DC’s Legends of Tomorrow 1x15 – Destiny


“NO ONE CONTROLS ME!”
Foi um episódio BEM melhor do que todos os últimos episódios de Legends of Tomorrow. O que não quer dizer que tenha sido um ótimo episódio nem nada assim, porque com o nível baixíssimo da série, nós continuamos tendo uma certa preguiça do roteiro, que é incorrigível a essa altura, com apenas mais um episódio para terminarmos a temporada. Mas foi visivelmente mais bem escrito que os últimos, e teve algum propósito – que até me explicou o motivo de estarem em 2166 tão antes da Season Finale. Ainda que pareça, de certo modo, uma narrativa avulsa que pode não fazer lá tanta diferença assim, no resultado final. Mas, coincidentemente (ironia detectada!), foi um episódio com POUQUÍSSIMO de Kendra, e consequentemente ele ficou melhor. Uhm. Infelizmente tivemos que nos despedir de Leonard Snart, como já sabíamos que aconteceria uma vez que fora anunciado que o personagem não seria regular na segunda temporada da série. Mas talvez ele retorna a The Flash, e isso seria MUITO melhor para ele e para o Wentworth, claro. De todo modo, a trama em 2166 questiona a linha temporal e a existência ou não do livre arbítrio, em uma composição meio assustadora que nos mostra que não temos controle sobre nossas próprias vidas.
É questionável, claro. Mas é plausível.
Voltemos antes, porém, a 2016. Acho que foi uma das propostas mais interessantes da série, essa de levar Jefferson de volta a 2016 como vimos começar a acontecer no episódio passado. Eu não tinha lá muita certeza do que estava para acontecer, mas eu fiquei bem satisfeito com tudo. Afinal, a relação entre Jefferson e Martin Stein mudou muito desde o começo da série, e a maneira como um se importa com o outro é até bonita. Porque Stein mandou Jefferson para 2016 na esperança de curá-lo, ainda que isso pudesse significar a sua própria morte. E ao chegar lá, Jefferson encontrou o Martin lá do Piloto, que tinha acabado de receber a missão de Rip Hunter e estava cogitando a hipótese, como revimos no início do episódio. É bacana estar de novo naquele lugar e naquela época em que eu tinha tantas esperanças para essa série. E então o Jefferson do futuro conversa muito com o Stein do passado e consegue a ajuda dele para viajar de volta a 2166 – além de convencer Stein de que participar da missão é viável e, de certa maneira, apoiar a ideia de sedar o Jefferson do Piloto para que ele fosse levado à força.
Valeria a pena.
Ademais disso, o episódio nos apresenta os personagens presos, menos Sara Lance e Leonard Snart, que protagonizam cenas ótimas, como sempre, que envolvem ele com uma arma na sua cara, um pedido de desculpas com baralho, uma tentativa de beijo, e o beijo afinal. Os personagens presos passam por procedimentos, exceto Ray Palmer e Martin Stein, que continuam presos. Mick Rory é levado pelos Mestres do Tempo, numa tentativa de ressuscitar Chronos. E Rip Hunter descobre segredos que mudam toda a missão. Tudo aquilo que já vinha sendo dito inúmeras vezes sobre “ter uma visão mais ampla da linha temporal” se explica com a invasão dos Thanagarians em 2175, onde o mundo precisava estar sob o comando de Vandal Savage para sobreviver. Mas de forma mais dolorosa, Rip Hunter conhece o OCULUS, um instrumento de monitoramento e controle da linha temporal, mostrando que cada pequeno detalhe vivido por ele e pela equipe fazia parte de um plano deles, para que tudo acontecesse EXATAMENTE como eles queriam, garantindo a ascensão de Vandal Savage em 2166.
Até a motivação para que ele se rebelasse.
“That’s why we ordered Savage to kill your family”
Penso um pouco em The Matrix e em Os Agentes do Destino nesse momento.
Mas é claro que, com todas essas novas informações, a equipe entra em uma nova missão, a de destruir o Oculus e tomar novamente o controle de seus próprios futuros e destinos. O que ainda fica questionável no fim, porque se no Ponto de Fuga os acontecimentos não podem ser controlados, por que o Rip pôde ver a morte de Ray? Embora o Ray não tenha morrido, afinal. Enfim, tudo convergiu para o momento da destruição do Oculus e da morte de um personagem. Mick conseguiu resistir à transformação a Chronos, e teve uma bonita conversa com Ray, que também foi engraçada. “You’d better. Because if you tell the team I actually care… I’ll shave your head”. E depois foi uma confusão de morre e não morre, de “vou me sacrificar” ou “sai daí que eu que vou fazer isso”. Enfim. Ray Palmer. Mick Rory. Leonard Snart. Por fim o último morreu. Como um herói. “He traded his life for ours. He was a hero. I’m pretty sure that is the last thing he wanted to be remembered as”. Infelizmente não ouviremos mais coisas tão boas como “Somebody ordered a rescue?”
E agora eles têm de volta o controle sobre suas próprias ações?
“We’re sailing without a map”

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Comentários

  1. Bixo! Eu me RECUSO a acreditar que Leonard Snart morreu!
    Ele era meu favorito na série! To decepcionada! rs

    www.vireimoda.com

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  2. snart não devia ter morrido das lendas ele era o melhor eu fiquei muito triste por ele ter morrido :(

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