Stitchers 2x05 – Midnight Stitchers




“You’re safely back in Kansas, Dorothy, what the hell was that?”
Quanta referência em um episódio só. Além do clássico de O Mágico de Oz, nós ainda tivemos uma ampla participação de Doctor Who (e consequentemente Torchwood, embora eu não concorde com o Cameron naquela história de que o Capitão Jack não era um personagem que merecesse um spin-off) no episódio, e um pouquinho de Star Trek, de forma bem divertida, O Senhor dos Anéis ou O Hobbit também, por causa das perambulâncias de Kirsten Clark enquanto estava sob o efeito hipnótico de Kim Charles. Enfim. Foi um episódio MUITO bom, com uma história inteligente e bem escrita, que passou depressa demais. Estou fascinado com a maneira como a segunda temporada está bem conectada, como há mistérios intrigantes que nos deixam apreensivos (como aquele garoto do boné vermelho) e como novidades continuam aparecendo, como aquela barreira no stitch pelo qual Kirsten passou, que é algo bem diferente de tudo o que vimos previamente na série. Vale mencionar, também, que a série está bem construída com um monte de histórias entrelaçadas, e a quantidade de informação nesse episódio é alta.
A mulher que morre nesse episódio, Sandy, morre com um bilhete falando que a culpa é “dele” e uma assinatura de K.C., que Kirsten coloca na cabeça que se refere a ela, de qualquer maneira. É assim que eles acabam em um stitch ilegal no meio da noite. Afinal de contas, Maggie proibiu que eles fizessem um stitch em Sandy até saberem que era seguro fazê-lo, mas Kirsten precisava saber se o bilhete era para ela e se tinha alguma relação com o seu pai. Foi muito divertido como o grupo (Kirsten, Camille, Cameron e Linus) se uniram para o stitch à meia-noite, com a contagem regressiva de 23 minutos até que Maggie aparecesse. O que mais me interessa naquele misterioso e confuso stitch à meia-noite é o fato de vermos, novamente, o garoto do boné vermelho. QUEM É ELE? E quando a Maggie chega, eu achei um dos momentos mais divertidos da série, sério. A Camille foi meio debochada (como sempre) naquele “21 minutes, not 23”, e eu acho que a carinha que eles fizeram para a Maggie foi uma das melhores coisas do episódio!
O caso se desenvolve quando eles chegam até Ben Spirors, o ex-namorado de Sandy que é, segundo o stitch, quem a empurrou do terraço naquela chocante primeira cena, e parece bastante claro, desde sempre, que aquela “música de meditação” da Kim era uma espécie de hipnose ou controle cerebral perigoso, responsável por ter matado a Sandy. Aí estava a necessidade de não ter a Kirsten no momento da apresentação dessa música – exposta no stitch ao mesmo problema, Kirsten Clark é igualmente manipulada por Kim e mandada para matar Roman Bain, um diretor de cinema que, supostamente, roubou uma ideia de Kim e fez um filme sobre lavagem cerebral, e foi posteriormente processado por ela e tudo o mais. É toda uma questão de vingança. O episódio foi muito bem escrito! E quando Kirsten estava quase matando Roman Bain, eles apelaram para uma alternativa clichê, mas que não deixa de ser bonita de assistir, porque a conexão entre Cameron e Kirsten é muito bonita. “Remember when I died for you? Well, I’m willing to do this again, except this time you won’t be able to bring me back”. Afinal, eles realmente já estiveram um na mente do outro, e eles se conhecem muito bem.
Como eu amo aqueles dois!
Mas isso ainda deve demorar para se desenrolar. Afinal de contas, Cameron agora tem Nina, e eu ainda não estou desconfiando dela nem nada, mas eu acho que pode ser uma possibilidade, talvez. Até porque acabaram de trazer Liam Granger de volta. De todo modo, eu até gostei do Linus falando sobre Cameron e Nina, com o “Except for the fact that he was on the phone with her last night until 3 a.m. talking about Doctor Who. David Tennant this, TARDIS that, all night long…”, mas em algum momento eu passei a achar tudo muito forçado e que os dois não têm química, de jeito nenhum! E foi muito ruim ele recusar sair com a Kirsten quando ela o chamou. Sobre Liam… NÃO ACREDITO QUE ELE ESTÁ DE VOLTA! <3 Tudo bem que ele é um “vilão” e tudo o mais, mas como ele pode ser tão BONITO? E ainda tem aquele sotaque britânico delicioso. Não dá para não cair naquele sorriso, ou naqueles braços… enfim. Agora é horrível que a Camille tenha que estar tão por perto de Liam, e eu sei muito bem que esse é seu trabalho e é algo sério que precisa ser feito, mas coitado do Linus, eu não gosto de vê-lo sofrendo, e nem a Camille gosta, porque no fundo (e nem tão no fundo assim!) ela realmente gosta do Linus.
Enfim.
Quem está manipulando quem? Ou mais? Camille ou Liam?

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