Power Rangers Lost Galaxy – Stolen Beauty / The Rescue Mission



“Helping should be second nature”
POR QUE nós não temos mais episódios como “The Rescue Mission” em “Power Rangers”? QUE EPISÓDIO MARAVILHOSO. Ainda não estamos em “Lightspeed Rescue”, mas já temos uma interessantíssima missão de resgate para acompanhar, em um episódio que é um pouquinho diferente do que estamos habituados a ver na série. E, além disso, eu gostei muito de como o episódio, embora tenha, eventualmente, trazido os demais Rangers morfados para a ação, foi focado quase que exclusivamente em Leo e Mike! “Stolen Beauty”, por sua vez, é um episódio básico. Não é ruim, tampouco é extraordinariamente bom… trazendo um pouquinho mais de Trakeena e umas referências a “Branca de Neve e os Sete Anões”, o episódio tem o modelo normal de “Power Rangers”: uma história simples, um monstro da semana, uma luta normal e uma luta gigante.
Em “Stolen Beauty”, Trakeena está preocupada, como a Rainha Má da Branca de Neve, em ser a mais bela de todas. Como o monstro do espelho, Cramummy, fala da “beleza de outras moças em Terra Ventura”, Trakeena manda ele descer e roubar a beleza de todas elas… e ele o faz: desce e ataca as moças bonitas de Terra Ventura roubando suas belezas em forma de areia, para entregar para Trakeena. Mas ela quer descer pessoalmente para ver se o seu monstro está cumprindo a missão que lhe foi passada e, quem sabe, ainda tirar o Magna Defender da jogada… assim, Amy Miller tem a chance de deixar de lado a roupa de Trakeena e se fantasiar de “humana comum”, e realmente ela é muito linda. Tanto que ela deixa todos os homens de Terra Ventura babando. Todos, inclusive Mike, o primeiro que ela conhece e, pouco depois, todos os outros Rangers.
Se apresentando como Tracy, Trakeena não tem dificuldade nenhuma de se aproximar de Mike, e ela planeja envenená-lo, bem no estilo “Branca de Neve” mesmo, mas não com uma maçã – com um hambúrguer. Amei a adaptação! As circunstâncias, no fim, fazem com que ele acabe não mordendo o lanche que pediu, e quando ela tenta novamente, ele já a desmascarou. O monstro volta a atacar, roubando a beleza de Maya e Kendrix, mas ele não ataca “Tracy”, e isso é o suficiente para que Mike desconfie dela. Assim, quando ela tenta envenená-lo novamente, dessa vez com um copo de suco, ele a engana, troca os sucos, finge um desmaio e consegue roubar de volta toda a beleza e devolver para todas de quem ela foi roubada. No fim, ironicamente, Trakeena ainda é forçada pelo pai a passar pela metamorfose e virar um inseto como ele.
Deixar para lá a “beleza de mortal”.
Ouch.
E então temos o MARAVILHOSO “The Rescue Mission”, que foge um pouquinho do que “Power Rangers” normalmente faz, e eu adorei aquela introdução, com o Comandante Stanton da Colônia Espacial Terra Ventura interceptando um pedido de socorro, e aquela reunião na nave que tinha todo jeito de “Star Trek”, que eu AMO. Quando recebem um pedido de socorro de uma nave desconhecida, o pessoal de Terra Ventura se pergunta se deve atendê-lo, porque isso significaria ter que desviar o caminho deles e, oficialmente, sua missão não é resgatar pessoas, mas achar um novo mundo: seria arriscado demais. Mike, no entanto, tem a oportunidade de falar e dar a sua opinião, e eu amei o seu discurso sobre como ajudar as pessoas não devia mesmo estar escrito em sua missão, porque é tão natural que nem precisa escrever algo assim.
Ele fala sobre como “é perigoso lá fora”, e sobre como eles mesmos podem precisar de ajuda em algum momento, e então ele ganha a autorização para o resgate. Ele fica encarregado de reunir a melhor equipe de resgate possível e resgatar o pessoal daquela nave – e é claro que ele leva o Leo consigo. O episódio é interessante, ágil e diferente. Amo o cenário, amo a trama, e eles encontram uma nave atacada e já totalmente destruída e, pior de tudo: silenciosa. As gravações estão lá na tela, rodando em loop sabe-se lá há quanto tempo, e eles percebem que esse pedido de socorro que eles receberam deve ter sido mandado há muito tempo, e as pessoas daquela nave já estavam mortas muito antes de eles chegarem. Agora, eles mesmos precisarão enfrentar uma forma de vida desconhecida que, segundo os computadores indicam, se aproxima depressa.
O Comandante Stanton manda eles abortarem a missão e saírem de lá imediatamente, mas as comunicações já não funcionam bem, e a equipe de Mike começa a ser capturada. Primeiro o Jasper, e depois um a um. Por isso, eles não podem voltar ainda. Eles são uma equipe de resgate, não são? Então vão resgatar a própria equipe. Amei como Mike e Leo se apoiam e se ajudam, como são os últimos que sobram, e como eles encontram um livro que deve vir a ser importante no futuro da série. Felizmente, Mike e Leo conseguem salvar todos os membros da equipe, adormecidos em pseudo-casulos, e os demais Rangers também vêm ao auxílio. Mike e Leo, no entanto, são os únicos que não morfam nesse episódio. O finzinho do episódio ainda traz Leo e Mike pulando de uma nave a outra, e Leo segurando Mike, e quando Mike manda que ele o solte, ele não o faz…
“Not this time”
FOI DE ARREPIAR! <3

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