mais de Daniel e onde ele estava há alguns anos, quando a chuva caiu pela primeira vez. Ele estava em um trailer, acampando com a família e com a namorada, Emilia, e então as primeiras pessoas morreram. Eles sobreviveram se escondendo dentro do trailer para escapar da chuva mortal, com a comida que eles tinham levado com eles… no segundo flashback que vemos da história de Daniel, algum tempo já se passou, e Emilia percebeu que eles não vão sobreviver por muito tempo – a comida não será o suficiente para sempre, e muitas pessoas estão ali, então ela decide ir embora… levando uma boa parte da comida com ela. O pai de Daniel tenta impedi-la de ir embora a qualquer custo, enquanto Daniel tenta segurar o pai, mas Emilia acaba morrendo… e confesso que não entendi bem sua morte.
De todo modo, no presente, Luna faz o favor de, inocentemente, mostrar para Simone o que é que eles têm: A CURA PARA O VÍRUS. Luna demonstra o que o suco de uma flor específica é capaz de fazer – uma única gota limpa uma boa parte do terreno do vírus. Ela pede segredo, mas é claro que Simone não vai descansar até entender aquela flor… e eu espero, sinceramente, que nós também a entendamos e que não seja algo “mágico” que simplesmente temos que aceitar, como a sobrevivência de Simone… Simone segue Daniel até a flor em questão, algo que ela não devia ver, e então o pai de Daniel se volta contra ela exatamente como se voltou contra Emilia há alguns anos… dessa vez, no entanto, Daniel não vai deixar que o pai a mate, porque ele já perdeu alguém e não quer que isso aconteça novamente… então, Daniel enfrenta o pai, solta Simone e pede que ela fuja…
Mas ela estará de volta!

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