Power Rangers Lost Galaxy – Power Rangers Galáxia Perdida



“Galactabeasts, arise!”
A TEMPORADA QUE MUDOU TUDO PARA “POWER RANGERS”. A sétima temporada da franquia, “Lost Galaxy”, não é a minha temporada favorita nos heróis americanos adaptados do Super Sentai, mas é um ponto de virada importantíssimo para a série como a conhecemos atualmente – e, a meu ver, foi o que proporcionou que ela continuasse por tantos anos. Com “Power Rangers in Space” (até agora ainda a melhor temporada, pelo menos até chegarmos a “Força do Tempo”), a Saban cogitou finalizar a série, encerrando um arco que tinham começado várias temporadas antes, em “Mighty Morphin”. Com o sucesso da temporada, no entanto, essa decisão foi repensada e “Lost Galaxy” fez sua estreia sendo a primeira a seguir mais ou menos o estilo do Super Sentai: com uma temporada independente a cada ano. E é isso o que garante a longevidade da série!
Devido ao sucesso da temporada anterior, “Power Rangers” decidiu continuar apostando na temática de ESPAÇO. Assim, “Lost Galaxy” se passa quase que inteiramente em Terra Ventura, uma colônia humana viajando pelo espaço em busca de um novo planeta habitável, o que seria uma temática bem interessante, mas eu não acho que ela foi assim tão bem aproveitada… acontece que tivemos, embora essa fosse a temática da sétima temporada de “Power Rangers”, essa não era exatamente a temática da vigésima segunda temporada de “Super Sentai”, “Seijuu Sentai Gingaman”. Assim, em vários momentos, percebemos que a história parece deslocada e contar com algumas incoerências, como cavernas de milhões de anos em uma colônia que acabou de ser construída ou coisas assim… mas que aprendemos a relevar.
Uma das melhores partes de “Power Rangers Lost Galaxy” é, certamente, os personagens escolhidos para serem Power Rangers – de acordo com uma antiga lenda/profecia de um planeta chamado Mirinoi, cinco escolhidos tirariam os Sabres Quasar de uma pedra e protegeriam o universo contra o mal, e os cinco escolhidos são Maya, Kendrix, Kai, Damon e Mike. O que eu gosto nesses cinco Power Rangers é o fato de eles não serem simples “adolescentes com atitude”, mas, em alguns casos, adultos responsáveis. Kendrix e Kai trabalham na linha de frente de Terra Ventura em cargos importantes; Damon é um mecânico na colônia; e Maya é uma nativa de Mirinoi, que não pertence a esse mundo moderno e tecnológico, o que é interessante, porque ela serve como uma ponte entre os Rangers e as Feras Galácticas.
O último Power Ranger, Leo, não é diretamente escolhido pelo Sabre Quasar… seu irmão, Mike, é quem tira o sabre da pedra, mas ele acaba sendo engolido por um precipício e Leo não pode salvá-lo. Gosto muito do personagem de Leo (além de Danny Slavin ser um dos Power Rangers Vermelho mais bonitos da história da série – ah, e eles sabem disso, então os episódios são cheios de cenas do Leo treinando de regata, todo suado, ou até sem camisa, e tem aquela clássica cena hot, que vai para a abertura, em que ele rasga sua camisa fora… wow!), embora ele não seja um líder tão bom e com história tão interessante quanto Andros - mas é que, para mim, Andros é um dos melhores Rangers Vermelhos da história de "Power Rangers". Leo é um personagem que precisa convencer a si mesmo que merece essa posição, e ele trabalhará muito para isso, se convertendo em um ótimo Power Ranger Vermelho… sobre Mike, vamos tentar não dar spoilers.
Mas ele também tem uma história interessante na temporada!
Com a adaptação na história de “Seijuu Sentai Gingaman” para “Power Rangers Lost Galaxy”, a Saban teve que filmar várias cenas, então veremos episódios inteiros que não contêm nenhuma cena do Super Sentai de que se origina… os vilões do Sentai, por exemplo, aparecem apenas durante oito episódios, no arco da “Galáxia Perdida” (não se empolgue muito, não é um arco tão interessante) – o Capitão Zahab se torna, em “Power Rangers”, o Capitão Mutiny. Mas os vilões principais da temporada são mesmo Scorpius (embora seja um alívio quando ele é finalmente destruído por Leo) e Trakeena, que é uma vilã poderosa que segue os moldes estabelecidos por Astronema, por exemplo, que deu super certo, embora ela tenha um background menor. De qualquer maneira, Trakeena é carismática e uma das melhores vilãs da franquia!
Falando em Astronema, surpresa para quem é fã da personagem!
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A temporada tem uma boa história para contar, e alguns arcos interessantíssimos, como aquele que se inicia com o crossover de “Lost Galaxy” com “In Space”, no retorno dos Psycho Rangers (e como é bom ver Rangers como o Andros de volta na tela!), e termina com a substituição de uma Power Ranger na equipe, porque a atriz a interpretava teve leucemia e precisou se afastar da produção para cuidar de sua saúde… felizmente, a substituição acontece de uma forma muito bonita e emocionante, e é um dos melhores arcos na temporada – uma saída digna, diferente de algumas que já fizeram parte da franquia no passado! A temporada conta com 45 episódios, exibidos entre Fevereiro e Dezembro de 1999 e, à sua própria maneira, revolucionou “Power Rangers” e mostrou à Saban que esse formato, similar ao Sentai, daria certo!

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