[Season Finale] The Flash 2x23 – The Race of His Life

“They’re not my fan club. They’re the reason why I’m running”

O episódio trabalha inteiro com uma emoção muito forte, porque nós continuamos exatamente do momento em que o Zoom matou Henry Allen, o pai de Barry, bem na sua frente. É claro que depois daquele momento traumático, Barry Allen enfrentaria todo um processo de raiva profunda e extrema, que anuviava suas decisões, e foi fascinante vê-lo tão fora do controle. Ver a ira em seus olhos, o desejo por sangue e por vingança – e o Grant Gustin estava ainda mais lindo que o normal nesse episódio. Primeiramente, ele luta contra Zoom em uma das melhores cenas de ação entre velocistas em The Flash, com os efeitos muito bons que já estamos acostumados a acompanhar semanalmente na série. É ali que Hunter Zolomon diz algo que perturba Barry, sobre como ele está quase pronto, e realça sua obsessão por ser a pessoa mais rápida das Terras, propondo uma corrida com Barry, que finalmente colocaria um fim em toda essa confusão e toda essa rivalidade. O Barry só precisaria vencê-lo na corrida.

Como se o plano de Zoom fosse tão simples assim.

“One pulse to destroy them all”

Eu gostei bastante de como as coisas foram “resolvidas” depressa. Não resolvidas, propriamente ditas, mas eles descobriram rápido qual era o plano de verdade do Zoom, que não poderia ser uma simples corrida – tratava-se do desejo de ativar o Magnetar, que daria a ele força para subjugar o Multiverso inteiro, deixando essa nossa Terra, o Centro do Universo, intacta porque o Zoom precisava de um lugar onde ele pudesse ficar. Eu fiquei apreensivo durante todo o episódio, porque eu sabia que eles não deixariam Hunter Zolomon simplesmente vencer e pronto, mas eu estava com medo de que as pontes entre as Terras fossem de fato comprometidas e não voltássemos à proposta de Multiverso nas próximas temporadas de The Flash. Mas eu não percebi, no momento, que eu ainda tinha coisas muito mais sérias com as quais me preocupar. A maneira como o Barry estava destruído por toda sua raiva e tristeza durante todo o episódio deveria ter sido uma dica para mim sobre o que estava para acontecer.

Mas não foi.

Barry Allen foi mantido prisioneiro durante parte do episódio, enquanto eles tentavam deter Zoom sozinhos – o que não fazia nenhum tipo de sentido. Mas a proposta é justificada pelo fato de eles quererem levar Joe West para o covil de Zoom na Terra-2, onde eles poderiam, enfim, revelar a identidade do Homem da Máscara de Ferro: o verdadeiro Jay Garrick. O que não foi uma grande surpresa, mesmo que Hunter Zolomon insistisse que isso só nos confundiria ainda mais. Todo mundo apostava no verdadeiro Jay Garrick como a identidade do Homem da Máscara de Ferro, mas nós achávamos que ele podia ser o Jay Garrick, o Flash da Terra-2, o que não é bem verdade… ele veio de alguma outra Terra que, por enquanto, foi chamada de Terra-3. Embora eu estivesse chamando de Terra-3 o lugar onde a Supergirl existe, e eu não sei como eles vão trabalhar com isso agora que Supergirl se transferiu para a CW. Deveria ser mais fácil de realizar crossovers. Embora, também, esse negócio de Flashpoint no fim do episódio certamente vai mudar muita coisa.

MUITA coisa.

Voltando ao episódio, no entanto…

Achei digno que Wally West ficasse tão comovido com Joe sendo sequestrado, de uma maneira que Iris não estava e que me incomodou profundamente. Como ela estava tão tranquila com o pai sendo levado por Zoom?! E foi assim que Wally libertou Barry de sua prisão – e eu achava que o Barry tinha todo o direito de querer lamentar a morte do pai, de desejar vingança. E então ele aceita correr com Zoom, em uma cena ELETRIZANTE. E cheia de suspense. Ele usa a mesma tática do Hunter de criar um Remanescente do Tempo (Time Remnant) e distraí-lo, com uma cópia de si mesmo inutilizando o Magnetar e frustrando todo o plano de Zoom. Então veio uma rápida cena de ação entre os dois, que não foi tão impactante quanto a de introdução ao episódio, mas por um segundo eu achei que o Barry fosse ter coragem de matar o Zoom. Depois, por outro segundo, tive medo de ele não matá-lo. Mas ele não precisou. Não precisou porque os Dementadores foram atraídos pela tática do Time Remnant e acabaram levando Zoom embora.

Em uma cena levemente apavorante!

E então, a temporada teve sua finalização. A imagem de Jay Garrick foi revelada: John Wesley Shipp, um doppelgänger de Henry Allen, depois que ele já tinha recentemente comentado que o nome de solteira de sua mãe era Garrick. Foi legal porque, assim, John Wesley Shipp assume oficialmente um manto de Flash na série, relembrando os anos de 1990 e 1991 no qual ele interpretou Barry Allen, o Flash de outra série. Sempre uma bonita homenagem além de, de certa maneira, trazê-la mais como cânon. Adorei vê-lo colocar novamente o uniforme de Flash, e vê-lo assumir o capacete de Hunter Zolomon como uma imagem de esperança, como a representava na Terra-2, virando oficialmente o Jay Garrick mais ou menos como o conhecemos dos quadrinhos. Todo o fim foi belíssimo. Ele vai voltar para a Terra-3. Jesse e Wells foram embora, infelizmente, e eu já os quis de volta – especialmente depois daquela LINDA despedida dele e de Barry e Cisco. Não existe The Flash sem Harrison Wells! E eu estava pronto para dizer que essa temporada teve um final mais fechado que a primeira temporada.

Até o Barry estragar tudo no final e, oficialmente, meter o pé na jaca.

Mas eu entendo, ele estava destruído, acabado.

Ainda assim, a série vai ser quase rebotada depois disso, não vai?

QUE MEDO DO QUE PODE ACONTECER NA TERCEIRA TEMPORADA AGORA!

“I’m not gonna hurt you. You’re safe. You’re safe now”

Flashpoint! Vamos ver como eles vão fazer isso na série, né?!

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