Arrow 3x02 – Sara


The aftershocks.
Como lidar com a morte de Sara? Não é simplesmente uma questão de como lidar com essa morte, mas também de todas as possíveis conseqüências que isso gerará no futuro da série – principalmente para Laurel. Porque convenhamos, não tivemos uma cena qualquer, mas um evento traumatizante na maneira como ela viu a irmã ser morta. Então da mesma maneira que ela assume uma posição de busca por vingança, com a raiva crescente dentro de si, trabalhando sem racionalidade, Oliver Queen se fecha completamente sob a desculpa de estar preocupado com o seu futuro, e querendo descobrir a identidade do assassino de Sara. Mas isso o impede de sofrer, de chorar, de vivenciar realmente a morte de Sara.
Parece que essa será a base da terceira temporada: descobrir quem foi o assassino de Sara. Passamos muito tempo em cima disso nessa semana, e poucas informações foram descobertas. Um outro Arqueiro começa a fazer vítimas por toda a cidade (a qual Ray Palmer continua insistindo em chamar de Star City), e Oliver e Felicity parecem achar que é muito fácil presumir quem ele seja, mesmo que no final ele seja encurralado, tenha uma raivosa Laurel apontando uma arma descarregada para sua cara, e ainda assim não confesse ser o assassino de Sara. Por um único e simples motivo: ele não é. Então mesmo com esse Arqueiro que acompanhamos nesse episódio, já devidamente detido, temos um, assassino de Sara, ainda solto.
E a Laurel vai virar a Canário mesmo?
Tivemos muitas cenas muito bem produzidas de ação, como o Arqueiro interrompendo o bonito discurso de Ray, e sendo atacado ao mesmo tempo por Oliver e Roy – mas o episódio não foi realmente sobre nada disso. Tivemos ótimas cenas assim, mas foram para justificar o que sempre acompanhamos em Arrow, mas foi mais um episódio de crescimento: mostrar a equipe e como eles estão crescendo, porque os personagens estão se desenvolvendo e se tornando importantes, mesmo que Roy tenha ficado meio apagado nesse episódio. E Laurel, agora com a determinação de vingar a morte da irmã, está praticamente se unindo ao time como os outros. Ela ainda não tem a força física dos garotos, mas aquela cena do hospital! Wow!
O que mais está me deixando intrigado, por enquanto, é realmente Ray Palmer. Por algum motivo, eu gostei muito do personagem, e estou curioso, sempre, por ver mais dele. E eu adoro a química que ele e Felicity apresentam muito depressa – afinal, a maneira como ela sai dizendo “There’s someone I need to kill” é tão ela, e muito típico de alguém que gosta de outra pessoa. Porque ninguém se importa tanto com alguém de quem não se gosta. Enfim, eu gosto dele, da maneira como ele fala, da maneira como soa verdadeiro e como é convincente ao falar com Felicity… tão convincente que ela está lá, disposta a trabalhar para ele no final do episódio. Pode ser ainda a favor do Oliver, querendo descobrir alguma coisa ou algo assim, mas eu gostei de vê-la lá. E estou ansioso por essas cenas!
Mas, pela primeira vez em MUITO TEMPO, eu gostei dos flashbacks. Eu juro que ainda não entendi essa história toda de Hong Kong e não sei se isso vai ser útil para a série de alguma maneira, mas de um jeito ou de outro, eu gostei de ver o Tommy de volta. Depois de tentar mandar um e-mail, Oliver acaba atraindo o melhor amigo para lá – melhor amigo que ele precisa matar. Foram poucas cenas e não sei se o Tommy retorna (e não vi muita utilidade nisso mesmo!), mas foi interessante ver a contínua transformação do Oliver, que o fez forjar a própria morte, ameaçando o melhor amigo, enquanto o amedrontava para mandá-lo de volta para casa sem precisar matá-lo. Mas nada supera o “Well done”, “Thanks, dad. As coisas estão realmente mudando. E QUE VENHA A NOVA THEA.

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