The Time Traveler’s Wife – A Mulher do Viajante no Tempo


Já ouvi comentários de que o livro é muito melhor do que o filme, e eu não tenho nenhuma dúvida de que seja verdade. Mas infelizmente nunca consegui ler o livro, mas vi o filme – portanto vou comentar sobre The Time Traveler’s Wife apenas como um filme – e devo dizer que como filme, estou satisfeito com o resultado. Emocionante e envolvente, conta uma história magnífica.
É uma proposta inovadora, um tipo de filme misturando dois gêneros distintos em igual proporção e que deu bastante certo. Mistura a ficção científica da viagem no tempo (explicada por um distúrbio genético) com o romance e o drama que se desenvolve entre Henry (interpretado por Eric Bana) e Claire (Rachel McAdams). Ao mesmo tempo em que me encanta pela viagem no tempo, também me fascina pelo romance – a história é emocionante e contada de maneira bela.
Conhecemos Henry, um cara que tem um distúrbio genético que faz com que ele fique viajando pelo tempo (destaque para suas cenas com a mãe). Nessas viagens todas, ele acaba conhecendo Claire, quando ela ainda tem 6 anos, e continua a encontrando em diferentes estágios da vida, até que na idade adulta eles se casem. É interessante ver como em um mesmo casamento, o Henry de diferentes idades participa da cerimônia, e como depois de anos juntos, ele a encontra em seus 18 anos, quando para ela isso foi há tanto tempo atrás…
O tema central é o romance dos dois, e o drama todo pelo fato de ele desaparecer em alguns momentos importantes da vida do casal. Tanto as cenas no presente de Claire, quanto as em sua infância e juventude, são fantásticas. A interação de Henry com a pequena Claire de seis anos é engraçada e inocente – como quando ela sente ciúmes da esposa dele, ao descobrir que ele era casado. E esse tipo de cenas gera alguns sorrisos gostosos no momento em que ele volta…

[CONTÉM SPOILERS]
O próximo drama do enredo é a tentativa de engravidar de Claire, e como isso não dá certo nas duas primeiras vezes. Gostei da astúcia dela, conseguindo engravidar mesmo após a vasectomia; e as cenas com Alba (a filha) foram geniais! Não teve nada mais emocionante do que o primeiro encontro de Henry com Alba (já com 10 anos), quando ela conta que ela também viaja, mas que sabe controlar isso, e que ele morreu quando ela tinha 5 anos. Foi um momento de alegria ao ver que a filha nasceria, e de pesar ao descobrir sobre sua morte…
E a reta final do filme rende cenas melancólicas sobre a morte de Henry, como já podíamos esperar desde o início da história (especialmente da cena em que ele aparece baleado no corredor). Tudo se desenvolveu de maneira comovente, desde a despedida da esposa até a passagem pelo gelo e a morte de verdade, na noite de Ano-Novo, pouco tempo depois do aniversário de Alba…
[FIM DOS SPOILERS]

Quando for assistir a esse filme, prepare-se para emoções. É algo belíssimo, e que merece ser apreciado. A última cena do filme reserva algo realmente comovente e que finaliza o filme de maneira perfeita. Não é especialmente para quem gosta de viagem no tempo, mas mais para quem gosta de um belo romance. Para quem gosta dos dois (como eu), não tem como perder… um ótimo filme, vocês precisam assistir! Até mais!

Comentários

  1. Nossa, parece ser bem legal. Só não sei se encontro pra assistir, mas vou procurar.
    Com relação ao livro, você sabe quem é o autor?Acho q também vale a pena procurar.

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    1. Acho que encontra sim, não é tão antigo nem tão raro... o livro é de Audrey Niffenegger, também vale a pena (y) eu já tenho, vou ler assim que possível (:

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