DC’s Legends of Tomorrow 2x07 – Invasion! (MegaCrossover, Part 4)

“If Mr. Allen surrenders himself, they will leave us in peace”

O grande crossover entre Supergirl, The Flash, Arrow e Legends of Tomorrow chega ao fim em um episódio da última série que, mais no estilo de The Flash, juntou a equipe, mas teve o Oliver sendo um verdadeiro babaca com a Kara, dizendo que ela precisava se afastar e minimizar a sua participação nisso tudo, porque ele tinha que manter “o sentido de normalidade”, e depois, no fim do episódio, veio com aquela cara de peixe morto dizer sentia muito e pronto. Bem sem noção. De todo modo, tivemos um episódio muito bom (não foi ótimo, e talvez não tenha sido o crossover que eu esperava) que fechou bem a história e trouxe a mais eletrizante cena dos 4/3 episódios, que foi o trabalho em equipe do clímax. A trama dos Heróis vs Alienígenas chega ao fim colocando um fim nos Dominators, mas eu finalmente entendi o seu propósito e não pude deixar que questionar se a sua missão não estava correta… com viagem no tempo, uma vez que estamos falando de Legends of Tomorrow, tudo isso também ajudou para colocar, assim espero, um fim no drama entre Cisco e Barry.

Espero que tenha mesmo sido um fim.

A única trama independente de Legends of Tomorrow que foi explorada foi a do Professor Stein e a filha que ele não tinha até voltar no tempo para 1987 e interagir com a versão mais jovem de si mesmo. Bem, por isso, ele não conseguia confiar em Lily, não conseguia aceitar as suas contribuições, não conseguia encará-la como uma pessoa real. E foi Caitlin Snow, como filha, que também deu uma força nessa trama. “That’s because she is a total stranger. […] It’s just because when I last left 2016, that young woman did not exist”. Lembrando que Professor Stein é um personagem que nasceu em The Flash, e suas interações com Caitlin sempre foram importantes. Agora, ele fala sobre Lily, a sua nova filha, como uma Aberração Temporal, e eu só fico pensando no quão traumatizante isso tem que ser para ela. Quer dizer, ela não escuta o termo nem o motivo de Stein não gostar dela, mas dá para sentir as emoções negativas. Que, finalmente, chegam ao fim antes do fim do episódio, de forma bonita.

Agora ele não está preparado para perder a filha que nunca teve.

Mas agora tem.

Enfim.

Legends.

Viagem no tempo é um dos destaques do episódio – a equipe dos Legends, auxiliada por Cisco (The Flash) e Felicity (Arrow) é levada para Redmond, Oregon, 1951. Vale ressaltar que a chegada foi sensacional! Os efeitos colaterais, tipo a Felicity vomitando ou, melhor de tudo, ela falando naquela língua estranha por causa da desorientação linguística. É sempre bom ver aqueles dois juntos, e a animação é contagiante… fora que é a oportunidade de Felicity falar com Cisco sobre Barry Allen e perdoá-lo e tudo o mais. Ah, enquanto Cisco faz referências extremamente atuais que eu adorei, como “Have you seen Stranger Things?” Enquanto o plano em 1951 para provar para os Dominators que eles são melhores do que eles pensam envolve salvar um deles, no presente a equipe vai se juntando, com membros de The Flash, Arrow e Legends of Tomorrow, e uma injusta ausência de Kara Danvers, por causa das coisas idiotas que o Oliver disse a ela. “Hey, what did you say to Kara earlier? She seemed pretty angry. I didn’t know she was capable of being angry”.

Poor Kara.

Mas então eu ENTENDI os Dominators, e isso tornou a trama um pouquinho melhor, a meu ver. Quer dizer, eles não são realmente maus. Eles estão preocupados. Afinal de contas, Barry Allen recentemente voltou no tempo e mudou toda a história, o que é perigoso. “If Mr. Allen surrenders himself, they will leave us in peace”. Por isso eles querem detê-lo. Talvez fosse o ideal para o Barry rever melhor suas inconsequências todas. “I will show you my gratitude by sparing your lives, but I can’t do the same for Barry Allen”. Mas não fez sentido? Os meta-humanos SÃO perigosos, e podem destruir todo o planeta e todo o universo – os Dominators só querem impedir isso de acontecer. “What if he’s right? What if in using our powers to make the world better, we actually end up destroying it?” Assim, enquanto Barry Allen faz um discurso desmotivante sobre como precisa fazer isso, os demais tentam impedi-lo e Cisco solta um “You’re no hero to me. You’re my friend”, porque ele finalmente entendeu. Finalmente, depois do “This whole time I’ve been mad at Barry, and now I’m the one who messed with time. I just wanted to make things right and we ended up making them worse”.

Pronto?

De todo modo, é verdadeiramente ELETRIZANTE como as coisas se desenvolvem no grande clímax, que é o clímax de quatro séries em um episódio de três partes! Agora eles não lutam um contra o outro porque estão com as mentes dominadas pelos Dominators, mas trabalhando juntos, em um belíssimo trabalho em equipe, cada um com a sua função e poder. Flash. Supergirl. Firestorm. White Canary. E é maravilhoso… eles mereceram ser condecorados no fim do episódio mesmo, reconhecidos como heróis que salvaram o mundo. O final também foi bem bonitinho, ver os personagens em suas roupas normais, sem estarem com suas roupas de heróis, confraternizando e, de algum modo, comemorando. Kara teve os melhores momentos – com Felicity, porque esta soltou um “It’s like looking at a mirror”; com o Agente Smith, porque ela o colocou em seu lugarzinho; e com o Cisco, porque agora ela tem uma maneira de ir e vir (além de se comunicar) entre a Terra-1 e a Terra-38 normalmente, como quiser.

Bem, acabou bem!

Semana que vem preparemo-nos para os midseason finales.

Para o episódio de Supergirl no crossover, clique aqui.

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E para Arrow, aqui.