SOY LUNA – Terceira Temporada



#ModoAmar
A ÚLTIMA TEMPORADA DE “SOY LUNA”. Depois de uma eternidade para que a verdade viesse à tona, a terceira temporada de “Soy Luna” é a única na qual ela já sabe que é Sol Benson, e isso quer dizer que muita coisa está mudando… particularmente, eu não acho que seja a melhor temporada da novela, especialmente porque, com o principal resolvido, não parece que ainda haja muito o que fazer, e o Disney Channel pouco aposta em arriscar-se. Assim, acompanhamos algumas maldades adolescentes comuns a essas produções, mais problemas envolvendo o Jam & Roller e a equipe de patinação e, claro, tudo aquilo que impede os casais protagonistas de estarem juntos… mas é uma boa temporada, e eu gosto muito de eles terem reduzido o número de capítulos para 60, porque isso confere certa agilidade e um pouco menos de enrolação.
Não aguentava mais a Luna “descobrindo” que “tinha algo importante no cofre”.
Enfim.
FINALMENTE, LUTTEO ESTÁ PRONTO PARA ACONTECER. E a última temporada desfaz os graves erros cometidos na temporada anterior… Luna foi escrita para estar com Matteo, e a primeira temporada é sobre isso, mesmo que ela ainda esteja lutando contra seus sentimentos, mesmo que ele ainda esteja com Ámbar, mas o crescimento do Chico Fresa é impressionante e faz com que torcemos por ele… a segunda temporada, no entanto, privou o personagem de todo o amadurecimento que tinha conquistado, e ele volta a ser egoísta ao extremo, e é praticamente impossível torcer pelo casal. A última temporada, então, devolve o Matteo ao seu juízo perfeito, e é lindo ver o seu crescimento constante (sem contar a nova amizade com Simón, que eu adoro!). Mesmo assim, Luna e Matteo passam a maior parte da temporada afastados um do outro.
Mas os motivos até que fazem sentido.
[Diferente da temporada passada]
No quadro de vilões, temos novidades. A começar pela própria Ámbar, que não é mais a mesma vilã de antes. Depois de todo o trauma da segunda temporada (e, basicamente, de sua vida inteira), Ámbar se transforma com a revelação de que Luna é Sol Benson. Ela assume cores escuras, um cabelo mais desgrenhado, picha o quarto todo e está praticamente insuportável… o nível de sua maldade agora é desesperador e, quando ela não está aprontando, ela está provocando as pessoas com o seu gênio impossível. Difícil conviver com ela nessa época. Mas toda essa revolta e todas as confusões que propositalmente provoca são, na verdade, um intenso e constante pedido de socorro. E poucas pessoas a escutam. Ao seu lado, agora como personagens regulares, ganhamos Emília e Benício, os “Red Sharks”, e eles deixam tudo um pouco mais difícil.
Mas não apenas Emília e Benício… já que falamos de “Red Sharks”, quem também assume um papel regular na temporada é Gary, o tio de Nico, e ele está disposto a FAZER A VIDA DE TODO MUNDO UM INFERNO. Dominando o Jam & Roller e o transformando na “casa dos Red Sharks”, ele expulsa Luna e os demais da pista, proíbe as edições do Open Music e, basicamente, arruína tudo o que havia de legal no lugar… mas, com as dificuldades enfrentadas ao longo da temporada (e a mais nova traição de quem devia estar ao lado deles), a equipe do Roller não desiste, e treina onde consegue treinar, enquanto luta pelos seus sonhos, independente de qualquer empecilho… e eu acho isso bacana para eles porque, no meio de todo o sofrimento infligido por Gary e os Red Sharks, eles ainda conseguem se sobressair, e se unem mais que nunca!
Voltemos a Ámbar… a personagem não ganha um desenvolvimento longo como o esperado, porque antes que ela se “regenere”, ela passa por uma fase em que fica pior do que nunca. Mas, como eu disse, era um pedido de socorro, e as poucas pessoas que a escutam é Simón e Mónica. E o resultado é bastante bacana, na verdade… as cenas de Ámbar e Mónica são surpreendentemente bonitas, ternas e emocionantes, e as cenas de Ámbar e Simón, embora no começo da temporada me dê asco e me incomode profundamente, eventualmente acabam ficando interessantes, e existe toda essa paixão e toda essa tensão boa entre eles. Por fim, acabamos torcendo para que Ámbar fique com Simón porque, pouco a pouco, ela realmente faz por merecer… e, depois de tudo o que ela fez de errado, ela tem umas coisas importantes a consertar.
Como TRILHA SONORA, a temporada ganhou um único álbum, “Modo Amar”, com 19 músicas – dentre elas, temos músicas que já foram apresentadas na novela anteriormente (“Mano a Mano” e “Nadie Como Tú”), mas que não estiveram nos demais álbuns, além de uma interessante regravação de um clássico mexicano, agora nas vozes de Michael Ronda e Karol Sevilla: “Tu Cárcel”. Temos solos interessantíssimos, como “Quiero Verte Sonreír”, do Ruggero Pasquarelli, “Nada Me Podrá Parar”, da Karol Sevilla, e um que eu quero destacar: “Creyendo En Mí”, da Chiara Parravicini, que é apaixonante. Também temos músicas em grupo que são empolgantes, além da música-título, que é a minha favorita no álbum: gosto muito de “Todo Puede Cambiar”, por exemplo, que será a música que embalará um dos momentos mais emocionantes do último capítulo.
Diferente das duas primeiras temporadas (e diferente de qualquer temporada de “Violetta”), a última temporada de “Soy Luna” tem apenas 60 episódios, e essa é uma mudança que EU ADOREI – para mim, quanto mais sucinto melhor, e eu gosto da objetividade. A temporada, então, foi dividida em duas partes de 30 capítulos. A primeira parte, que teve como subtítulo “MODO AMAR”, estreou no dia 16 de Abril de 2018 e chegou ao fim no dia 25 de Maio do mesmo ano. Depois de um hiatus de aproximadamente um mês e meio, no qual o Disney Channel reexibiu os primeiros 30 capítulos da temporada, ela retorna sob o subtítulo “TODO PUEDE CAMBIAR” no dia 09 de Julho de 2018. O último capítulo, “Patinamos Por Última Vez”, foi ao ar no dia 17 de Agosto de 2018, contando com a festa de aniversário de 18 anos de Luna Valente.
E então, nos despedimos de “Soy Luna”.
Vamos relembrar?

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