Love, Victor 1x09 – Who the Hell is B?



“Can I turn around now?”
No episódio passado, Victor conheceu a comunidade, a família, a sensação de pertencimento. Nesse episódio, ele está de volta à sua cidade, de volta à sua vida, tendo que lidar com os seus problemas… tendo que lidar com um namoro sem futuro com Mia enquanto tenta lhe contar a verdade, ou com o Benji, que subitamente resolveu ir embora depois do beijo em Willacoochee – mas, sinceramente, essa história do Benji “se sentir culpado” não quer dizer que ELE SENTIU ALGUMA COISA?! De todo modo, esse episódio prepara o caminho para o Season Finale e nos deixa curiosos e apreensivos… não estou mais de “coração quentinho” depois desse episódio. Sofri em vários momentos, por vários personagens, e eu espero, sinceramente, que a Pilar seja uma irmã incrível que vai entender e apoiar o Victor em absolutamente tudo.
Eu não vou aguentar sofrer mais
O momento mais feliz do episódio foi o início – PORQUE O FELIX NÃO CANSA DE SER PERFEITO! Sério, onde a gente consegue um Felix pra gente? Victor está de volta, olhando as fotos de Nova York e sorrindo, e então ele fala com Felix pelo radinho que ele lhe deu no primeiro episódio e diz que “precisa conversar com ele”, e então os dois se sentam na frente do prédio em que moram, e Victor tenta tomar coragem para contar-lhe que é gay… FELIX É A PRIMEIRA PESSOA PARA QUEM ELE CONTA… bem, pelo menos das pessoas ali, próximas a ele, que convivem com ele diariamente. Ele não sabe direito como dizer isso, ele não sabe como o Felix vai reagir, mas o Felix é sempre maravilhoso… Victor vai até o fim, mesmo nervoso, mesmo inseguro, mas ele pede que o Felix se vire, porque não consegue falar se ele estiver olhando para ele.
E o diálogo é simplesmente PERFEITO.

“I don't know how I'm gonna say this, but... I know that if I don't say it now, I'm gonna lose my nerve, so, um... Here it goes. Can you turn around? […] Felix, uh... I... like guys. Like, I'm into them. I thought I might for a while, but I wasn't totally sure, and... I really wanted to make things work with Mia, because... she's awesome. But I, but I can't. Because... I like guys”
“Can I turn around now?”

Felix se pede pra virar, depois de ouvi-lo e então o abraça.
E É O ABRAÇO MAIS LINDO DO MUNDO. Há sinceridade no seu olhar, no seu abraço, em tudo.
A cena é perfeita, emocionante.

“I really don't know the perfect thing to say. But I'm really happy you told me. And this doesn't change anything between us, obviously”
“Actually, as... As far as perfect things to say go, that was pretty good. Felix, don't cry”

<3
E é por essa e por todas as outras que eu digo e repito: O FELIX NÃO MERECE SOFRER. Ele sempre foi tão apaixonado por Lake, mas ela insiste nessa história de “mantê-los em segredo”, e ele vai além do perfeito ao longo desse episódio… ele está no quarto dela quando a mãe aparece, então Lake faz ele se esconder embaixo da cama, e ele presencia uma conversa desconfortável na qual percebemos o quanto a mãe dela faz com que ela se sinta mal. Então, Felix conversa com ela, discorda da mãe dela, é tão perfeito, e a leva para conhecer sua casa, sua “bagunça”, sua vida – porque ele também não é perfeito. “I saw your life. I wanted you to see mine”. Ele é, como sempre, incrível, e a Lake tem que acordar logo para a vida e enxergar a pessoa que ela tem ali, porque ele não merece o que ela está fazendo… ele a convida para o baile novamente, e ela diz que não pode ir, porque “se importa muito com o que as outras pessoas pensam”, o que foi cruel, e então ele termina isso tudo… diz que não pode continuar assim.
E ele está certo.
Self-respect.
Felix sofre ao fazê-lo, mas faz o que é certo.
Victor, por sua vez, precisa conversar com Mia, contar a verdade para ela, mas as coisas acabam nunca saindo como ele planeja – até porque não vai haver um “momento perfeito” para isso. É como o Simon diz em mensagem: não vai ser fácil, mas ele precisa arrancar logo o band-aid e esperar que um dia ela o perdoe. E ele vai à casa dela, pensa em contar, e quando ele está prestes a fazê-lo, o pai dela e a nova namorada aparecem, no pior momento possível, então ele tem que conhecer o pai da namorada, e ainda é envolvido em um drama familiar quando Mia percebe que Veronica está grávida… ela está mal com isso tudo, a situação é complicadíssima, e Victor não sabe o que fazer… ele sente que aquele não é o melhor momento para contar que é gay, mas, ao mesmo tempo, ele não pode ficar preso a isso, a frases como “What would I do without you?”
É tão doloroso, tão difícil.
Por fim, temos a história com Benji, e eu realmente achei que Benji fosse lidar melhor com toda essa história do beijo, mas quando Victor chega para trabalhar, Benji está distante e arrumando as coisas para ir embora: não vai mais trabalhar ali, e quando Victor pergunta se é porque ele o beijou, ele diz que sim, “mais ou menos”. Fiquei triste, fiquei arrasado. Sofri com o Benji dizendo que seu namoro com Derek não é perfeito, mas “não quer perdê-lo” (?), sofri com a carinha do Victor nisso tudo, e sofri com o Benji dizendo que “pensar em vir trabalhar com ele todo dia vai fazê-lo se sentir culpado”. Realmente achei que Benji fosse ser mais maduro, mas não… mas Simon explica para Victor que seus amigos também deixaram de falar com ele quando descobriram, e ele precisa ajudar o Benji a entendê-lo. Para isso, então, Victor escreve uma carta para “B”.
Uma carta que Pilar encontra antes que ele a envie.
E AGORA?!


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