Person of Interest 4x03 – Wingman


Por mais Mr. Egret.
Foi um episódio mais simples de Person of Interest. Quando eu digo “mais simples”, nos parâmetros de Person of Interest, não quer dizer muita coisa – ainda assim é um episódio fenomenal. Só quero dizer que a trama central foi o caso semanal, sem grandes surpresas ou grandes reviravoltas para a temporada como um todo. Estávamos acostumados a, praticamente, um Season Finale por semana no ano passado, e agora as coisas estão voltando a um ritmo normal, com um caso irrelevante mas delicioso de acompanhar. Fora isso, ainda tivemos uma boa história para cada um dos personagens, e foi bom ver como todos nos conquistaram.
O caso semanal foi o de Andre Cooper, um wingman – um cara que ajuda outros caras a conquistarem mulheres em bares, festas ou qualquer tipo de evento. Me fez lembrar de Hitch, e de quanto tempo faz que eu não vejo aquele filme! Foi absurdamente divertido, porque quem se aproximou dele, disfarçado, foi Fusco. COMO UM CLIENTE. É óbvio que temos as melhores cenas aqui, porque o Fusco precisa entrar na brincadeira e aceitar as sugestões, sair para comprar roupas, e agüentar comentários como de que seu sapato “parece de policial”. E Lionel Fusco é o Lionel Fusco, sempre divertido. E a Shaw, sarcástica que só, acompanhando tudo de perto.
“I think I know who’s gonna kill our guy. Me”
Riley, quer dizer, Reese, por outro lado, passou uma parte do episódio afastado do caso, afinal ele precisava manter o seu disfarce – e, portanto, aprender a ser um bom policial. Eu gostei de vê-lo dessa maneira, investigando casos, conseguindo provas, e fechando um caso após o outro, com uma maestria incrível, se mostrando um excelente profissional. Também nos divertimos com suas cenas, porque é interessante vê-lo “negociando” com os suspeitos, por exemplo, apenas para conseguir uma confissão. Eu ri. No fim, no entanto, seu último caso do dia coincide com o caso de Andre Cooper, e ele está presente no desfecho da história, com um interessante final com Shaw e Fusco.
Mas o melhor foi Harold Finch brincando de ser Mr. Egret. Eu adoro quando a Máquina começa com suas missões malucas sobre as quais não sabemos nada, apenas seguimos ordens – ordens traduzidas pela Root. Root e Finch juntos sempre foi uma combinação perfeita, e o mais novo plano da Máquina o faz passar por um cara bem badass que revende mísseis e tudo! Como eu adorei vê-lo se passando por esse personagem… a maneira como ele falava, os olhares, ele quase soava ameaçador. E, de um jeito um tanto quanto estranho, sexy. Mas ter Root ali do lado só fazia tudo ainda muito melhor… e eu adorei entender o plano final da Máquina. Agora, além do novo esconderijo, temos recursos mais ou menos como nas demais temporadas. QUE VENHAM MAIS NÚMEROS!

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