Stitchers 2x08 – Red Eye


“It’s gonna be a long day”
Vinte e quatro horas de pura tensão em um dos episódios mais instigantes de Stichers. Como eu venho comentando há várias reviews, eu estou a cada dia mais surpreendido com o roteiro dessa segunda temporada, sempre apresentando alguma novidade, sempre nos deixando presos e angustiados não só com o caso semanal, mas com as coisas loucas que acontecem fora do laboratório, como a Ivy Brown, recém-descoberta meia-irmã de Kirsten, ligando para ela naquele final tenso de episódio. Mas esse caso semanal foi um dos melhores. Alguma coisa acontece em um voo pousando em Los Angeles e 12 passageiros morrem exatamente ao mesmo tempo. Então, eles precisam entender o que foi que aconteceu, como todas aquelas pessoas tiveram um ataque cardíaco no mesmo momento. Não me parecia um verdadeiro mistério quem era o assassino, com toda aquela coisa do relógio e nós já pudemos ver a contagem regressiva de 45 segundos muito antes da resolução de todo o caso, mas eu estava perfeitamente curioso para entender o que ele tinha feito e como todos eles tinham morrido exatamente ao mesmo tempo.
Foi toda uma proposta muito nova para a série.
E interessantíssima.
O roteiro se supera uma vez mais. Nós temos casos cada vez mais elaborados para resolver, e que exigem mais da equipe. Dessa vez, com 12 mortes, era incrivelmente difícil pensar em uma forma de agir, e como lidar com os stitches para desvendar todo o mistério. E como os demais passageiros (os sobreviventes) ficariam sob custódia da polícia por apenas 24 horas, eles tinham esse período para entender o que tinha acontecido – o que os leva a um total de 6 possíveis stitches, por mais desgastante que isso possa aparecer. E eu fico sem ar apenas de pensar nisso tudo. Kirsten foi levada aos seus extremos ao longo desse complicado episódio, sem qualquer tipo de descanso apropriado enquanto partia de um stitch a outro, expressando todo o seu cansaço e até seu nariz sangrar violentamente durante uma ligação da imprestável da Nina que NENHUM DE NÓS GOSTA. Nina, você já pode ir embora, muito obrigado. Mas sabe o que é legal? Perceber como funciona a relação de Kirsten e Cameron, e como ele se preocupa com ela e com seu bem-estar, e como ele a protege e a defende, como quando planeja os dois últimos stitches em uma mesma entrada.
“Thank you, Cameron”
Toda a preocupação com a estabilidade de Kirsten e seu estado psicológico para tantos stitches em sequência foi plausível. E então ela entra em cada uma das memórias, coletando informações e tentando montar o grande quebra-cabeça sem muito sucesso. Um relógio ali. Uma comissária de bordo aqui. Um passaporte no bolso. Uma carta. Uma conversa. Um computador. Foi um caso diferente, e por isso mesmo tão instigante – e foi bem escrito, ficamos apreensivos e vidrados do início ao fim. Muita investigação e mistério envolvidos e isso é fascinante! E eu sabia que a aparição de “Cameron” criança enquanto ela estava no limbo seria a resposta para muita coisa. Foi triste vê-la sentindo-se sozinha, chorando, mas foi lindo ver o “Cameron” lá com ela, explicando que a resposta para tudo era ver todas as memórias ao mesmo tempo. Só assim ela poderia entender o cenário todo. Assim, tivemos a organização mais diferente para um stitch, com várias memórias mapeadas juntas, e Kirsten pôde juntar todas as pecinhas do quebra-cabeças e desvendar o mistério de uma forma incrível.
E ainda ajudar destruindo um computador na cabeça do culpado.
“It’s Ivy. I’ve changed my mind. When can we meet?”
Curioso por mais de Ivy, de Daniel Singer e da projeção de Cameron criança.

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