Arrow 3x13 – Canaries


Episódio em que todo mundo resolve humilhar o Oliver. ADOREI.
Impressionante como o Oliver acha que ele vai retornar depois de todo aquele tempo (okay, nem foi tanto tempo assim) e tudo continuaria exatamente como ele tinha deixado – que as pessoas não teriam seguido com as suas vidas, e que continuariam “seguindo suas ordens” cegamente porque era isso que elas sempre fizeram. Eu adorei o episódio, muito, mas por várias coisas. Adorei o episódio pela Laurel crescendo como personagem e se tornando independente do fantasma de Sara Lance. Adorei o episódio pela maneira como Roy e Felicity resolveram se impor contra Oliver e fizeram isso da melhor maneira possível. Eu gosto, basicamente, mais de qualquer outro personagem do que de Oliver, e esse texto pode vir a se tornar um desabafo.
O episódio começa com Laurel lutando contra uma Sara que a cobra por não ser uma heroína, e por ter roubado o seu lugar. E ela se firma a passos rápidos como uma heroína SIM, sempre crescendo, e eu estou adorando a personagem nessa temporada! Gosto da maneira como ela enfrenta Oliver e é grossa com ele, como responde “Your job apparently”, e como ela foi a primeira a se impor e dizer que o fato de ela ter assumido o manto de Canário Negro NÃO é uma decisão dele. Ele não tem nada a ver com isso. A visão de Sara tinha relação com o Vertigo, que estava de volta, e eu gosto muito dos episódios dessa droga – gosto da proposta, adoro as alucinações, e como elas podem ser decisivas! Como a Laurel descobrindo que ela não quer mesmo ser a Sara, e que precisa contar ao pai sobre a morte da irmã.
“Maybe you should stop trying to be Sara and just be yourself”
Felicity, evidentemente, rainha no episódio – e não foi apenas com Laurel, com quem ela teve uma bonita cena dizendo que ela tem mais luz dentro de si do que Sara jamais teve. Não apenas. Eu detesto o personagem de Oliver, e acho que gostava mais quando ele estava morto. Tivemos uma visão do que poderia ser. Ele é profundamente arrogante, nojento, com uma aura de superioridade irritante como se fosse melhor que todo mundo. E as pessoas resolveram mostrar isso a ele: “She makes her own choices, Oliver”. Depois de Laurel e um “Go to hell, Oliver”, tivemos Roy sobre como ele deve falar com a irmã, e que ele não tem direito de expulsá-la se foi ele quem a trouxe pra essa vida. Mas Felicity, CLARO, selou: “No, we need this. Oliver, you were gone. Dead. […] We had to go on with our lives. And doing that means not doing things your way”. Ele ainda se acha no direito de soltar um arrogante “Fine, I’m back now”, mas, Felicity minha ídolo:
“That doesn’t mean we can go back. And you don’t have the right to come back here and question everyone’s choices”
Nem tinha como responder, foi simplesmente lindo. Algumas outras coisas me irritam, fora a personalidade irritante e arrogante do Oliver, como a péssima atuação de Stephen Amell. Me desculpem os que o amam, e ele pode até ser bonito… mas gente, que atuação sofrível! Thea? Inconstante demais! Uma trama meio mal construída e apressada demais: foi muito clichê ela simplesmente aceitar que Oliver mentiu para ela desde que voltou, e ainda ficar toda agradecida por ele “ter salvado tantas vidas”. Forçado demais. E se ela estava tão confiante em Malcolm Merlyn, o defendendo tanto até dois segundos atrás, como que esse ódio aflorou tão de repente e tão forte? Eu perdi alguma coisa no meio ou o quê? Sei lá. Agora levar a Thea para a Ilha junto com Oliver… sério, qual é a necessidade disso? Corta os dois da série desse jeito!
Última coisa: eu não gosto dos flashbacks de Arrow, e parece que nunca gostei. A todo episódio, eu penso seriamente em simplesmente pulá-los – e a cada fim de episódio eu tenho a impressão que, se tivesse pulado, não teria perdido nada. Gosto do conceito de flashbacks, e gosto do recurso quando eles servem a um propósito, quando eles estão ali com um motivo e são realmente importantes. Não quando estão ali como uma obrigação, como algo que todo episódio deve ter, apenas para cumprir um protocolo. E é isso o que os flashbacks de Arrow são: um mero protocolo. Me pergunto se a sexta temporada virá sem isso (já que, finalmente, os cinco anos de isolamento de Oliver Queen terão chegado ao fim), e se isso significará uma melhora na série. Mas enfim.
Agora os flashbacks chegaram a Starling City. Para que tá ficando ridículo.

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