Helix 2x06 – M. Domestica


DAY 6. Quando a Julia do presente dá respostas interessantes.
Não que tenhamos tido realmente muitas respostas ou qualquer coisa assim, porque a série continua insistindo em suas dúvidas e mistérios, que é o que mais me faz gostar de Helix. Eu gosto de ter dúvidas, eu gosto de precisar pensar e de ter a liberdade de criar as teorias que eu quiser, enquanto as coisas vão, sim, se encaixando lentamente e novas informações são nos entregues esporadicamente. O fato de vermos Julia no presente, “trabalhando” para a ILaria foi interessantíssimo, porque nos proporcionou respostas bacanas e nos faz entender várias e várias coisas. Enquanto a recém-descoberta imortalidade de Michael dá uma nova dinâmica às coisas na Abadia, assim como Alan que já deixou de ser o Irmão Jerome e agora trabalha com a CDC… que também teve a identidade de Kyle Sommers revelada.
Mas nada melhor que um inimigo comum…
Eu adorei a maneira como Amy começa a se mostrar, e como repugna a idéia de ter um filho com seu próprio pai, assim como várias gerações antes dela têm feito: Agnes, Anne… é como ela é a personagem consciente que se dá conta de que algo errado está acontecendo, e que não pode ser uma coincidência que, quando Agnes descobriu a imortalidade de Sarah e foi confrontar Michael por ter mentido para elas a vida toda, ela tenha sido morta. Como uma espécie de vingança que não leva realmente a muito lugar, ela tem ajuda para infectar com o TXM-7 várias amoras que serão consumidas durante o memorial de Agnes, e infecta aproximadamente 30 pessoas simultaneamente, o que transforma a Abadia em um caos. E isso tudo culmina em duas coisas: prisão de Anne e um importante ensinamento a todos nós:
JAMAIS COMA AMORAS.
Quanta tensão quando os ataques começam, quando os infectados todos se revelam, e não parece possível se proteger – no entanto, mesmo com toda a violência dos infectados, o contágio não é tão fácil quanto o NARVIK da primeira temporada, então… de certa maneira, Kyle Sommer assume uma posição de liderança, enquanto todos precisam trabalhar juntos na esperança de conter o surto. Muita dúvida está surgindo, como as maçãs usadas para a infecção, mas qual o motivo de não estarem todos infectados se todos na Abadia a comem? É claro, no entanto, que as pessoas tendem a fazer o que sempre fazem: culpar os médicos pelas doenças. Afinal, antes da chegada da CDC, ninguém estava doente ali. Olivia (a mãe de Soren) lidera uma espécie de revolução, enquanto coisas bastante bizarras começam a acontecer… como Sarah quase morrendo nas mãos de Alan.
E Michael sabe do bebê imortal. Valeu, Peter!
No presente, mas em outra perspectiva, temos a continuação do fim da primeira temporada, que nos mostrou Julia na ILaria – e nos deparamos com uma proposta  de liberação do NARVIK-C. Todos os experimentos e passos da ILaria fazem mais sentido agora: eles criam e manipulam o vírus num plano de reduzir a população mundial em 75% dentro de três meses, para que os imortais possam viver (toda a questão de superpopulação e escassez de recursos). Julia, ainda em seu primeiro tempo de vida, não concorda, tenta trabalhar com Sérgio, planeja avisar a CDC, tenta uma abordagem menos agressiva, que não pareça um genocídio. Embora eu ache que isso soe impossível. Também temos a Sra. Durant, uma criança imortal com uma interpretação terrível, que nos deixa claro que há mais um imortal renegado, em um trabalho diferente: Michael, na abadia. E que as histórias finalmente se cruzem e façam sentido!

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