Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 306 a 310

“Eu tenho medo de frustrar a minha família e de me frustrar também”

Eu esperava um pouco mais dessa semana. Faz muito tempo que minhas anotações não são TÃO escassas quanto agora. Tivemos uma semana calma, com alguns capítulos quase dispensáveis, e acho que a única trama que andou foi a de Isabela tentando ajudar o Téo a voltar a enxergar depois de ter escutado ele rezando e pedindo por isso. Quando soube do retorno de Maurício nessa semana, eu não esperava que isso fosse se reduzir a apenas duas cenas, como cliffhanger semanal… fica para os próximos capítulos. Tivemos umas tramas curtas e independentes, como aquela coisa da Lola falar com animais (desde quando isso começou? Eu não lembro!) e a Dóris e o Mateus tendo as suas brigas de irmãos… quer dizer, primeiro ela quebra um vaso e ele, para não contar, fica explorando ela em um monte de pequenas tarefas; depois, como vingança, ela entra no “Friendbook” dele e manda declarações de amor para a Sabrina. Foram histórias rápidas que já chegaram ao fim. Fiquei com dó da Dóris chorando quando tudo terminou. Infelizmente Clara tinha toda a razão, mas foi difícil ensinar isso para a Dóris.

Não gosto de vê-la chorando daquele jeito.

Enfim, não só isso aconteceu. Também tivemos a Helena e o Pedro e uma história de que a casa que eles iam alugar não estava mais disponível. E então começa um verdadeiro INFERNO para a Helena, sério. Eu não sei o quanto ela ainda pode aguentar. Eu sei que eu no lugar dela não teria aguentado nem a metade. Fiorina está TERRIVELMENTE irritante, de forma absurda. Está na hora de acabar com isso, abrir os olhos do Pedro, Helena colocar pra fora! Fiorina tentar falar para o Pedro que a Helena era “bipolar” e depois se infiltrar na ida ao cinema foi demais. Sério. Mas talvez eu só esteja em um mau-humor, porque outra coisa também me incomodou bastante: o casalzinho Joaquim e Manuela. Ah não, muito draminha, muita melação, muita ceninha. Aquela coisa de despedida na gravadora e troca de tiara e touca… não tinha necessidade. E outra: a C1R me decepcionou novamente com aqueles comentários sobre como a Manuela é melhor que a irmã, ainda bem que a Manu tem consciência e deixou claro que ela não pode assumir o lugar da Isa. A banda é dela!

Falando em banda… Os Insanos ensaiando mais, cantando Esperando na Janela.

E FOI LINDO!

“Você é a escada da minha subida / Você é o amor da minha vida”

Uhm, vamos falar de outra coisa que me incomodou (será que tanta coisa assim me incomodou nessa semana?): a amizadezinha de “Paola” e Rebeca. Desde quando isso faz sentido? Em primeiro lugar que essa NÃO é a Rebeca. Rebeca sempre foi extremamente fechada nesse quesito, como ela começa a confiar nas pessoas tão rápido assim? E se na primeira vez em que conheceu Regina ela sentiu uma vibe ruim, o que mudou agora?! E coisas como “Filha, essa é a minha amiga: Paola” toda melosa com sorrisinhos como se fossem amigas da vida toda… bem, isso me incomodou profundamente. E a minha esperança era a Isabela… quando a Isa não reconheceu a Regina e ficou amiguinha dela também, eu quase joguei o caderno pra cima. Ah, não dava pra engolir! Queria a Lola no Vilarejo para escutar as revelações do Manteiguinha, o único aparentemente inteligente. Ah, mas TALVEZ seja com o Téo e o Giuseppe que essa trama ande… quer dizer, o Téo reconheceu a voz, e agora sentiu o Geraldo. E Giuseppe e os comentários sobre sapatos, não acho que tenha sido completamente aleatório.

Se foi, decepcionante.

E Isabela está determinada a ajudar o Téo a voltar a enxergar, apesar de todas as dificuldades. Reitero o que disse na semana passada sobre duvidar dessa medida do roteiro, pois tenho medo da mensagem que isso pode passar. No entanto, mesmo assim, eles estão fazendo tudo muito bem até aqui. É uma coisa séria e há muito envolvido! Então eles estão retratando as preocupações e os receios, o medo tanto do Téo quanto da família de criar expectativas excessivas e se frustrar sem necessidade. Mas eu entendo, até certo ponto, a ideia de Isabela… é a expectativa de tentar, e fazer por Téo algo que nunca foi feito, por falta de informação e condições. E quando o Téo disse aquele “Eu tenho medo de frustrar a minha família e de me frustrar também” eu admirei a consciência daquele garoto, como sempre! Foi forte. E eu não tinha conhecimento daquela questão explicada pelo médico sobre como é mais difícil depois dos 7 anos, porque o cérebro não está mais preparado para receber as imagens, mesmo com tratamento… é bacana conhecer e aprender coisas. Agora, me magoou profundamente ver o Téo chorar sentido daquela maneira, bem como a Isa frustrada e brava, querendo continuar… ela não percebe o quanto ela pode fazer o Téo sofrer ainda mais?!

Não que a intenção dela seja má.

Mas eu acho que é um perigo grande de sofrimento.

Agora, umas outras tramas que ocorreram pela semana: a) Sabrina foi parar na casa dos Vaz, teve um encontro turbulento com Omar, mas se sentiu querida novamente pelo pessoal do Vilarejo; b) Omar está apaixonado por Chloé, que está ouvindo as histórias chatas do Benjamin, e a Priscila está sofrendo de novo; c) FINALMENTE eles conseguiram provar a inocência do Frederico! \o/ Foi ótimo, e nada foi tão bom quanto o Otávio confrontando o Thomas (“Thomas, você tem meia hora para tirar todas suas coisas daqui da On Enterprise ou então eu vou para a polícia contar tudo o que eu descobri”) e o Thomas saindo humilhado com sua caixinha. Que deleite ver aquela cena! E ouvir o Otávio dizer “Como é que eu pude ser tão burro?” foi hilário, porque eu sempre me pergunto isso! d) Sim, Maurício está de volta, e teve duas cenas. Uma chegando no Vilarejo e conversando com Sabrina, conseguindo informação da banda da Manuela e de seus componentes, e depois sumindo abruptamente; depois, aparecendo finalmente para a Rebeca, mas a semana acabou ali, então essa história vai mesmo começar a acontecer na próxima semana…

“Maurício?!”

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